Olá, meus amigos e minhas amigas. Hoje vamos falar sobre algo que tem se tornado uma prática de guerra extremamente comum e ao mesmo tempo assustadora. Vocês sabem, tem ouvido falar sobre esses drones kamikaze iranianos que foram usados nos últimos ataques nas cidades ucranianas. Bem, o que muita gente não sabe é que esses drones estão recheados de componentes europeus.
Parece brincadeira, mas é sério mesmo. recentemente, Kyiv
enviou um documento secreto para seus aliados ocidentais, pedindo apoio para
ataques a locais de produção na Rússia, Irã e Síria. Eles descobriram que mais
de 600 ataques a cidades ucranianas foram realizados usando esses veículos
aéreos não tripulados (UAVs) contendo tecnologia ocidental nos últimos três
meses. Esses documentos tem detalhes muito interessantes.
Menciona, por exemplo, que dois modelos de drones em
particular, o Shahed-131 e o Shahed-136, estavam cheios de componentes
ocidentais. O Shahed-136, queque tem um alcance de voo de 2.000 km e uma
velocidade de cruzeiro de 180 km/h. E o que é realmente interessante é que
esses componentes foram fabricados por empresas europeias, incluindo uma
subsidiária polonesa de uma multinacional britânica. Mas se vocês acham que há
apenas componentes europeus, estão enganados. De acordo com o documento, essas
empresas estão localizadas em países que fazem parte da coalizão de sanções,
como os Estados Unidos, Suíça, Holanda, Alemanha, Canadá, Japão e Polônia. Ou
seja, o material usado na destruição e morte que tem acontecido em solo
ucraniano tem a cooperação, mesmo que involuntária, de tecnologia ocidental.
Por mais que os drones sejam
equipamentos que se disseminaram em variadas atividades, seu uso militar
já tem sido uma prática há certo tempo, portanto, já deveria haer um maior
nível de controle sobre os componentes necessários ao seu funcionamento.
O documento dá detalhes de como tem ocorrido a produção
desses drones.
o Irã inicialmente diversificou sua produção usando uma
fábrica na Síria que entregava produtos no porto russo de Novorossiysk. No
entanto, a produção de drones está se mudando para a Rússia, na região central
de Alabuga, embora o Irã continue a fornecer os componentes. Parece que o
governo iraniano está tentando se distanciar do fornecimento de armas à Rússia.
Sabendo disso, qual seria a proposta de ação?
Bem, aqui está a parte realmente intrigante. O documento
sugere a possibilidade de ataques de mísseis nas instalações de produção desses
UAVs no Irã, Síria e até mesmo na Rússia. Mas isso só seria possível se os
aliados ocidentais fornecerem os meios necessários para essa destruição. Não
esqueçamos de que estamos falando de invasão de território soberano, e o
desrespeito à soberania de um Estado é coisa séria e deve estar amparado pelo
Direito internacional.
Mas e as empresas cujos componentes foram encontrados nesses
drones?
É importante notar que não há sugestão de irregularidades
por parte dessas empresas. O próprio documento afirma que a produção de UAVs
iranianos utiliza principalmente componentes comerciais disponíveis, ou seja,
componentes sobre os quais não controle adequado. Portanto, essas empresas não
são culpadas por isso.
Agora, quais são os campeões nesse fornecimento de
componentes?
De acordo com o relatório ucraniano, a maioria das
importações para o Irã vem da Turquia, Índia, Cazaquistão, Uzbequistão, Vietnã
e Costa Rica.
Essa situação, na opinião de um membro do parlamento europeu,
seria a falta de coordenação entre os serviços de inteligência da UE para lidar
com o uso indevido de componentes ocidentais. Ele menciona que muitas agências
de inteligência europeias podem não estar levando em consideração as sanções.
O documento fornece uma análise atualizada das táticas de drones da Rússia e dos planos de produção desde o primeiro uso desses drones Shahed na região de Kharkiv, na Ucrânia. Parece que há uma colaboração surpreendente entre Rússia e Irã nesse projeto, e eles estão até trabalhando em um novo motor para melhorar esses drones.
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Ok, gente, um grande abraço!!!
Professor Arão Alves
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