Questões Comentadas de História CACD - Traduzidas em 4 idioma - Português, Inglês, Espanhol e Francês
Questão 23 – Lista 119
Na virada para o século XIX, o Sacro Império Romano
Germânico era uma região decrépita, “formado por centenas de insignificantes
principados, cidades livres e estados eclesiásticos e aristocráticos {...}.
Voltaire sarcasticamente comentou que ele não era nem santo, nem romano, e
certamente não era grande coisa como Império”. Sua sobrevivência, mais
simbólica do que prática, se encontrava em uma situação frágil; Napoleão - o
“espírito do mundo a cavalo” nas palavras de Hegel - conquistara cada vez mais
vitórias em várias frentes de batalha, tanto na Europa quanto nas colônias,
quase sempre de forma esmagadora, agregando um número crescente de aliados
políticos e militares. Em 1806, o Kaiser alemão, Francisco II, abdicara de seu
posto como imperador, dissolvendo assim a débil e imaginária unidade existente
entre os diferentes Estados germânicos. Do fim do Império até o surgimento da
Alemanha moderna não levaria um século. Quanto ao tema
das Unificações tardias na Europa oitocentista, julgue como certa ou errada a
alternativa seguinte:
( ) Entre 1848 e
1849, uma assembleia constituinte se reuniu para discutir a unificação alemã. A
coroa da nova Alemanha foi oferecida ao rei da Prússia, que a recusou, em um
contexto de embate entre forças políticas que defendiam diferentes projetos
para o “espólio” do outrora Império Romano Germânico.
Gabarito da Questão 23 – Lista 119
A primeira metade do século XIX assistiu a um embate as
forças liberais que queriam uma Alemanha federal unida sob uma constituição
democrática, e as forças do conservadorismo, que desejavam mantê-la como um
conjunto de fracos Estados independentes. Em 1848, Frederico Guilherme IV
concordou em convocar uma Assembleia Nacional e outorgar uma constituição. Mas
quando o Parlamento de Frankfurt lhe ofereceu a coroa de uma Alemanha
unificada, Frederico Guilherme a recusou, sob o argumento de que assembleias
revolucionárias não estariam habilitadas a conceder títulos de realeza. A
Prússia aprovou uma constituição semidemocrática, mas o poder das classes
proprietárias de terras, os Junkers, permaneceu inalterado. Certo!!!
Question 23 - List 119
At the turn of the 19th century, the Holy Roman Empire was a
decrepit region, "formed by hundreds of insignificant principalities, free
cities and ecclesiastical and aristocratic states {...}. Voltaire sarcastically
commented that it was neither holy, nor Roman, and certainly not much of an
Empire". Its survival, more symbolic than practical, was in a fragile
situation; Napoleon - the "spirit of the world on horseback" in
Hegel's words - had conquered more and more victories on various battlefronts,
both in Europe and in the colonies, almost always overwhelmingly, attracting a
growing number of political and military allies. In 1806, the German Kaiser,
Francis II, abdicated his post as emperor, thus dissolving the weak and
imaginary unity existing between the different German states. It would take
less than a century from the end of the Empire to the emergence of modern
Germany. Regarding the topic of late unifications in nineteenth-century Europe,
judge the following alternative as right or wrong:
( ) Between 1848 and 1849, a constitutional assembly met to
discuss German unification. The crown of the new Germany was offered to the
king of Prussia, who refused it, in a context of confrontation between
political forces defending different projects for the "spoils" of the
erstwhile Holy Roman Empire.
Answer key for Question 23 - List 119
The first half of the 19th century saw a clash between
liberal forces who wanted a federally united Germany under a democratic
constitution, and conservative forces who wished to keep it as a group of weak
independent states. In 1848, Frederick William IV agreed to convene a National
Assembly and grant a constitution. But when the Frankfurt Parliament offered
him the crown of a unified Germany, Frederick William refused it, on the
grounds that revolutionary assemblies would not be qualified to confer royal
titles. Prussia approved a semi-democratic constitution, but the power of the
landed gentry, the Junkers, remained unchanged. Right!!!
Pregunta 23 - Lista 119
A la vuelta del siglo XIX, el Sacro Imperio Romano Germánico
era una región decrépita, "formada por cientos de insignificantes
principados, ciudades libres y estados eclesiásticos y aristocráticos {...}.
