Brasil ASEAN e Sudeste Asiático - Relações Internacionais - Acompanha versões em inglês, espanhol e francês
Brasil ASEAN e Sudeste Asiático - Relações Internacionais
As relações entre o Brasil e os países do Sudeste Asiático vêm passando por um processo de rápida expansão e aproximação nas últimas décadas.
Em 1959, quando o presidente da
Indonésia, Sukarno, realizou a primeira visita de um chefe de estado asiático
ao Brasil, poucos imaginavam o potencial de aproximação entre duas regiões tão
distantes. Naquela época, o mapa político do Sudeste Asiático ainda estava se
formando, com a independência das ex-colônias.
Nas décadas seguintes,
circunstâncias variadas tornaram as relações lentas. Mas a partir dos anos 90,
com a abertura econômica do Brasil e o crescimento do Sudeste Asiático, os
laços começaram a se intensificar.
Hoje, o Brasil tem mais de 60
acordos bilaterais com países da região. Em 2008, estabeleceu uma Parceria
Estratégica com a Indonésia. E o comércio bilateral cresceu fortemente.
Em 1990, o Sudeste Asiático
respondia por apenas 2,3% do total do comércio exterior brasileiro. Já em 2016,
essa fatia havia mais que dobrado, chegando a 5,1%. Ou seja, se fosse um país,
a ASEAN seria hoje o 4o maior parceiro comercial do Brasil.
Esse aumento deve-se
principalmente às exportações brasileiras de commodities agrícolas, como soja,
açúcar e milho; minério de ferro; e petróleo. Mas também importamos mais
produtos industrializados de Cingapura, Malásia e Vietnã.
Além disso, empresas do Sudeste
Asiático estão investindo no Brasil, especialmente em energia, transportes e
logística. E empresas brasileiras também estão se internacionalizando na
região, nos setores de mineração e alimentos.
No plano político, os contatos se
intensificaram. Houve mais visitas presidenciais, acordos bilaterais e a
criação de mecanismos regionais como o diálogo Brasil-ASEAN. Em 2012, o Brasil
aderiu ao Tratado de Amizade e Cooperação do Sudeste Asiático.
Essa aproximação é facilitada por
interesses comuns entre países em desenvolvimento, como combate à pobreza,
acesso a tecnologias e proteção ambiental.
Mas ainda existem desafios, como
promover mais intercâmbios culturais e acadêmicos, para superar o
desconhecimento mútuo. E diversificar nossas exportações para a região, hoje
concentradas em poucos produtos básicos.
De toda forma, as perspectivas
são muito promissoras. O Sudeste Asiático deve ter papel ainda maior na
economia global. E o Brasil precisa acompanhar essa ascensão, estreitando os
laços com países tão dinâmicos.
O potencial é enorme entre duas
regiões com tantos interesses compartilhados. Cabe ao Brasil continuar
construindo uma parceria sólida e benéfica com essa promissora região do mundo.
Brazil ASEAN and Southeast Asia - International Relations
The relations between Brazil and the Southeast Asian
countries have been going through a process of rapid expansion and
rapprochement in recent decades.
In 1959, when Indonesian president Sukarno made the first
visit of an Asian head of state to Brazil, few imagined the potential for
bringing together two such distant regions. At that time, the political map of
Southeast Asia was still taking shape, with the independence of the former
colonies.
In subsequent decades, varied circumstances made relations
slow. But since the 1990s, with Brazil's economic openness and the growth of
Southeast Asia, ties began to intensify.
Today, Brazil has more than 60 bilateral agreements with
countries in the region. In 2008, it established a Strategic Partnership with
Indonesia. And bilateral trade has grown strongly.
In 1990, Southeast Asia accounted for just 2.3% of Brazil's
total foreign trade. By 2016, this share had more than doubled, reaching 5.1%.
In other words, if it were a country, ASEAN would be Brazil's 4th largest
trading partner today.
This increase is mainly due to Brazilian exports of
agricultural commodities such as soybeans, sugar and corn; iron ore; and oil.
But we also import more manufactured products from Singapore, Malaysia and
Vietnam.
