Dicas do Arão:
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1.
(Enem 2012) Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto
de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto
sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo.
Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo:
Odysseus, 2012 (adaptado).
O
texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da
Doutrina das Ideias de Platão (427–346 a.C.). De acordo com o texto, como
Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são
inseparáveis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação
não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
Resposta:
[D]
A filosofia
de Platão é resultado de um trabalho de reflexão intenso e extenso, de modo que
as questões durante os inúmeros diálogos por ele escritos são respondidas de
maneiras distintas. Porém, Platão possui uma questão de fundo que se refere ao
problema da identidade – resquício da tradição conflituosa de Parmênides e
Heráclito –, a saber: o que é, é sempre idêntico a si mesmo, ou é sempre
distinto? O mundo verdadeiro é uma totalidade sempre permanente, ou uma
totalidade sempre efêmera? A concepção sobre Ideias que Platão formula atende,
em geral, essas questões e busca demonstrar como o sensível apesar de expor uma
realidade impermanente, possui um fundamento permanente. As Ideias são
verdadeiras, a realidade sensível é apenas uma aparência passageira dessa
realidade.
A realidade
inteligível (mundo das Ideias, das Formas), na qual se encontram as essências,
o Ser de cada coisa existente. Uma realidade alcançável apenas pelos “olhos da
alma”, pois é observado apenas pelo esforço da razão. Exatamente por ser
inteligível, essa realidade tem como características: ser metafísica, isto é,
imaterial, ou incorpórea; ser una, isto é, reduz a multiplicidade das coisas
sensíveis a uma unidade; ser eterna, por não se submeter ao ciclo de geração e
degeneração das coisas do mundo sensível.
2.
(Enem 2012) TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos
eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos
enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações
Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de
que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos
apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível
atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa
suspeita.
HUME, D. Uma
investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004
(adaptado).
Nos textos, ambos os autores se posicionam
sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite
assumir que Descartes e Hume
a) defendem os sentidos como
critério originário para considerar um conhecimento legítimo.
b) entendem que é
desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e
crítica.
c) são legítimos
representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
d) concordam que conhecimento
humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares
ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.
Resposta:
[E]
Da dúvida
sistemática e generalizada das experiências sensíveis, Descartes espera começar
a busca por algum ponto firme o suficiente para ser possível se apoiar e não
duvidar. O chão deste mar de dúvidas no qual o filósofo está submerso é esta
única coisa da qual ele não pode duvidar, mesmo se o gênio maligno estiver
operando. Esta certeza é a certeza sobre o fato de que se o gênio maligno
perverte meus pensamentos, ele nunca poderia perverter o próprio fato de que eu
devo estar pensando para que ele me engane. Então, se penso, existo.
David Hume
(1711-1776), influenciado pela filosofia de John Locke (1632-1704), parte de
uma noção da mente humana segundo a qual o homem não possui ideias inatas,
porém todas elas provêm da experiência sensível para compor o conhecimento.
Sendo assim, o homem conhece a partir das impressões e das ideias que concebe a
partir da experiência. De experiências habituais ele constrói conhecimentos
baseados em matérias de fato e relações entre ideias. Os conhecimentos sobre
matérias de fato são empíricos, portanto, apenas mais ou menos prováveis, já os
conhecimentos sobre relações de ideias são puros, portanto, sempre certos sem,
todavia, se referir a qualquer realidade sensível.
3.
(Enem 2012) Não
ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é
decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias,
devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais
escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos
nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra
metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe.
Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do
poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu
pensamento político e o humanismo renascentista ao
a) valorizar
a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
b) rejeitar
a intervenção do acaso nos processos políticos.
c) afirmar
a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
d) romper
com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
e) redefinir
a ação política com base na unidade entre fé e razão.
Resposta:
[C]
Percebemos
claramente pela passagem citada que o pensamento de Maquiavel regula de acordo
com a sorte as nossas ações de todo tipo, sendo em um momento a própria sorte
um árbitro e noutro uma preocupação com a qual nos conformamos. Agir bem é agir
efetivamente perante as circunstâncias. Não por outro motivo a história é muito
importante para Maquiavel, pois é através dela que encontramos exemplos de
homens que agiram efetivamente perante as adversidades e obtiveram resultados
que contornaram o poder devastador da sorte. Neste contexto, virtù não pode ser a virtude de um homem
bom como a filosofia antiga especulou, mas sim aquelas qualidades que o homem
possui capazes de fazê-lo superar os eventuais percalços. No caso do Príncipe,
a virtù constitui aquele conjunto de
qualidades pessoais necessárias para a manutenção do estado e a realização de
grandes feitos, mesmo que estas qualidades sejam eventualmente cruéis.
4.
(Enem 2012) É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a
liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o
que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo
o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem,
não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997
(adaptado).
A
característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.
c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre
da submissão às leis.
d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde
que ciente das consequências.
e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores
pessoais.
