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Americanos Emigram para a Europa - Americans Emigrate to Europe - Traduzidos para Português, Inglês, Espanhol e Francês

 


Historicamente, retratado na própria literatura, o que os europeus invejavam nos Estados Unidos era a Liberdade. Ao que parece, nos últimos anos, alguns americanos começam a invejar a Europa. Se a América do Norte e o sonho americano de liberdade atraia europeus para a América, parece que estamos assistindo uma suave mudança no sentido migratório.

Quando falamos de migração, sempre somos levado a analisar os fatores de repulsão e os fatores de atração. Ao que parece, aqui temos uma conjunção dos dois fatores, resta saber qual dos dois tem atuação mais intensa, mais peso na decisão do americano por imigrar para o velho mundo. Entre 2013 e 2022, a Holanda teve um crescimento de 8500 novos americanos residentes no país, saiu de 15500 residentes para 24000. Portugal, simplesmente triplicou o número de americanos residentes no mesmo período, enquanto a Espanha saiu de 20 mil para 34 mil.  O Que há na Europa que está atraindo membros da classe média americana?

A inveja dos americanos pela Europa vem crescendo. Lá as pessoas desfrutam de generosas redes de proteção social, cobrindo saúde, aposentadoria e outros benefícios, além de trabalharem menos horas e terem mais tempo livre. Não surpreende que um número crescente de americanos esteja fazendo as malas e cruzando o Atlântico em busca de uma melhor qualidade de vida.

As estatísticas mostram que a emigração de americanos para países como Espanha e Portugal disparou nos últimos anos. Na  França e nações nórdicas, o aumento tem sido mais modesto, mas constante.

Pesquisas de opinião também revelam que mais americanos do que nunca dizem querer deixar os Estados Unidos. É claro que nem todos que ameaçam partir realmente o fazem. Mas analistas apontam que muitos dos que estão indo embora se sentem desiludidos com o rumo do país, seja pela política ou violência.

A pandemia de Covid-19 foi um acelerador deste processo, ao normalizar o trabalho remoto e viabilizar morar no exterior. Além disso, governos europeus estão oferecendo condições especiais para atrair americanos, desde impostos reduzidos até vistos para freelancers e aposentados.

Amanda Klekowski von Koppenfels, respeitada especialista em diáspora americana da Universidade de Kent, no Reino Unido, observa que houve uma mudança na mentalidade dos cidadãos dos EUA. Se antes podia parecer esquisito trocar a terra natal por qualquer outro lugar, hoje muitos enxergam as vantagens da Europa em qualidade de vida, segurança e bem-estar social.

Em resumo, os americanos ainda são mais ricos em poder aquisitivo, mas vão ao Velho Continente em busca de coisas que o dinheiro não compra: segurança, tranquilidade e um equilíbrio mais saudável entre vida pessoal e trabalho. É essa liberdade, em seu sentido mais amplo, que agora invejam nos europeus.

Ficamos por aqui, espero que  tenha sido útil para você. Deixe seu comentário e se ainda não for inscrito, inscreva-se no canal e ative o sininho.

Um grande abraço do professor Arão Alves.

 

Historically portrayed in literature itself, what Europeans envied in the United States was Freedom. Apparently, in recent years, some Americans are beginning to envy Europe. If North America and the American dream of freedom attracted Europeans to America, it seems we are witnessing a gentle change in the migratory direction.

When we talk about migration, we are always led to analyze the push factors and the pull factors. Apparently, here we have a conjunction of the two factors, it remains to be seen which of the two has more intense action, more weight in the American's decision to immigrate to the old world. Between 2013 and 2022, the Netherlands had a growth of 8,500 new American residents in the country, from 15,500 residents to 24,000. Portugal simply tripled the number of American residents in the same period, while Spain went from 20 thousand to 34 thousand. What is in Europe that is attracting members of the American middle class?

The envy of Americans for Europe has been growing. There people enjoy generous social safety nets, covering health, retirement and other benefits, in addition to working fewer hours and having more free time. It is no wonder that a growing number of Americans are packing their bags and crossing the Atlantic in search of a better quality of life.

Statistics show that emigration of Americans to countries like Spain and Portugal has skyrocketed in recent years. In France and Nordic nations, the increase has been more modest but steady.

Opinion polls also reveal that more Americans than ever say they want to leave the United States. Of course, not all who threaten to leave actually do so. But analysts point out that many of those who are leaving feel disappointed with the direction of the country, whether due to politics or violence.

The Covid-19 pandemic was an accelerator of this process, by normalizing remote work and making it feasible to live abroad. In addition, European governments are offering special conditions to attract Americans, from reduced taxes to visas for freelancers and retirees.

Amanda Klekowski von Koppenfels, a respected expert on the American diaspora at the University of Kent, UK, notes that there has been a change in the mentality of US citizens. If before it could seem weird to swap the homeland for anywhere else, today many see the advantages of Europe in quality of life, safety and social welfare.

In short, Americans are still richer in purchasing power, but they go to the Old Continent in search of things that money can't buy: safety, tranquility and a healthier balance between personal life and work. It is this freedom, in its broadest sense, that they now envy in Europeans.

We'll stop here, I hope this has been useful for you. Leave your comment and if you haven't subscribed yet, subscribe to the channel and activate the little bell. A big hug from Professor Arão Alves.

 

 

Históricamente retratada en la propia literatura, lo que los europeos envidiaban de Estados Unidos era la Libertad. Al parecer, en los últimos años, algunos estadounidenses están comenzando a envidiar a Europa. Si Norteamérica y el sueño americano de libertad atrajeron a los europeos a América, parece que estamos presenciando un suave cambio en la dirección migratoria.

