1. Durante o período de isolamento social, diversos
museus colocaram à disposição do público visitas on-line a seus acervos. A
imagem e o texto abaixo fazem parte deste contexto.
NATIONAL WOMEN’S HISTORY MUSEUM
a) Que ato levou a mulher da imagem a ter
reconhecimento mundial? Cite uma consequência histórica desse acontecimento.
b) Qual é a função de um museu? Explique por
que essa foto está presente no referido museu.
2. Leia o texto a seguir.
www.socioambiental.org
O relato acima é de Davi Kopenawa,
importante liderança e porta-voz dos Yanomami, que se engajou em uma luta em
defesa da floresta e de seus habitantes originários contra as práticas
exploratórias das mineradoras e madeireiras na floresta Amazônica.
3. Considere os trechos da entrevista concedida pelo pesquisador indígena Daniel Munduruku
a) Conforme o texto, cite e explique duas formas de violência simbólica contra a população indígena no Brasil.
b) Explique de que maneira o conceito de
violência simbólica estaria relacionado ao conceito de etnocentrismo.
4.
Considere a
passagem a seguir:
Por que, segundo Darcy Ribeiro, a violência foi um componente essencial na formação daquilo que ele próprio denominou de “empresa Brasil”?
Gabarito:
a) O ato de ter se recusado a oferecer seu
assento para um homem branco em um ônibus. Esse ato marcou a construção de um
movimento mais amplo nos Estados Unidos de luta pelos direitos civis da
população negra.
b) Sociologicamente, podemos afirmar que o
museu é um lugar de construção da memória e da identidade cultural de um povo.
Essa foto está presente em um museu que valoriza o protagonismo social das
mulheres ao longo da história, por isso essa foto é tão representativa para
questionar uma identidade machista e racista de sociedade.
[Resposta do
ponto de vista da disciplina de Inglês]
a) A mulher da foto
recusou-se a ceder o seu assento na parte designada para negros a um homem
branco. Em consequência de tal atitude, ela foi presa imediatamente.
b)
A foto retrata um ato desafiador em 1955.
Para além dos estereótipos citados, o texto motivador com trechos da
entrevista concedida pelo pesquisador indígena Daniel Munduruku, considera como
violência simbólica aspectos relacionados aos diversos tipos de preconceito
sofridos por esses povos (no caso do texto, o tipo abordado é o preconceito
linguístico), à crença de que todas as etnias indígenas no Brasil falam o mesmo
idioma, desconsiderando e negligenciando assim, a diversidade linguística
destes grupos étnicos. Além disso, o texto retrata a crença de que todos os
indígenas utilizam somente as ocas como habitação, impondo uma cultura sem
considerar as peculiaridades da própria cultura indígena, sua diversidade, seus
hábitos, sua linguagem e suas crenças. Pode-se destacar também, a comemoração
do “Dia do Índio” sem conhecer sua cultura ou preservá-la.
b) A violência pode se manifestar de
diversas formas. Dentre as “faces” que a violência pode se apresentar
destaca-se a violência simbólica, que é um tipo que se apresenta de maneira
mais sutil, nem sempre perceptível e facilmente identificada. O sociólogo
francês Pierre Bourdieu analisou como os aspectos simbólicos determinam as
práticas sociais e como as hierarquias são mantidas ao longo do tempo. A partir
disso, cunhou o conceito de Violência Simbólica, que envolve o poder que
consiga impor significados e a impô-los como legítimos quando esconde as
relações de força. Na obra O poder simbólico, Bourdieu ressalta a importância
de que, para que a dominação simbólica funcione, é necessário que os dominados
tenham incorporado as estruturas ligadas à submissão e ao consentimento.
O Etnocentrismo ocorre quando uma etnia coloca seus valores, suas
crenças, sua visão de mundo e seus sentimentos como centrais e superiores. É
como se fosse uma cegueira para considerar e respeitar as diversidades que os
grupos podem apresentar. Tanto o Etnocentrismo, quanto a violência simbólica,
refere-se à imposição de “modelos” considerados como corretos e que, pertencem
à classe hegemônica da sociedade.
A relação que pode ser
estabelecida entre os dois termos é de considerar o Etnocentrismo como um dos
possíveis fundamentos da referida violência, pois o dominado reconhece, comporta
e legitima elementos simbólicos que a geram. Dessa forma, gera essa percepção
no próprio dominado de que ele representa elementos que o desqualificam,
buscando impor essa visão etnocêntrica como legítima e arraigada.
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