Voltaire sarcásticamente comentó que no era ni sagrado, ni romano, y
ciertamente no era gran cosa como Imperio". Su supervivencia, más
simbólica que práctica, se encontraba en una situación frágil; Napoleón - el
"espíritu del mundo a caballo" en palabras de Hegel - había
conquistado cada vez más victorias en varios frentes de batalla, tanto en
Europa como en las colonias, casi siempre de forma aplastante, atrayendo un
número creciente de aliados políticos y militares. En 1806, el Kaiser alemán,
Francisco II, abdicó de su puesto como emperador, disolviendo así la débil y
imaginaria unidad existente entre los diferentes Estados germánicos. Del fin
del Imperio hasta el surgimiento de la Alemania moderna no pasaría un siglo. En
cuanto al tema de las Unificaciones tardías en la Europa del ochocientos,
juzgue como cierta o errónea la siguiente alternativa:
( ) Entre 1848 y 1849, una asamblea constituyente se reunió
para discutir la unificación alemana. Se ofreció la corona de la nueva Alemania
al rey de Prusia, quien la rechazó, en un contexto de enfrentamiento entre fuerzas
políticas que defendían diferentes proyectos para el "botín" del
otrora Imperio Romano Germánico.
Clave de respuestas para la Pregunta 23 – Lista 119
La primera mitad del siglo XIX presenció un enfrentamiento
entre las fuerzas liberales que querían una Alemania federal unida bajo una
constitución democrática, y las fuerzas del conservadurismo, que deseaban
mantenerla como un conjunto de débiles estados independientes. En 1848,
Federico Guillermo IV aceptó convocar una Asamblea Nacional y otorgar una
constitución. Pero cuando el Parlamento de Frankfurt le ofreció la corona de
una Alemania unificada, Federico Guillermo la rechazó, bajo el argumento de que
las asambleas revolucionarias no estarían habilitadas para conceder títulos
reales. Prusia aprobó una constitución semidemocrática, pero el poder de los
terratenientes, los Junkers, permaneció inalterado. ¡Cierto!
Question 23 - Liste 119
Au tournant du XIXe siècle, le Saint Empire romain
germanique était une région décrépite, "formée par des centaines de
principautés, villes libres et états ecclésiastiques et aristocratiques
insignifiants {...}. Voltaire a sarcastiquement commenté qu'il n'était ni
saint, ni romain, et certainement pas grand-chose comme Empire". Sa
survie, plus symbolique que pratique, était dans une situation fragile ; Napoléon
- "l'esprit du monde à cheval" selon les mots de Hegel - avait
conquis de plus en plus de victoires sur divers fronts de bataille, tant en
Europe que dans les colonies, presque toujours de manière écrasante, attirant
un nombre croissant d'alliés politiques et militaires. En 1806, le Kaiser
allemand, François II, avait abdiqué son poste d'empereur, dissout ainsi
l'unité faible et imaginaire existant entre les différents États germaniques.
Il faudrait moins d'un siècle entre la fin de l'Empire et l'émergence de l'Allemagne
moderne. Concernant le thème des unifications tardives dans l'Europe du XIXe
siècle, jugez l'alternative suivante comme juste ou fausse :
( ) Entre 1848 et 1849, une assemblée constituante s'est
réunie pour discuter de l'unification allemande. La couronne de la nouvelle
Allemagne a été offerte au roi de Prusse, qui l'a refusée, dans un contexte de
confrontation entre des forces politiques défendant différents projets pour les
"dépouilles" de l'ancien Saint Empire romain germanique.
Corrigé de la Question 23 – Liste 119
La première moitié du XIXe siècle a été témoin d'un
affrontement entre les forces libérales qui voulaient une Allemagne fédérale
unie sous une constitution démocratique, et les forces conservatrices qui
souhaitaient la maintenir comme un ensemble d'états faibles indépendants. En
1848, Frédéric-Guillaume IV accepta de convoquer une Assemblée nationale et
d'accorder une constitution. Mais quand le Parlement de Francfort lui offrit la
couronne d'une Allemagne unifiée, Frédéric-Guillaume la refusa, au motif que
les assemblées révolutionnaires ne seraient pas habilitées à conférer des
titres royaux. La Prusse approuva une constitution semi-démocratique, mais le
pouvoir des propriétaires terriens, les Junkers, resta inchangé. Vrai !
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