Cuando hablamos de migración, siempre nos vemos obligados a analizar los factores de expulsión y los factores de atracción. Al parecer, aquí tenemos una conjunción de los dos factores, queda por ver cuál de los dos tiene una acción más intensa, más peso en la decisión del estadounidense de emigrar al viejo mundo. Entre 2013 y 2022, los Países Bajos tuvo un crecimiento de 8.500 nuevos residentes estadounidenses en el país, pasando de 15.500 residentes a 24.000. Portugal simplemente triplicó el número de residentes estadounidenses en el mismo período, mientras que España pasó de 20 mil a 34 mil. ¿Qué hay en Europa que está atrayendo a miembros de la clase media estadounidense?

La envidia de los estadounidenses hacia Europa ha ido en aumento. Allí la gente disfruta de generosas redes de protección social, que cubren la salud, la jubilación y otros beneficios, además de trabajar menos horas y tener más tiempo libre. No es de extrañar que un número creciente de estadounidenses esté haciendo las maletas y cruzando el Atlántico en busca de una mejor calidad de vida.

Las estadísticas muestran que la emigración de estadounidenses a países como España y Portugal se ha disparado en los últimos años. En Francia y las naciones nórdicas, el aumento ha sido más modesto pero constante.

Las encuestas de opinión también revelan que más estadounidenses que nunca dicen querer abandonar Estados Unidos. Por supuesto, no todos los que amenazan con irse realmente lo hacen. Pero los analistas señalan que muchos de los que se van se sienten decepcionados con la dirección del país, ya sea por la política o la violencia.

La pandemia de Covid-19 aceleró este proceso al normalizar el trabajo remoto y hacer viable vivir en el extranjero. Además, los gobiernos europeos están ofreciendo condiciones especiales para atraer a los estadounidenses, desde impuestos reducidos hasta visas para freelancers y jubilados.

Amanda Klekowski von Koppenfels, respetada experta en la diáspora estadounidense de la Universidad de Kent, en el Reino Unido, señala que ha habido un cambio en la mentalidad de los ciudadanos estadounidenses. Si antes podía parecer extraño cambiar la tierra natal por cualquier otro lugar, hoy muchos ven las ventajas de Europa en calidad de vida, seguridad y bienestar social.

En resumen, los estadounidenses siguen siendo más ricos en poder adquisitivo, pero acuden al Viejo Continente en busca de cosas que el dinero no puede comprar: seguridad, tranquilidad y un equilibrio más saludable entre la vida personal y el trabajo. Es esta libertad, en su sentido más amplio, la que ahora envidian de los europeos.

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Historiquement dépeinte dans la littérature elle-même, ce que les Européens enviaient aux États-Unis était la liberté. Apparemment, ces dernières années, certains Américains commencent à envier l'Europe. Si l'Amérique du Nord et le rêve américain de liberté attiraient les Européens en Amérique, il semble que nous assistions à un doux changement dans la direction migratoire.

Lorsque nous parlons de migration, nous sommes toujours amenés à analyser les facteurs d'expulsion et les facteurs d'attraction. Apparemment, nous avons ici une conjonction des deux facteurs, reste à savoir lequel des deux a l'action la plus intense, le plus de poids dans la décision de l'Américain d'émigrer dans l'ancien monde. Entre 2013 et 2022, les Pays-Bas ont connu une croissance de 8 500 nouveaux résidents américains dans le pays, passant de 15 500 résidents à 24 000. Le Portugal a tout simplement triplé le nombre de résidents américains pendant la même période, tandis que l'Espagne est passée de 20 000 à 34 000. Qu'y a-t-il en Europe qui attire les membres de la classe moyenne américaine ?

L'envie des Américains pour l'Europe n'a cessé de croître. Là, les gens bénéficient de généreux filets de sécurité sociale, couvrant la santé, la retraite et d'autres avantages, en plus de travailler moins d'heures et d'avoir plus de temps libre. Il n'est pas étonnant qu'un nombre croissant d'Américains fassent leurs valises et traversent l'Atlantique à la recherche d'une meilleure qualité de vie.

Les statistiques montrent que l'émigration d'Américains vers des pays comme l'Espagne et le Portugal a explosé ces dernières années. En France et dans les pays nordiques, l'augmentation a été plus modeste mais constante.

Les sondages d'opinion révèlent également que plus d'Américains que jamais disent vouloir quitter les États-Unis. Bien sûr, tous ceux qui menacent de partir ne le font pas vraiment. Mais les analystes soulignent que beaucoup de ceux qui partent sont déçus par l'orientation du pays, que ce soit à cause de la politique ou de la violence.

La pandémie de Covid-19 a accéléré ce processus en normalisant le télétravail et en rendant possible de vivre à l'étranger. De plus, les gouvernements européens offrent des conditions spéciales pour attirer les Américains, allant de la réduction des impôts aux visas pour les freelances et les retraités.

Amanda Klekowski von Koppenfels, éminente spécialiste de la diaspora américaine à l'Université du Kent, au Royaume-Uni, note qu'il y a eu un changement dans la mentalité des citoyens américains. Si auparavant, il pouvait sembler bizarre de troquer sa patrie pour un autre endroit, aujourd'hui, beaucoup voient les avantages de l'Europe en termes de qualité de vie, de sécurité et de protection sociale.

En résumé, les Américains sont encore plus riches en pouvoir d'achat, mais ils se rendent sur le vieux continent à la recherche de choses que l'argent ne peut pas acheter : sécurité, tranquillité et équilibre plus sain entre vie privée et travail. C'est cette liberté, au sens large, que les Américains envient maintenant aux Européens.

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