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1. Na
época do mercantilismo a coisa funcionava assim: a Colônia ESTAVA sempre
forçada a vender seus produtos a preços impostos e em lugares indicados pela
metrópole. A Colônia TINHA de aceitar a venda de seus produtos a preços vis,
sem discussão, nem escapatória possíveis, porque ESTAVA proibida de vendê-los a
outros mercados e, além disso, não lhe ERA permitido valorizar seus produtos
primários mediante transformação industrial.
Nesse
sentido, HAVIA toda uma série de medidas severamente aplicadas a fim de que a
Colônia jamais PUDESSE reagir contra as restrições impostas.
Colocando-se,
no presente, todos os verbos em destaque no texto anterior, tem-se a descrição
do seguinte processo que caracteriza o mercantilismo e representa uma das
principais marcas do intervencionismo estatal.l:
a) Globalismo.
b) Bloquismo.
c) Protecionismo.
d) Liberalismo.
e) Neo-liberalismo.
2. Leia atentamente o trecho a seguir:
“Antes
de chegar à ilha, o rei Utopos tinha conhecimento de que seus habitantes
lutavam continuamente entre si por questões religiosas. De fato, concluiu que
seria fácil conquistar a ilha porque as diferentes seitas estavam
demasiadamente ocupadas, lutando umas contra outras, para se oporem às suas
forças. Portanto, tão logo conquistou a vitória, decretou que cada um era livre
para professar a religião de sua própria escolha, podendo fazer proselitismo
por sua fé, desde que fosse de forma racional, discreta e moderada, sem agredir
outras crenças”.
MORE, Thomas. Utopia. trad. Anah de Melo Franco. Brasília: Editora da
Universidade de Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais,
2004, p. 115.
Publicado
em 1516, o clássico Utopia, do inglês Thomas More ou Thomas Morus,
reflete a visão do autor sobre várias questões de sua época. Quanto às questões
religiosas, tratadas no excerto acima, o livro é bastante significativo de sua
época, porque
a) na
Europa, apenas uma Igreja existiu no século XVI, a Igreja Católica Romana,
portanto essa postura hipotética seria ideal apenas para lugares com várias
correntes religiosas.
b) na
Inglaterra, a criação de uma igreja nacional — o anglicanismo — provocou
profundos choques e perseguições aos cristãos católicos e calvinistas pela nova
igreja fundada pelo rei Henrique VIII.
c) estabeleceu
um modelo de comportamento que foi plenamente aceito na Europa quando surgiram
as igrejas protestantes, o que impediu, posteriormente, os conflitos entre as
crenças cristãs.
d) definiu
uma forma de interação entre diferentes religiões, apaziguando os conflitos
entre cristãos, judeus e muçulmanos no oriente médio até os dias atuais.
3.
A imagem reproduz um auto de fé. Essas cerimônias
a) ocorreram em todos os países da Europa e nas
regiões colonizadas por portugueses e espanhóis.
b) permitiram a difusão do catolicismo e tiveram papel
determinante na erradicação do protestantismo na Europa central.
c) eram conduzidas por autoridades leigas, pois a
Igreja Católica não tinha vínculo com a perseguição e a punição dos hereges.
d) tinham caráter exemplar, expondo publicamente os
réus forçados a pedir perdão, antes de serem encaminhados para a execução.
e) visavam a executar os judeus e islâmicos, não
atingindo protestantes nem católicos romanos ou ortodoxos.
4. No
decorrer dos séculos XVI e XVII, as lutas religiosas na Europa provocaram a
separação entre os cristãos, tendo como consequências muitos conflitos
políticos e sociais. Está associada a esse movimento religioso:
a) a colonização de parte do território do que
são, atualmente, os Estados Unidos.
b) a independência das colônias americanas.
c) a instalação da Inquisição nas colônias
espanholas.
d) a expulsão dos jesuítas das colônias
portuguesas.
e) a ação dos missionários contra a escravidão
indígena.
5. Os livros eram também
compartilhados em grupos de leitura, que, como no mundo rural, juntavam
letrados e iletrados. O cenário, entretanto, não era a tradicional veillée de
inverno, já que, fora dos ofícios de construção, muitos artesãos trabalhavam
até as oito ou dez horas da noite, à luz de velas se necessário, inverno e
verão. Reuniões familiares e de amigos para cantar, jogar cartas, contar
histórias e talvez ler ocorriam mais provavelmente em ocasiões de festa. Alguns
livros eram editados para ser lidos em voz alta ou consultados na loja, como os
livros de padrões de desenho têxtil [...]. DAVIS, Natalie Zemon. Cultura dos povos: sociedade e cultura no início da França moderna.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 175.
O texto acima trata da
história da leitura e da circulação de livros na França, no século XVI. Com
base nas considerações da autora, é incorreto
afirmar que:
a) O
ato da leitura entre os artesãos, mesmo com o advento da imprensa, dependia de
reuniões que juntavam os que sabiam e os que não sabiam ler.
b) O
cenário de leitura privilegiado não era a tradicional “veillée” de inverno.
c) Os
artesãos, com o advento da imprensa, dado que o livro passou a ser disponível a
grande parcela da população, fizeram da leitura um ato estritamente individual
e tradicional.
d) Em
dias de festas, quando os artesãos reuniam suas famílias, o ato da leitura
passou a se propagar, pois ler se tornou parte dos momentos de deleite.
e) Grupos
de leitura, festas, edições especiais, livros para ser lidos em voz alta,
traduziram-se em “espaços” pouco
tradicionais de propagação do ato de ler.
