1. Human beings are relentlessly capable of reflecting on themselves. We might do something out of habit, but then we can begin to reflect on the habit. We can habitually think things, and then reflect on what we are thinking. We can ask ourselves (or sometimes we get asked by other people) whether we know what we are talking about. To answer that we need to reflect on our own positions, our own understanding of what we are saying, our own sources of authority. Cosmologists have to pause from solving mathematical equations with the letter t in them, and ask what is meant, for instance, by the flow of time or the direction of time or the beginning of time. But at that point, whether they recognize it or not, they become philosophers.
a) do estudo da relevância das
sensações.
b) da identificação de regras
da argumentação.
c) da avaliação da moralidade
dos indivíduos.
d) da análise de formas de
governo.
e) do questionamento das bases
do conhecimento.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o trecho de um ensaio de Michel de
Montaigne (1533-1592).
Em toda a Antiguidade é difícil escolher uma dúzia de homens que tenham ordenado sua vida num projeto definido e seguro, que é o principal objetivo da sabedoria. Pois para resumi-la por inteiro numa só palavra e abranger em uma só todas as regras de nossa vida, “a sabedoria”, diz um antigo, “é sempre querer a mesma coisa, é sempre não querer a mesma coisa”, “eu não me dignaria”, diz ele, “a acrescentar ‘contanto que a tua vontade esteja certa’, pois se não está certa, é impossível que sempre seja uma só e a mesma.” Na verdade, aprendi outrora que o vício é apenas o desregramento e a falta de moderação; e, por conseguinte, é impossível o imaginarmos constante. É uma frase de Demóstenes, dizem, que “o começo de toda virtude são a reflexão e a deliberação, e seu fim e sua perfeição, a constância”. Se, guiados pela reflexão, pegássemos certa via, pegaríamos a mais bela, mas ninguém pensa antes de agir: “O que ele pediu, desdenha; exige o que acaba de abandonar; agita-se e sua vida não se dobra a nenhuma ordem.”(Michel de Montaigne. Os ensaios: uma seleção, 2010. Adaptado.)
a) pela volubilidade.
b) pela arrogância.
c) pelo egoísmo.
d) pela dissimulação.
e) pela obstinação.
3. Os homens supõem comumente que todas as coisas da natureza agem, como eles mesmos, em consideração de um fim, e até chegam a ter por certo que o próprio Deus dirige todas as coisas para determinado fim, pois dizem que Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que lhe prestasse culto. (ESPINOSA, B. Ética. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro I. Apêndice. p. 117. Coleção Os Pensadores.)
Nesta passagem, Espinosa:
a) critica os homens por
orientarem suas ações em consideração de um fim.
b) defende que a natureza foi
criada tendo-se em vista fins desconhecidos pelos homens e conhecidos apenas
por Deus.
c) descreve o modo de pensar
que impede os homens de produzirem uma explicação adequada dos eventos
naturais.
d) explica por que se deve
buscar conhecer os fins em vista dos quais todas as coisas foram criadas por
Deus.
e) oferece as razões pelas
quais é impossível separar a ciência da religião.
4. As afirmações a seguir são de Hylas e foram todas
retiradas do Diálogo entre Hylas e Philonous, de George Berkeley. Qual delas
mostra que Hylas finalmente admitiu o idealismo defendido por seu interlocutor,
Philonous?
(BERKELEY,
George. Três diálogos entre Hylas e Philonous. Curitiba: UFPR. SCHLA,
2012, p. 29, 73, 37, 63 e 51, respectivamente.)
a) “Existir é uma coisa, ser
percebido é outra.”
b) “Tudo que posso fazer é
formar ideias na minha própria mente. [...] E isso está longe de ser prova de
que posso concebê-las existindo fora das mentes de todos os espíritos.”
c) “O calor e o frio são
apenas sensações que existem em nossas mentes. Entretanto, ainda restam
qualidades suficientes para assegurar a realidade das coisas externas.”
d) “Cores, sons, sabores,
resumindo, tudo aquilo denominado qualidades secundárias, certamente não
existem fora da mente. Mas ao admiti-lo, não significa que eu rejeite qualquer
coisa da realidade da matéria ou dos objetos externos.”
e) “Considero uma grande
omissão o fato de não ter distinguido suficientemente objeto e sensação. Embora
a sensação não possa existir sem a mente, disso não se segue que o objeto não
possa.”
5. Também conhecidas como Organizações
Intergovernamentais, essas instituições são criadas por países (Estados
soberanos), regidas por tratados, que buscam por meio da cooperação a melhoria
das condições econômicas, políticas e sociais dos associados. Buscam soluções
em comum para resolver conflitos de interesses entre os Estados membros. A
Organização das Nações Unidas (ONU), fundada em 1945, é a maior organização
internacional do mundo. Tem como objetivos principais a manutenção da paz
mundial, o respeito aos direitos humanos e o progresso social da humanidade.
