Golpe no Níger: entenda a crise política e o risco de conflito regional – Niger coup: Understanding the political crisis and risk of regional conflict
A crise no Níger depois do golpe de Estado
O golpe militar que derrubou o presidente Mohamed Bazoum em julho mergulhou o Níger, um país de quase 25 milhões de habitantes, em uma grave crise política e tensões regionais crescentes. #Níger
O golpe foi liderado por membros
da guarda presidencial de Bazoum. Após o ocorrido, a Comunidade Econômica dos
Estados da África Ocidental (CEDEAO) emitiu um ultimato e agora ameaça enviar
sua Força em Estado de Alerta - um contingente militar permanente de 3.500
soldados - para restaurar Bazoum no poder.
Enquanto representantes da junta
militar que tomou o poder, como o primeiro-ministro Ali Mahaman Lamine Zeine,
buscam apoio nos países vizinhos, os chefes de defesa da CEDEAO devem se reunir
esta semana em Accra para discutir uma possível intervenção.
Na capital Niamey, grupos
pró-junta como os Voluntários para a Defesa do Níger já mobilizaram milhares de
pessoas contra uma invasão estrangeira. Eles pretendem recrutar dezenas de
milhares de voluntários em todo o país para apoiar as Forças Armadas nigerinas.
Por trás das manobras políticas e
militares, há uma população extremamente vulnerável. De acordo com o Programa
Mundial de Alimentos, mais de 3 milhões de nigerinos enfrentam insegurança
alimentar e 300 mil foram deslocados internamente devido à violência jihadista
que assola o país, especialmente na região sudoeste fronteiriça com Mali e
Burkina Faso.
Diante do risco de escalada do
conflito, a comunidade internacional precisa buscar urgentemente uma solução
pacífica e democrática, que atenda aos interesses do povo nigerino. Evitar uma
guerra civil ou regional parece ser o caminho mais sensato agora.
The crisis in Niger after the
coup d'état
The military coup that overthrew
President Mohamed Bazoum in July has plunged Niger, a country of almost 25
million inhabitants, into a serious political crisis and growing regional
tensions.
The coup was led by members of
Bazoum's presidential guard. After the events, the Economic Community of West
African States (ECOWAS) issued an ultimatum and now threatens to send its
Standby Force - a permanent military contingent of 3,500 soldiers - to restore
Bazoum to power.
While representatives of the
ruling military junta, such as Prime Minister Ali Mahaman Lamine Zeine, seek
support from neighboring countries, ECOWAS defense chiefs are due to meet this
week in Accra to discuss a possible intervention.
In the capital Niamey, pro-junta
groups like the Volunteers for the Defense of Niger have already mobilized
thousands of people against a foreign invasion. They intend to recruit tens of
thousands of volunteers across the country to support the Nigerien Armed Forces.
Behind the political and military
maneuvers, there is an extremely vulnerable population. According to the World
Food Program, more than 3 million Nigeriens face food insecurity and 300,000
have been internally displaced due to jihadist violence plaguing the country,
especially in the southwestern region bordering Mali and Burkina Faso.
Given the risk of escalating conflict, the international community needs to urgently seek a peaceful and democratic solution that meets the interests of the Nigerien people. Avoiding a civil or regional war seems to be the most sensible path right now. #NigerCrisis
La crisis en Níger tras el
golpe de Estado
El golpe militar que derrocó al
presidente Mohamed Bazoum en julio ha sumido a Níger, un país de casi 25
millones de habitantes, en una grave crisis política y crecientes tensiones
regionales.
El golpe fue encabezado por
miembros de la guardia presidencial de Bazoum. Tras los hechos, la Comunidad
Económica de Estados de África Occidental (CEDEAO) emitió un ultimátum y ahora
amenaza con enviar su Fuerza de Reserva -un contingente militar permanente de
3.500 soldados- para restaurar a Bazoum en el poder.
Mientras representantes de la
junta militar gobernante, como el primer ministro Ali Mahaman Lamine Zeine,
buscan apoyo en países vecinos, los jefes de defensa de la CEDEAO deben
reunirse esta semana en Accra para discutir una posible intervención.
En la capital Niamey, grupos pro-junta como los Voluntarios para la Defensa de Níger ya han movilizado a miles de personas contra una invasión extranjera. Pretenden reclutar a decenas de miles de voluntarios en todo el país para apoyar a las Fuerzas Armadas nigerinas. #Geopolítica
Detrás de las maniobras políticas
y militares, hay una población extremadamente vulnerable. Según el Programa
Mundial de Alimentos, más de 3 millones de nigerinos enfrentan inseguridad
alimentaria y 300.000 se han desplazado internamente debido a la violencia
yihadista que asola el país, especialmente en la región suroccidental
fronteriza con Malí y Burkina Faso.
Dado el riesgo de escalada del
conflicto, la comunidad internacional necesita buscar urgentemente una solución
pacífica y democrática que atienda los intereses del pueblo nigerino. Evitar
una guerra civil o regional parece ser el camino más sensato ahora mismo.
La crise au Niger après le
coup d'État
Le coup d'État militaire qui a
renversé le président Mohamed Bazoum en juillet a plongé le Niger, un pays de
près de 25 millions d'habitants, dans une grave crise politique et des tensions
régionales croissantes.
Le coup d'État a été mené par des
membres de la garde présidentielle de Bazoum. Après les événements, la
Communauté économique des États de l'Afrique de l'Ouest (CEDEAO) a émis un
ultimatum et menace maintenant d'envoyer sa Force en attente - un contingent
militaire permanent de 3 500 soldats - pour rétablir Bazoum au pouvoir.
Pendant que des représentants de
la junte militaire au pouvoir, comme le Premier ministre Ali Mahaman Lamine
Zeine, cherchent le soutien des pays voisins, les chefs d'état-major de la
défense de la CEDEAO doivent se réunir cette semaine à Accra pour discuter
d'une éventuelle intervention.
Dans la capitale Niamey, des
groupes pro-junte comme les Volontaires pour la défense du Niger ont déjà
mobilisé des milliers de personnes contre une invasion étrangère. Ils ont
l'intention de recruter des dizaines de milliers de volontaires à travers le
pays pour soutenir les forces armées nigériennes.
Derrière les manœuvres politiques
et militaires, il y a une population extrêmement vulnérable. Selon le Programme
alimentaire mondial, plus de 3 millions de Nigériens sont confrontés à
l'insécurité alimentaire et 300 000 ont été déplacés à l'intérieur du pays en
raison de la violence djihadiste qui sévit dans le pays, surtout dans la région
du sud-ouest frontalière avec le Mali et le Burkina Faso.
Compte tenu du risque d'escalade
du conflit, la communauté internationale doit rechercher d'urgence une solution
pacifique et démocratique qui réponde aux intérêts du peuple nigérien. Éviter
une guerre civile ou régionale semble être la voie la plus sensée pour le
moment.
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