6. "Os
machos chamavam-se clerigaus, monagaus, padregaus, abadegaus, cardealgaus e
papagau - este era o único da sua espécie... Perguntamos por que havia só um
papagau. Responderam-nos que... dos clerigaus nascem os padregaus... dos
padregaus nascem os bispogaus, destes os belos cardealgaus, e os cardealgaus,
se antes não os leva a morte, acabam em papagau, de que ordinariamente não há
mais que um, como no mundo existe apenas um Sol... Mas donde nascem os
clerigaus?... - Vêm dum outro mundo, em parte de uma região maravilhosamente
grande, que se chama Dias-sem-pão, em parte doutra região
Gente-demasiada..."
Esse
texto foi escrito por François Rabelais, no livro "Gargântua e
Pantagruel", na primeira metade do século XVI. Em relação ao texto, é
correto afirmar que:
a) é exemplo da literatura iluminista preocupada
em descrever a natureza.
b) expressa o pensamento do movimento realista
europeu de denúncia à hierarquia social.
c) apresenta uma crítica de um autor renascentista
à Igreja Católica.
d) reflete um dos temas de estudos biológicos
desenvolvidos por Leonardo da Vinci.
e) constrói uma ordem natural para a estrutura
católica.
7. Nicolau
Maquiavel, autor de "O Príncipe", refletindo sobre as razões do
sucesso ou do fracasso político dos governantes, escreveu:
...
restringindo-me aos casos particulares, digo que se vê hoje o sucesso de um
príncipe e amanhã a sua ruína, sem ter havido mudança na sua natureza, nem em
algumas de suas qualidades. Creio que a razão disso (...) é que, quando um
príncipe se apóia totalmente na fortuna, arruína-se segundo as variações
daquela. Também julgo feliz aquele que combina o seu modo de proceder com as
particularidades dos tempos, e infeliz o que faz discordar dos tempos a sua
maneira de proceder.
("O Príncipe", trad. de
Lívio Xavier. SP: Abril Cultural, 1973, p. 110.)
a) Em que período histórico-cultural Maquiavel viveu e,
portanto, escreveu as suas obras?
b) Defina a noção maquiavélica de fortuna e explicite como o
autor entende os motivos do fracasso ou do sucesso dos governantes.
8. Observe
esta imagem:
Thomas
Hobbes (1588-1679) ficou conhecido como um dos teóricos do Absolutismo. Nessa
ilustração da sua obra, sintetiza-se a formação do Estado Absolutista.
- CITE três das
principais características do Estado Absolutista, observando, política,
economia e religião
.
- EXPLIQUE a
representação de poder expressa nessa imagem.
9. Com
a Reforma e a Contra-Reforma, os dois protagonistas principais de uma e de
outra foram Calvino e Inácio de Loyola. Considerando a leitura da apostila UNO
e as nossas aulas,
Comente
o papel e a importância de Calvino para
o protestantismo, assim como para a economia contemporânea.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[C]
Resposta da questão 2:
[B]
Uma
vez que declarou o anglicanismo religião oficial da Inglaterra, o governo
inglês passou a perseguir católicos e protestantes, o que causou uma série de
divergências religiosas no Reino inglês.
Resposta da questão 3:
[D]
Os
autos de fé, promovidos pela Inquisição Católica, visavam, além de punir os
hereges e os infiéis, criar exemplos aos cristão acerca das condutas aceitas ou
não pela Igreja Católica. Por isso, as cerimônias eram públicas.
Resposta da questão 4:
[A]
Resposta da questão 5:
[C]
A
alternativa [C] está errada, pois, ao afirmar que a leitura era um ato
estritamente individual, contradiz o texto, e, além disso, os livros não
estavam disponíveis para grande parcela da população, daí a sua leitura
coletiva.
Resposta da questão 6:
[C]
Resposta da questão 7:
a) Maquiavel (1469-1527) viveu durante o Renascimento, no
início dos tempos modernos
b) Maquiavel considera a fortuna (acaso) como
um dos fatores responsáveis pelo destino do príncipe. Assim, aquele que deixa
seu destino nas mãos do acaso pode ter sucesso ou fracasso, enquanto aquele
que, dotado de virtude, "combina o seu modo de proceder com as
particularidades dos tempos" tem mais chances de obter sucesso nas suas
ações.
Resposta da questão 8:
1 - A concentração de poderes nas mãos do monarca, a
política econômica mercantilista e a a contemplação dos interesses da
burguesia, da nobreza e do clero, que ao mesmo tempo que constituíam ordens
sociais submissas aos monarcas,
davam-lhes sustentação no poder.
2 - A
imagem simboliza a noção de Estado como entidade detentora de todos os poderes
e que deve estar acima dos cidadãos e de seus interesses particulares.
Resposta da questão 9:
a) João Calvino, ao estabelecer a Teoria da Predestinação,
em que a salvação eterna estaria condicionada ao sucesso material, criou uma
ética religiosa estimuladora das práticas capitalistas e portanto, sintonizada
às transformações econômicas e sociais que se verificavam no início da Idade
Moderna, contribuindo significativamente para a ruptura da unidade cristã em
torno da Igreja Católica.
b) Inácio de Loyola organizou a Companhia de
Jesus, em reação às críticas que as ordens religiosas católicas vinham
recebendo no contexto das reformas religiosas. Os jesuítas tiveram por função,
resgatar a credibilidade da Igreja, organizar a educação europeia e a
catequização dos indígenas no Novo Mundo.
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