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1.
(Upe 2013) Entre
os fatores que desencadearam a Segunda Guerra Mundial, podemos destacar o
desejo de consolidação de zonas de influência internacional, bem como a busca
por matéria-prima para fomentar a indústria das nações beligerantes. Com base
nesses fatores, analise as seguintes proposições:
I. O Leste Europeu foi uma zona de influência
requerida tanto pela União Soviética quanto pela Alemanha ao longo da Guerra.
II. Os EUA declararam guerra ao Japão, entre
outras razões, por acreditarem que esse país estava comprometendo a influência
estadunidense sobre o pacífico.
III. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) teve
papel decisivo nos conflitos ocorridos no Norte da África.
IV. O general francês Charles de Gaulle apoiou a
ação nazista para o domínio da França.
V. Apesar das proporções inimagináveis que a
guerra alcançou, alguns países europeus conseguiram se manter neutros ao longo
de todo o conflito.
Estão CORRETAS
a) I, II e V.
b) II, III e IV.
c) I, II e IV.
d) I, III e V.
e) III, IV e V.
2.
(Ufu 2012) As pretensões
expansionistas japonesas na Ásia, a construção da Grande Ásia Oriental,
colidiam com os interesses norte-americanos para a região. Os imperialistas
seguiam as estratégias siberiana e colonial. A primeira encarregou o Exército
de expandir o domínio Japonês para a China do Norte, Mongólia e Sibéria,
rivalizando com a União Soviética. A estratégia colonial, delegada à Marinha,
visava a conquista de colônias inglesas, francesas e holandesas na Ásia. O
obstáculo para esse projeto era a força dos Estados Unidos no Pacífico (Alaska,
Ilhas Aleutas, Filipinas e Havaí).
O projeto imperialista japonês
a) buscava contemporizar seus
interesses com as forças chinesas, vistas como um importante apoio na luta
contra o imperialismo norte-americano.
b) ganhou força com o
bombardeamento de Pearl Harbor e a entrada dos EUA na guerra, forçando o recuo
dos movimentos anti-imperialistas nipônicos.
c) manteve, com o fim da
Segunda Guerra, suas anexações territoriais, o que lhe permitiu continuar como
uma grande potência.
d) previa a mobilização de
recursos das áreas ocupadas para realimentar o complexo industrial-militar que
se fortalecia internamente.
3.
(Espcex (Aman) 2012) A Segunda Guerra Mundial
(1939-1945) vitimou milhões de pessoas e alastrou-se por terras, mares, oceanos
e ares de quase todo o planeta.
A postura brasileira durante o conflito foi
a de
a) neutralidade durante todo o
tempo, em virtude da posição pró-Eixo do governo brasileiro.
b) aliar-se ao Eixo, sem, no
entanto, participar diretamente do conflito com o envio de tropas.
c) após declarar guerra ao
Eixo, enviar a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que combateu em terras
italianas.
d) manter neutralidade durante
todo o conflito, pois o continente americano e os mares que o cercam não foram
ameaçados nesta Guerra.
e) declarar guerra ao Eixo,
sem, no entanto, enviar tropas para os campos de batalhas europeus, em respeito
à tradicional postura não belicista do País.
4. (Enem 2012)
Com sua entrada
no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia, o
autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um
gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no Furer
só poderia ganhar destaque, e o
sucesso não demoraria muito a chegar.
COSTA, C. Capitão América, o
primeiro vingador: crítica. Disponível em: www.revistastart.com.br.
Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da
primeira edição norte-americana da revista do Capitão América demonstra sua
associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra
a) a
Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
b) os
regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
c) o
poder soviético, durante a Guerra Fria.
d) o
movimento comunista, na Segunda Guerra do Vietnã.
e) o
terrorismo internacional, após 11 de setembro de 2001.
5.
(Pucsp 2012)
A charge acima, de autoria desconhecida, foi
publicada em 1939. Ela se refere ao tratado assinado naquele ano pela Alemanha
e a União Soviética, que
a) assegurou a aliança militar
entre os dois países durante a Segunda Guerra Mundial e a partição da Polônia.
b) consagrou o apoio bélico
dos dois países aos fascistas na Guerra Civil Espanhola e ampliou a influência
política alemã no leste europeu.
c) impediu a eclosão de guerra
aberta entre os dois países e freou o avanço militar nazi-fascista na Europa.
d) determinou a nova divisão
política do leste europeu, no período posterior à Segunda Guerra Mundial, e
consolidou a hegemonia soviética na região.
e) estabeleceu a
intensificação dos laços comerciais e o compromisso de não-agressão mútua entre
os dois países.