A organização política intergovernamental mencionada no excerto assemelha-se à concepção de Estado da abordagem contratualista de Hobbes, caracterizada pelo dever do soberano de
a) proteger a vida humana.
b) garantir o direito natural.
c) superar a desigualdade
social.
d) ampliar a liberdade
individual.
e) assegurar a propriedade
privada.
6. Pintar um rosto como “objeto” não é despojá-lo do que “traz pensado”. “Acho que o pintor o interpreta”, diz Cézanne, “o pintor não é imbecil”. Mas esta interpretação não deve ser pensada separadamente da visão. “[Ao] pintar todos os pequenos azuis e todos os pequenos marrons, [ele faz] olhar como ele olha ... Ao diabo se duvidarem como, casando um verde matizado com um vermelho, entristece-se uma boca ou faz-se sorrir uma face”. (MERLEAU-PONTY, Maurice. A dúvida de Cézanne. São Paulo: Abril Cultural, 1975. p. 118. Coleção Os Pensadores.)
De acordo com essa passagem e com o ensaio de que foi retirada, é correto afirmar que cabe ao pintor:
a) reproduzir os objetos tais
como realmente são.
b) refletir na pintura seu
estado psicológico.
c) usar arbitrariamente as
cores com as quais compõe os objetos.
d) representar os objetos
segundo regras estabelecidas de composição.
e) reproduzir os objetos tal
como os vê.
7. De que se trata essa biopolítica, esse biopoder? A nova tecnologia do poder que se instala se dirige à multiplicidade dos homens, não na medida em que eles se resumem em corpos, mas na medida em que ela forma, ao contrário, uma massa global, afetada por processos de conjunto que são próprios da vida, que são processos como o nascimento, a morte, a produção, a doença etc. É com o nascimento da biopolítica que se lança mão da medição estatística desses fenômenos para fins de regulamentação e de intervenção. Um novo tipo de poder que consiste em fazer viver e em deixar morrer. (Adaptado de FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010, p. 204.)
Como tecnologia de poder, a biopolítica se inscreve no corpo
a) do indivíduo como problema
existencial.
b) da família como problema
reprodutivo.
c) da escola como problema
disciplinar.
d) da população como problema
político.
8. Leia o trecho da canção “O resto do mundo”, de Gabriel O Pensador.
Eu tô com fome tenho que me alimentar
Eu posso não ter nome, mas o estômago tá lá
Por isso eu tenho que ser cara de pau
Ou eu peço dinheiro ou fico aqui passando
mal
Tenho que me rebaixar a esse ponto porque a
necessidade é maior do que a moral.
(Gabriel O Pensador, 2000.)
No trecho, a fome tem como consequência ética a
a) anulação da subjetividade.
b) desobediência ao código
civil.
c) afirmação dos princípios
morais.
d) proibição do convívio em
sociedade.
e) superação da invisibilidade
social.
Gabarito:
[E]
A alternativa correta é a [E], pois, o texto
explicita a atitude filosófica a partir do questionamento das bases do
conhecimento. O autor defende que os seres humanos possuem a capacidade de
refletir sobre o mundo à sua volta, sobre as bases do conhecimento e de pensar
sobre o mundo à sua volta, além da capacidade de pensarem por si mesmo. O
questionamento das bases do conhecimento é algo que caracteriza os seres
humanos e que permite questionar e expandir o próprio conhecimento. Dessa
forma, a alternativa correta é [E].
[Resposta do ponto de vista da disciplina de
Inglês]
O texto retrata sobre a
capacidade de reflexão dos seres humanos, dos questionamentos das bases do
conhecimento. Um exemplo disso, é o trecho “To answer that we need to reflect
on our own positions, our own understanding of what we are saying, our own
sources of authority.”, que explica que precisamos refletir sobre nossas
próprias posições, nossa própria compreensão do que estamos dizendo, nossas
próprias fontes de autoridade, confirmando a alternativa de e letra [E].
[A]
No trecho, vemos
Montaigne definindo as ações humanas como inconstantes: ele diz crer mais na
inconstância do homem do que em qualquer outra coisa. Assim, as ações humanas
caracterizam-se pela volubilidade.
A
alternativa correta é a [A], pois, o trecho de Montaigne aponta e defende para
a inconstância dos seres humanos e suas ações. Segundo o filósofo, as ideias de
segurança, constância e solidez são interpretações, até mesmo distorcidas, de
um caráter universal escolhido e idealizado. Para Montaigne, as ações humanas
são inconstantes, sendo o oposto das ideias defendidas pela opinião dos autores
que as acreditam como ordenadas, constantes e sólidas. O pensador, dessa forma,
defende a ideia de que os seres humanos e suas ações são inconstantes. Desse
modo, a alternativa que responde corretamente como as ações humanas estão
caracterizadas, segundo o filósofo citado, é a alternativa [A].
[C]
[B]
[A]
[E]
[D]
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