Resposta:
[B]
É certo que a
liberdade da sociedade democrática é justificada pela sua limitação designada
pela constituição da lei, porém a grande questão passa, então, a ser: qual é o
conteúdo da lei? Se a democracia é um regime fundado sobre o valor da
liberdade, então como a própria lei poderia livrar-se desse condicionamento
primordial? O que Montesquieu estabelece é a necessidade de a lei ser a
limitação da licença de se fazer tudo aquilo que não esteja de acordo com a
racionalidade do espírito da lei.
5.
(Enem 2012) Esclarecimento
é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A
menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de
outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela
não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de
servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu
próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia
são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a
natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no
entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT, I. Resposta à
pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985
(adaptado).
Kant destaca no texto
o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto
filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant,
representa
a) a
reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.
b) o
exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.
c) a
imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.
d) a
compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de
entendimento.
e) a
emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria
razão.
Resposta:
[A]
Como diz Kant em Resposta à pergunta: “O que é Iluminismo?”
(1784), a palavra de ordem deste movimento de renovação cultural é “Sapere aude!”, isto quer dizer basicamente que os homens deveriam deixar sua
menoridade, da qual são culpados, e direcionarem seu entendimento a partir de
suas próprias forças, sem a guia de outro.
(Para uma noção geral sobre o assunto: .)
Esta posição
perante o mundo possibilitou um movimento em busca da liberdade e de um ideal
de independência política, econômica e intelectual. Desta busca nasce, entre
muitos outros movimentos, a Independência americana, a Independência haitiana e
a Revolução francesa (esta última influenciada pelo pensamento do filósofo
Jean-Jacques Rousseau). E sendo uma posição opositora dos regimes absolutistas,
o Iluminismo almeja a libertação da riqueza e de tudo mais dos mistérios
divinos tão presentes no pensamento medieval e influentes neste tipo de Estado
absoluto. Tudo passa a ser problema resolvível se o entendimento do homem se
empenhar de maneira metodológica. Nada é misterioso. Desta confiança na razão
nasce uma reflexão sobre a riqueza e sua administração – Adam Smith, A riqueza das nações (1776), por
exemplo. Neste contexto Montesquieu também é importante, na sua obra O Espírito das Leis temos um tratado
sobre as relações do poder administrativo e uma teorização sobre a tripartição
deste poder (executivo, legislativo e judiciário) de modo a serem separados,
porém interdependentes.
6.
(Enem 2012) Na
regulamentação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a
linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as
normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos
menos chamativos, como, por exemplo, a posição da família e dos consórcios
semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação
das esferas pública e privada — em tudo isso reflete-se amiúde apenas o
autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, dominante por
motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo
dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de
direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias
desprezadas contra a cultura da maioria.
HABERMAS, J. A inclusão do
outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.
A reivindicação
dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo
nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcança
a) a
secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na
condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional.
b) a
reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes
comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão
de uma cultura política nacional.
c) a
coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de
autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão
vinculados à coerção do melhor argumento.
d) a
autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se
libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política
nacional.
e) o
desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou
distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser
compartilhada.
Resposta:
[C]
Habermas é um
autor frequentemente evocado nos debates sobre direitos humanos. Sua teoria dá
grande valor à capacidade humana de, na esfera pública, travar uma comunicação
capaz de gerar a coexistência das diferenças. Desta maneira, somente a
alternativa [C] está correta.
7.
(Enem 2012) TEXTO
I
O que vemos no
país é uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da
violência. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está
presente em todos os redutos — seja nas áreas abandonadas pelo poder público,
seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros
povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a
ausência do Estado em vários territórios do país se impõem como um caldo de
cultura no qual a agressividade e a violência fincam suas raízes.
Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099; 3 fev. 2010.
TEXTO
II
Nenhuma sociedade
pode sobreviver sem canalizar as pulsões e emoções do indivíduo, sem um
controle muito específico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo é
possível sem que as pessoas anteponham limitações umas às outras, e todas as
limitações são convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo de um ou
outro tipo.
ELIAS, N. O Processo
Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
Considerando-se a
dinâmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do
Texto I acerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expressa a
a) incompatibilidade
entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de
controle policial.
b) manutenção
de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e
atos administrativos.
c) inabilidade
das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas
grandes cidades brasileiras.
d) dificuldade
histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle
social compatíveis com valores democráticos.
e) incapacidade
das instituições político-legislativas em formular mecanismos de controle
social específicos à realidade social brasileira.
Resposta:
[D]
A presente
questão pode gerar confusão. Segundo o gabarito oficial, a alternativa correta
é a [D]. No entanto, a alternativa [E] nos parece mais correta. A discussão
apresentada nos textos não diz respeito especificamente a valores democráticos.
O que há é a relação entre ausência do Estado e falta de controle sobre os
indivíduos. Isso se percebe, sobretudo, nas instituições públicas, que não
conseguem fazer com que a cidadania do povo seja reconhecida.