6.
(Mackenzie 2010) “Morrer
pela Pátria, pela Ideia! [...] Não, isso é fugir da verdade.
Mesmo no front, matar é que é
importante [...] Morrer não é nada, isso não existe. Ninguém pode imaginar sua
própria morte. Matar é o importante.
Essa é a fronteira a ser cruzada. Sim,
esse é um ato concreto de vontade. Porque aí você torna sua vontade viva na de
outro homem.”
Da
carta de um jovem voluntário da República Social Fascista, de 1943
A respeito do contexto em que se
inserem as Grandes Guerras Mundiais do século XX, considere I, II e III a
seguir.
I. Os conflitos econômicos, sociais e
ideológicos entre as principais potências capitalistas, tanto no período
anterior a 1914, quanto naquele que antecede à Segunda Guerra, levaram à
disputa imperialista e à corrida armamentista.
II. Nas origens dos dois grandes
conflitos mundiais, podemos identificar a intensificação da propaganda
nacionalista e a formação de um sistema de alianças político-militares entre as
nações imperialistas.
III. Nas duas guerras, o conflito
armado entre as potências imperialistas, apesar do pesado custo em termos de
vítimas, conseguiu solucionar os problemas econômicos, as divergências e os
ressentimentos entre as nações beligerantes.
Desse modo,
a) somente I está
correta.
b) somente II está
correta.
c) somente III
está correta.
d) somente II e
III estão corretas.
e) somente I e II
estão corretas.
7.
(Fatec 2010) Considere o texto e a charge para responder à questão.
GDANSK - O presidente e o primeiro-ministro da
Polônia, Lech Kaczynski e Donald Tusk, comandaram nesta terça-feira, 1, em
Gdansk, a cerimônia que lembrou o momento exato dos 70 anos do início da
Segunda Guerra Mundial.
Às 4h45 de 1º de setembro de 1939, o encouraçado
alemão Schleswig-Holstein abriu fogo contra a guarnição da península de
Westerplatte, nas cercanias de Gdansk, dando início à Segunda Guerra Mundial.
“Westerplatte é o símbolo da luta do fraco contra o forte”, assinalou
Kaczynski, em discurso no qual reivindicou o papel de vítima da Polônia contra
“os totalitarismos nazista e bolchevique”.
(http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,polemica-historica-marca
cerimonia-de-70-anos-da-2-guerra, 427842, 0.htm acessado em 05.09.2009)
O trecho do artigo e a charge de Belmonte remontam
a um importante e polêmico episódio ligado à 2ª Guerra Mundial. Esse episódio
foi
a) a divisão da Alemanha, logo
após a 2ª Guerra Mundial, em Alemanha Ocidental, pertencente ao bloco
capitalista, e Alemanha Oriental, pertencente ao bloco comunista.
b) a operação Barba Ruiva,
executada pela Alemanha e por ela descrita como uma cruzada para salvar a
Europa do bolchevismo judaico.
c) a batalha de Stalingrado,
em que soldados e civis russos defenderam a cidade de Stalingrado do ataque
alemão, interessado no domínio do centro industrial existente às margens do rio
Volga.
d) o Dia D, momento que marcou
o avanço da força aliada, liderada pela Rússia, sobre o exército alemão,
ocorrido na região da Normandia.
e) a assinatura do pacto de não agressão,
assinado pela Rússia comunista e pela Alemanha nazista, pacto esse que previa,
em segredo, a divisão da Polônia entre as duas partes.
8.
(Mackenzie 2010) “O inimigo
é cruel e implacável. Pretende tomar nossas terras regadas com o suor de nossos
rostos, tomar nosso cereal, nosso petróleo, obtidos com o trabalho de nossas
mãos. Pretende restaurar o domínio dos latifundiários, restaurar o czarismo...
germanizar os povos da União Soviética e torná-los escravos de príncipes e
barões alemães...
(...) em caso de retirada forçada... todo o
material rodante tem que ser evacuado. Ao inimigo não se deve deixar um único
motor, um único vagão de trem, um único quilo de cereal ou galão de
combustível. Todos os artigos de valor (...) que não puderem ser retirados,
devem ser destruídos sem falta.”
