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Retomada econômica da China decepciona após abandono da política de covid zero #CrescimentoChinês

A China não decolou como se esperava. E agora?

Lembra quando, no final de 2022, surgia uma onda de otimismo sobre a retomada da economia chinesa? Após anos de lockdowns draconianos e de uma política de "covid zero" que abalou até as engrenagens mais sólidas, o governo chinês iria finalmente suspender as duras restrições. #ChinaEconomia 

A princípio, setores como turismo, varejo e exportações reagiram com certo fôlego, trazendo esperança de uma recuperação robusta. Mas não demorou para que o entusiasmo inicial desse lugar a uma sensação agridoce em relação ao desempenho chinês.

Os números mais recentes são claros: há uma desaceleração acentuada em curso. Tanto o consumo de bens duráveis quanto os investimentos privados despencaram para uma fração do que já foram.

Em paralelo, cresce entre os chineses a preferência por deixar dinheiro parado no banco. É o temor generalizado de perder patrimônio que leva pessoas físicas e jurídicas à cautela extrema. Até governos locais e investidores estrangeiros - que poderiam injetar recursos e alavancar o crescimento - hesitam.

O quadro é de indicadores que não apenas não retornaram aos níveis pré-pandemia, como estão em trajetória descendente. #EconomiaGlobal

Tudo isso sinaliza que a China lidar com problemas profundos, cujas soluções demandam visão e ação de longo prazo.

E por que tantas ressalvas com a retomada chinesa? Porque o desempenho da segunda maior economia do mundo tem implicações globais. Seu aparato produtivo e cadeias interligadas fazem dela uma engrenagem central no motor da economia mundial.

Cabe monitorar se as recentes medidas do governo chinês para destravar a atividade surtirão o efeito esperado. E se não, os desafios para retomar uma trajetória de crescimento sólida tendem a se avolumar. Ainda mais com uma desconfiança generalizada pairando sobre o gigante asiático. #DesaceleraçãoChinesa

China has not taken off as expected. Now what?

Remember when, at the end of 2022, a wave of optimism emerged about the resumption of the Chinese economy? After years of draconian lockdowns and a "zero covid" policy that shook even the most solid gears, the Chinese government would finally lift the harsh restrictions.

At first, sectors like tourism, retail and exports reacted with some breath, bringing hope for a strong recovery. But it didn't take long for the initial enthusiasm to give way to a bittersweet feeling about Chinese performance.

The latest numbers are clear: there is a sharp slowdown underway. Both durable goods consumption and private investment have plummeted to a fraction of what they once were.

In parallel, there is a growing preference among the Chinese to keep money sitting in the bank. It is the widespread fear of losing equity that leads individuals and legal entities to extreme caution. Even local governments and foreign investors - who could inject resources and leverage growth - hesitate.

The picture is of indicators that not only have not returned to pre-pandemic levels, but are on a downward trajectory.

All of this signals that China is dealing with deep problems, whose solutions require long-term vision and action.

And why so many caveats about the Chinese recovery? Because the performance of the world's second largest economy has global implications. Its production apparatus and interconnected chains make it a central cog in the engine of the world economy.

It remains to be seen whether the Chinese government's recent measures to unlock activity will have the expected effect. And if not, the challenges to resume a path of solid growth tend to increase. Especially with widespread distrust looming over the Asian giant.



China no despegó como se esperaba. ¿Y ahora qué?

¿Recuerdas cuando, a finales de 2022, surgió una ola de optimismo sobre la recuperación de la economía china? Después de años de draconianos confinamientos y de una política de "covid cero" que sacudió incluso los engranajes más sólidos, el gobierno chino finalmente levantaría las duras restricciones.

Al principio, sectores como el turismo, el comercio minorista y las exportaciones reaccionaron con cierto aliento, trayendo esperanzas de una sólida recuperación. Pero no pasó mucho tiempo antes de que el entusiasmo inicial diera paso a una sensación agridulce sobre el desempeño chino.

Los números más recientes son claros: hay una fuerte desaceleración en marcha. Tanto el consumo de bienes duraderos como la inversión privada se han desplomado a una fracción de lo que alguna vez fueron.

En paralelo, crece entre los chinos la preferencia por dejar el dinero quieto en el banco. Es el temor generalizado a perder patrimonio lo que lleva a personas físicas y jurídicas a la extrema cautela. Incluso los gobiernos locales y los inversores extranjeros, que podrían inyectar recursos y apalancar el crecimiento, dudan.

El panorama es de indicadores que no solo no han vuelto a los niveles prepandémicos, sino que están en una trayectoria descendente.

Todo esto señala que China está lidiando con problemas profundos, cuyas soluciones requieren visión y acción a largo plazo.

¿Y por qué tantas salvedades sobre la recuperación china? Porque el desempeño de la segunda mayor economía del mundo tiene implicaciones globales. Su aparato productivo y cadenas interconectadas la convierten en un engranaje central en el motor de la economía mundial.

Queda por ver si las recientes medidas del gobierno chino para destrabar la actividad tendrán el efecto esperado. Y si no, los desafíos para retomar una trayectoria de sólido crecimiento tienden a aumentar. Sobre todo con una desconfianza generalizada acechando al gigante asiático.


La Chine n'a pas décollé comme prévu. Et maintenant?

Vous vous souvenez quand, à la fin de 2022, une vague d'optimisme a émergé quant à la reprise de l'économie chinoise ? Après des années de confinements draconiens et d'une politique "zéro covid" qui a ébranlé même les rouages les plus solides, le gouvernement chinois allait enfin lever les lourdes restrictions.

Dans un premier temps, des secteurs comme le tourisme, la vente au détail et les exportations ont réagi avec un certain souffle, suscitant l'espoir d'une reprise vigoureuse. Mais il n'a pas fallu longtemps pour que l'enthousiasme initial laisse place à un sentiment aigre-doux quant aux performances chinoises.

Les derniers chiffres sont clairs : un fort ralentissement est en cours. La consommation de biens durables et l'investissement privé se sont effondrés à une fraction de ce qu'ils étaient.

Parallèlement, la préférence des Chinois pour laisser de l'argent sur leur compte en banque se renforce. C'est la crainte généralisée de perdre son patrimoine qui conduit les particuliers et les personnes morales à une extrême prudence. Même les gouvernements locaux et les investisseurs étrangers - qui pourraient injecter des ressources et stimuler la croissance - hésitent.

Le tableau est celui d'indicateurs qui non seulement ne sont pas revenus aux niveaux d'avant la pandémie, mais sont sur une trajectoire descendante.

Tout cela indique que la Chine est confrontée à des problèmes profonds, dont les solutions nécessitent une vision et une action à long terme.

Et pourquoi tant de réserves sur la reprise chinoise ? Parce que la performance de la deuxième plus grande économie du monde a des implications mondiales. Son appareil de production et ses chaînes interconnectées en font un rouage essentiel du moteur de l'économie mondiale.

Reste à savoir si les récentes mesures prises par le gouvernement chinois pour débloquer l'activité auront l'effet escompté. Et sinon, les défis pour retrouver une trajectoire de croissance solide ont tendance à s'accumuler. Surtout avec une méfiance généralisée planant sur le géant asiatique.


 #DesafiosEconômicos #CrescimentoChinês #EconomiaGlobal #ImpactoMundial #RetomadaEconômica #DesafiosLongoPrazo #CautelaFinanceira #ImplicaçõesGlobais

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