A China é hoje uma verdadeira locomotiva da economia mundial. O gigante asiático já não é assim chamado pelas suas dimensões territoriais. Identifique e analise a importância do líder Deng Xiaoping no assertivo desenvolvimento econômico chinês, verificado nas últimas décadas.
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Gabarito Comentado
Deng Xiaoping mudou o curso da
história da China ao implementar as Quatro Grandes Modernizações, trazendo o
desenvolvimento econômico e transformando o país em uma potência mundial. Ao
atrair capital estrangeiro e aumentar as exportações, a China se consolidou no
mercado global, enquanto mantinha o controle pelo Estado, no modelo conhecido como
socialismo de mercado.
Após as reformas das Quatro
Grandes Modernizações, a China mudou seu foco para o desenvolvimento econômico
e tornou-se um grande receptor de investimentos externos. Com isso, ela
conquistou uma posição estratégica autônoma e é agora a 2ª maior potência
econômica do mundo. Além disso, mais de 1/5 das 500 maiores empresas do mundo
são chinesas atualmente.
Deng Xiaoping liderou uma ampla
reforma coordenada pelo Partido Comunista que transformou a China. As medidas
adotadas visavam modernizar o país, desenvolver as forças produtivas e promover
uma abertura econômica gradual. Como resultado, a China emergiu como uma das
nações mais prósperas do mundo.
A revolução no campo liderada por Deng Xiaoping foi crucial para a prosperidade da China atual. Ele dissolveu as comunas e implementou um novo sistema de contratos, permitindo às famílias a venda de sua produção excedente. Com a duplicação da produção rural, a riqueza no campo cresceu e a indústria de bens de consumo se expandiu, impulsionando o desenvolvimento industrial que ocorre até hoje. Não há dúvida de que a corajosa iniciativa de Deng Xiaoping foi fundamental para o progresso do país.
As Zonas Econômicas Especiais
(ZEE) foram uma das primeiras e mais importantes medidas adotadas pelo governo
de Deng Xiaoping para promover o desenvolvimento econômico da China. Ao
permitir a entrada de capital estrangeiro em parceria com o capital público
chinês, essas ZEEs impulsionaram a produtividade industrial e a exportação em
regiões estratégicas próximas a importantes centros já desenvolvidos, como Hong
Kong, Taiwan e Macau.
O governo de Deng Xiaoping adotou
várias medidas para atrair capital estrangeiro e empresas. Redução de impostos,
eliminação de controles cambiais e de restrições à propriedade estrangeira
foram algumas delas. Estas medidas estimularam a economia e o desenvolvimento
econômico chinês.
A assinatura do Comunicado de Xangai, em 1972, foi um importante passo para a normalização das relações entre China e EUA. Deng Xiaoping, líder chinês na época, soube aproveitar a oportunidade e incrementou o acordo, possibilitando à China acessar o mercado americano e obter crédito externo. Além disso, o acordo foi fundamental para viabilizar o financiamento de importações de máquinas e equipamentos, sem afetar a balança de pagamentos, e impulsionar o desenvolvimento chinês.
A abertura econômica da China
durante a Guerra Fria, que apontava para a globalização, levou Deng Xiaoping a
se aproximar dos países capitalistas. Isso resultou na abertura de novos
mercados e na obtenção de insumos para as indústrias exportadoras, o que
impulsionou o desenvolvimento do país. Além disso, a diplomacia de
reaproximação do governo chinês incluiu a assinatura de acordos comerciais,
como o Acordo de Amizade e Comércio China-EUA de 1979, que deu um grande
impulso ao comércio entre os dois países.
Como contrapartida para a
instalação de empresas estrangeiras na China, foi estipulada a transferência de
tecnologia e a obrigatoriedade de demanda de matéria-prima das empresas locais.
A absorção de tecnologia foi viabilizada por meio da entrada de multinacionais
no país, que se deu por meio de joint ventures. Dessa forma, a absorção de
conhecimento foi garantida e serviu como base para o crescimento chinês nas
últimas décadas.