Após 70 anos da 2ª Guerra Mundial, o discurso
acima, de Joseph Stálin, nos remete
a) à invasão soviética ao
território alemão, marco na derrocada nazista frente à ofensiva Aliada nos fronts
Ocidental e Oriental.
b) à Operação Barbarosa, decorrente
da assinatura do Pacto Ribbentrop- Molotov, estopim para a 2ª Guerra Mundial.
c) ao Anschluss, quando a
anexação da Áustria pelo Terceiro Reich provocou a reação soviética contra os
alemães.
d) à estratégia soviética
frente à invasão alemã, conhecida como tática da ‘terra arrasada’, a mesma
utilizada pelos russos contra Napoleão, no início do século XIX.
e) à Batalha de Stalingrado,
uma das mais sangrentas e memoráveis de todo o conflito, decisiva para a
vitória Nazista.
9.
(Upe 2010) As
grandes guerras mundiais provocaram dificuldades nas relações internacionais,
gerando ressentimentos e disputas diplomáticas. Os Estados Unidos procuraram
fazer valer sua influência no mundo e confirmar suas conquistas políticas. Na
Conferência de Potsdam, as divergências eram evidentes entre os aliados.
Nessa perspectiva,
as relações entre as nações
a) permaneceram tensas,
destacando-se o enfraquecimento do poder da Inglaterra e as perdas europeias
provenientes da 2ª guerra mundial.
b) tiveram um momento de paz,
com acordos que fortaleceram a economia mundial e a democracia nos países do
Ocidente.
c) ajudaram a debilitar o
poder político da União Soviética, liderada por Stálin e o Partido Comunista,
com um socialismo totalitário.
d) facilitaram o soerguimento
imediato da Alemanha com o auxílio de empréstimos norte-americanos e a vitória
da democracia parlamentar.
e) modificaram-se, trazendo o
fim dos governos totalitários com suas ideias imperialistas e sua violência
política contra seus opositores.
10.
(Enem cancelado 2009) O
objetivo de tomar Paris marchando em direção ao Oeste era, para Hitler, uma
forma de consolidar sua liderança no continente. Com esse intuito, entre abril
e junho de 1940, ele invadiu a Dinamarca, a Noruega, a Bélgica e a Holanda. As
tropas francesas se posicionaram na Linha Maginot, uma linha de defesa com
trincheiras, na tentativa de conter a invasão alemã.
Para a Alemanha,
o resultado dessa invasão foi
a) a
ocupação de todo o território francês, usando-o como base para a conquista da
Suíça e da Espanha durante a segunda fase da guerra.
b) a
tomada do território francês, que foi então usado como base para a ocupação
nazista da África do Norte, durante a guerra de trincheiras.
c) a
posse de apenas parte do território, devido à resistência armada do exército
francês na Linha Maginot.
d) a
vitória parcial, já que, após o avanço inicial, teve de recuar, devido à
resistência dos blindados do general De Gaulle, em 1940.
e) a
vitória militar, com ocupação de parte da França, enquanto outra parte ficou
sob controle do governo colaboracionista francês.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[A]
Para plena compreensão, o
aluno necessita compreender sobre geopolítica. No período entre-guerras
(1929-1939), os países precisavam estabelecer suas fronteiras, ou seja, a
Alemanha queria avançar sobre as demais nações da Europa para delimitar as suas
fronteiras, mas, ao mesmo tempo, a União Soviética precisava defender suas
fronteiras da expansão dos países totalitários, Itália e Alemanha, por não
aceitarem a organização política do país.
A questão
poderia apresentar uma poesia, ou até mesmo uma imagem com Guernica, retratada
por Pablo Picasso, para mostrar os horrores de uma guerra.
Resposta da questão 2:
[D]
No início da
década de 1940, depois de conquistar importantes pontos estratégicos no Extremo
Oriente, o imperialismo japonês entrou em choque com interesses estadunidenses
no Pacífico, na região do Havaí.
Resposta da questão 3:
[C]
O Brasil
durante a Segunda Guerra estava sob o governo ditatorial de Getúlio Vargas (o
Estado Novo) e apresentava características de governos fascistas. Por esse
motivo, teve uma atitude de neutralidade no início do conflito. Mas, diante dos
bombardeios de navios brasileiros na costa do país, por submarinos alemães,
obrigou Vargas a declarar guerra ao eixo, apoiando os aliados e enviando a
Força Expedicionária Brasileira (FEB) para os combates na Itália.