8.
(Enem 2012) As
mulheres quebradeiras de coco-babaçu dos Estados do Maranhão, Piauí, Pará e
Tocantins, na sua grande maioria, vivem numa situação de exclusão e
subalternidade. O termo quebradeira de coco assume o caráter de identidade
coletiva na medida em que as mulheres que sobrevivem dessa atividade e
reconhecem sua posição e condição desvalorizada pela lógica da dominação, se
organizam em movimentos de resistência e de luta pela conquista da terra, pela
libertação dos babaçuais, pela autonomia do processo produtivo. Passam a
atribuir significados ao seu trabalho e as suas experiências, tendo como
principal referência sua condição preexistente de acesso e uso dos recursos
naturais.
ROCHA, M. R. T. A luta das mulheres quebradeiras de coco-babaçu, pela
libertação do coco preso e pela posse da terra. In: Anais do VII Congresso Latino-Americano de Sociologia Rural,
Quito, 2006 (adaptado).
A organização do
movimento das quebradeiras de coco de babaçu é resultante da
a) constante
violência nos babaçuais na confluência de terras maranhenses, piauienses,
paraenses e tocantinenses, região com elevado índice de homicídios.
b) falta
de identidade coletiva das trabalhadoras, migrantes das cidades e com pouco
vínculo histórico com as áreas rurais do interior do Tocantins, Pará, Maranhão
e Piauí.
c) escassez
de água nas regiões de veredas, ambientes naturais dos babaçus, causada pela
construção de açudes particulares, impedindo o amplo acesso público aos
recursos hídricos.
d) progressiva
devastação das matas dos cocais, em função do avanço da sojicultura nos
chapadões do Meio-Norte brasileiro.
e) dificuldade
imposta pelos fazendeiros e posseiros no acesso aos babaçuais localizados no
interior de suas propriedades.
Resposta:
[E]
Questão bastante
específica. As quebradeiras de coco se organizam para defender sua atividade
produtiva dos fazendeiros e posseiros, que as impedem de continuar trabalhando.
A grande questão desse conflito é a posse da terra em um contexto de dominação
econômica.
9.
(Enem 2012) Leia.
Minha vida é
andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as
recordações
Das terras onde
passei
Andando pelos
sertões
E dos amigos que
lá deixei
GONZAGA, L.; CORDOVIL, H. A
vida de viajante, 1953. Disponível em: www.recife.pe.gov.br. Acesso
em: 20 fev. 2012 (fragmento).
A letra dessa
canção reflete elementos identitários que representam a
a) valorização
das características naturais do Sertão nordestino.
b) denúncia
da precariedade social provocada pela seca.
c) experiência
de deslocamento vivenciada pelo migrante.
d) profunda
desigualdade social entre as regiões brasileiras.
e) discriminação
dos nordestinos nos grandes centros urbanos.
Resposta:
[C]
A canção em
questão trata da migração, dando especial valor à memória do migrante. Isso é
perceptível nos trechos “minha vida é andar por esse país” e “guardando as
recordações das terras onde passei”.
10.
(Enem 2011) Um volume imenso de
pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de
televisão. A maioria desses estudos diz respeito a crianças - o que é bastante
compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e
pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos
tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da
violência e a natureza das notícias exibidas na televisão.
GIDDENS, A. Sociologia.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
O texto indica que existe uma significava
produção científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do
ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas
influências, porque
a) codificam informações
transmitidas nos programas infantis por meio da observação.
b) adquirem conhecimentos
variados que incentivam o processo de interação social.
c) interiorizam padrões de
comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
d) observam formas de
convivência social baseadas na tolerância e no respeito.
e) apreendem modelos de
sociedade pautados na observância das leis.
Resposta:
[C]
As crianças não respondem
por seus atos, possuem menor senso crítico e são, portanto, mais vulneráveis às
influências dos programas de televisão. Em muitos países, por exemplo, está
proibido o direcionamento da publicidade ao público infantil, pois as crianças
não têm condições de decidir sobre suas necessidades de consumo.
Mais questões comentadas de Sociologia: http://araoalves.blogspot.com.br/2014/03/enem-como-estudar-sociologia-para-o.html
Mais questões comentadas de Sociologia: http://araoalves.blogspot.com.br/2014/03/enem-como-estudar-sociologia-para-o.html
Link para questões de outras disciplinas:
Bons estudos!!
Professor Arão Alves
Estou buscando matérias para prova de sociologia...
ResponderExcluirvalleu
ResponderExcluirAdoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Valeu............
ResponderExcluirmuito bom mesmo
ResponderExcluiradorei. mto obrigada
ResponderExcluirGostei muito!!
ResponderExcluirSensacional!
ResponderExcluirPARABÉNS PROFESSOR. SUAS DICAS ESTÃO SENDO MUITO ÚTEIS. OBRIGADO.
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