O governo de Deng Xiaoping optou
por fortalecer o sistema bancário do setor público para controlar a concessão
de crédito para investimentos na economia chinesa. Dessa maneira, foi possível
impedir a entrada de capital especulativo e utilizar os créditos dos bancos
públicos para realizar grandes projetos de infraestrutura e desenvolvimento da
estrutura produtiva. O fomento das indústrias exportadoras foi um dos
resultados desse processo.
A atração de empresas estrangeiras criou a necessidade de investir na qualificação dos trabalhadores locais para atender às demandas de produção. Assim, Deng Xiaoping buscou melhorar os níveis educacionais da população e qualificações técnicas específicas por meio de cláusulas de transferência de tecnologia com as empresas que desejavam se estabelecer no território chinês. Essa qualificação da mão de obra local gerou o nascimento de empresas e indústrias chinesas com alto nível de conhecimento, permitindo-lhes competir com no mercado internacional.
Durante o desenvolvimento do parque industrial chinês, o governo de Deng Xiaoping adotou medidas para desvalorizar artificialmente o câmbio, com o objetivo de estimular a competitividade dos produtos fabricados na China e proteger a indústria nascente. Essa medida contribuiu significativamente para o desenvolvimento do país, equilibrando a balança de pagamentos e favorecendo as exportações em detrimento das importações.
Deng Xiaoping liderou uma reforma
coordenada pelo Partido Comunista que transformou a China, promovendo
modernização, desenvolvimento das forças produtivas e uma abertura econômica
gradual. As medidas incluíram a revolução no campo, criação das Zonas Econômicas
Especiais (ZEE), fornecimento de subsídios fiscais, aproximação diplomática com
países capitalistas, transferência de tecnologia, reforma bancária, cópia e
engenharia reversa, capacitação de trabalhadores e desvalorização do câmbio.
Como resultado, a China emergiu como uma das nações mais prósperas do mundo,
com posição estratégica autônoma e atualmente a 2ª maior potência econômica
global. A seguir, destacamos as principais ações de Deng Xiaoping:
- Revolução no
campo: dissolução das comunas e implementação de um novo sistema de contratos
permitindo às famílias a venda de sua produção excedente, com duplicação da
produção rural e expansão da indústria de bens de consumo;
- Zonas
Econômicas Especiais (ZEEs): entrada de capital estrangeiro em parceria com o
capital público chinês, impulsionando a produtividade industrial e a exportação
em regiões estratégicas;
- Fornecimento
de subsídios fiscais: redução de impostos, eliminação de controles cambiais e
de restrições à propriedade estrangeira;
- Aproximação
diplomática com países capitalistas: abertura de novos mercados e obtenção de
insumos para as indústrias exportadoras, incluindo assinatura do Comunicado de
Xangai em 1972 e do Acordo de Amizade e Comércio China-EUA de 1979;
- Transferência
de tecnologia: estipulação de transferência de tecnologia e obrigatoriedade de
demanda de matéria-prima das empresas locais em contrapartida para a instalação
de empresas estrangeiras na China, absorção de conhecimento viabilizada por
meio da entrada de multinacionais no país, em joint ventures;
- Reforma
bancária: fortalecimento do sistema bancário do setor público para controlar a
concessão de crédito para investimentos na economia chinesa, impedir a entrada
de capital especulativo e utilizar os créditos dos bancos públicos para
realizar grandes projetos de infraestrutura e desenvolvimento da estrutura
produtiva;
- Cópia e
engenharia reversa: obtenção de tecnologia a partir de cópia e engenharia
reversa de produtos estrangeiros;
- Capacitação
de trabalhadores: programas de treinamento e capacitação para os trabalhadores,
com destaque para as indústrias de alta tecnologia;
- Desvalorização
do câmbio: intervenções do governo chinês para manter o câmbio desvalorizado,
garantindo vantagens para as exportações.
Professor Arão Alves
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