Resposta da questão 4:
[B]
Questão de
resolução mais objetiva, a imagem e o texto destacam a figura de Hitler, e cabe
ao estudante associá-la ao nazismo e à liderança da Alemanha durante a Segunda
Guerra Mundial.
Resposta da questão 5:
[E]
O Pacto
germano-soviético ou pacto Ribbentrop-Molotov garantiu a neutralidade da União
Soviética frente aos avanços de Hitler. Para tanto, os alemães deram parte da
Polônia para os soviéticos. Para a Alemanha, garantia levar umas guerras apenas
com os países ocidentais; para a URSS, significava ganhar tempo frente a um
inimigo muito superior do ponto de vista bélico.
Resposta da questão 6:
[E]
A
imprecisão da afirmativa III está no fato de entre as razões da Segunda Guerra
Mundial, identificarem-se os problemas econômicos, as divergências e os
ressentimentos entre as nações beligerantes, remanescentes da Primeira. Por
exemplo, as cláusulas do Tratado de Versalhes impostas Alemanha, associadas aos
problemas econômicos desta, foram exploradas pelo governo nazista, principal
responsável pela eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Resposta
da questão 7:
[E]
Pacto de
não-agressão Germano-Soviético, também conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop
ou simplesmente como Pacto Germano-Soviético, foi um tratado de não-agressão firmado às vésperas
da Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), entre a Alemanha Nazista e a União Soviética. Assinado em Moscou (23 de agosto de 1939),
pelo Ministro do Exterior Soviético Vyacheslav Molotov
e o Ministro do Exterior da Alemanha Nazista Joachim von
Ribbentrop, em linhas gerais estabelecia que ambas as nações se
comprometiam a manter-se afastadas uma da outra em termos bélicos. Nenhuma
nação favoreceria os inimigos da outra, nem tampouco invadiriam seus
respectivos territórios, além do que, a União Soviética não reagiria a uma
agressão alemã à Polônia, e que, em
contrapartida, a Alemanha apoiaria uma invasão soviética à Finlândia, entre outras concessões. De
facto à invasão nazista na Polônia seguiu-se à invasão soviética também na
Polônia e na Finlândia ainda em 1939.
Resposta da questão 8:
[D]
Em 1812,
a Rússia rompeu o Bloqueio Continental, imposto por Napoleão Bonaparte aos
ingleses. Este empreende então a invasão da
Rússia que sem saída, usa uma tática de guerra chamada Terra
Arrasada, que consistia em destruir cidades inteiras para criar um campo de
batalha favorável aos defensores. Aliada com o inverno rigoroso, a Rússia
consegue vencer o Exército Napoleônico que sai com apenas 100.000 homens.
Em 22 de junho de 1941,
através da Operação Barbarossa, com o
emprego de uma poderosa máquina de guerra,
a Alemanha nazista invade a União Soviética, rompendo o Pacto de
Não-Agressão estabelecido em 1939 entre Stalin e Hitler. A mobilização do Exército Vermelho
para tentar deter o avanço alemão não foi capaz de deter o ímpeto do ataque. Em
3 de julho, Stalin transmitiu um comunicado
de terra arrasada: cidades, casas e plantações deveriam ser destruídos ou
queimados, para privar os invasores de seus recursos. O povo soviético deveria
abandonar toda e qualquer complacência com os alemães. Após desgastantes
batalhas, em particular a de Stalingrado, a União Soviética impõe a primeira
grande derrota aos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Resposta da questão 9:
[A]
A Conferência
de Potsdam estabeleceu as diretrizes básicas para a administração da Alemanha
logo depois do fim do conflito. Além da histórica decisão de dividir a Alemanha
em quatro zonas de ocupação, foi criado um conselho de ministros das Relações
Exteriores, com sede em Londres e a participação de representantes do Reino
Unido, União Soviética, China, França e Estados Unidos. A União Soviética
começa a se distanciar dos aliados ocidentais, liderados pelos Estados Unidos.
É o prenúncio da Guerra Fria.
Resposta da questão 10:
[E]
Após a
ocupação da França pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, a
França ficou dividida entre a colaboração com os nazistas (França de Vichy),
governada por Philipe Petáin e a resistência na qual se destacou a liderança de
Charles De Gaulle.
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