In addition, companies from Southeast Asia are investing in
Brazil, especially in energy, transportation and logistics. And Brazilian
companies are also becoming internationalized in the region, in the mining and
food sectors.
On the political level, contacts have intensified. There
have been more presidential visits, bilateral agreements and the creation of
regional mechanisms such as the Brazil-ASEAN dialogue. In 2012, Brazil joined
the Southeast Asian Treaty of Amity and Cooperation.
This rapprochement is facilitated by common interests
between developing countries, such as fighting poverty, access to technologies
and environmental protection.
But there are still challenges, such as promoting more
cultural and academic exchanges, to overcome mutual ignorance. And diversifying
our exports to the region, today concentrated in a few basic products.
In any case, the prospects are very promising. Southeast
Asia should play an even greater role in the global economy. And Brazil needs
to accompany this rise, by strengthening ties with such dynamic countries.
The potential is enormous between two regions with so many
shared interests. It is up to Brazil to continue building a solid and
beneficial partnership with this promising region of the world.
Brasil ASEAN y Sudeste Asiático - Relaciones
Internacionales
Las relaciones entre Brasil y los países del Sudeste
Asiático vienen pasando por un proceso de rápida expansión y acercamiento en
las últimas décadas.
En 1959, cuando el presidente de Indonesia, Sukarno, realizó
la primera visita de un jefe de estado asiático a Brasil, pocos imaginaban el
potencial de acercamiento entre dos regiones tan distantes. En aquella época,
el mapa político del Sudeste Asiático todavía se estaba formando, con la
independencia de las excolonias.
En las décadas siguientes, circunstancias variadas hicieron
las relaciones lentas. Pero a partir de los años 90, con la apertura económica
de Brasil y el crecimiento del Sudeste Asiático, los lazos comenzaron a
intensificarse.
Hoy, Brasil tiene más de 60 acuerdos bilaterales con países
de la región. En 2008, estableció una Asociación Estratégica con Indonesia. Y
el comercio bilateral creció fuertemente.
En 1990, el Sudeste Asiático respondía por apenas el 2,3%
del total del comercio exterior brasileño. Ya en 2016, esa participación se
había más que duplicado, llegando al 5,1%. Es decir, si fuera un país, la ASEAN
sería hoy el 4o mayor socio comercial de Brasil.
Ese aumento se debe principalmente a las exportaciones
brasileñas de commodities agrícolas como soja, azúcar y maíz; mineral de
hierro; y petróleo. Pero también importamos más productos industrializados de
Singapur, Malasia y Vietnam.
Además, empresas del Sudeste Asiático están invirtiendo en
Brasil, especialmente en energía, transportes y logística. Y empresas
brasileñas también se están internacionalizando en la región, en los sectores
de minería y alimentos.
En el plano político, los contactos se intensificaron. Hubo
más visitas presidenciales, acuerdos bilaterales y la creación de mecanismos
regionales como el diálogo Brasil-ASEAN. En 2012, Brasil se adhirió al Tratado
de Amistad y Cooperación del Sudeste Asiático.
Ese acercamiento se facilita por intereses comunes entre
países en desarrollo, como combate a la pobreza, acceso a tecnologías y
protección ambiental.
Pero todavía existen desafíos, como promover más
intercambios culturales y académicos, para superar el desconocimiento mutuo. Y
diversificar nuestras exportaciones a la región, hoy concentradas en pocos
productos básicos.
De toda forma, las perspectivas son muy prometedoras. El
Sudeste Asiático debe tener un papel aún mayor en la economía global. Y Brasil
necesita acompañar ese ascenso, estrechando los lazos con países tan dinámicos.
El potencial es enorme entre dos regiones con tantos
intereses compartidos. Le corresponde a Brasil seguir construyendo una
asociación sólida y benéfica con esta prometedora región del mundo.
Brésil ANASE et Asie du Sud-Est - Relations internationales
Les relations entre le Brésil et les pays d'Asie du Sud-Est
connaissent depuis quelques décennies un processus de rapide expansion et de
rapprochement.
En 1959, lorsque le président indonésien Sukarno effectua la
première visite d'un chef d'État asiatique au Brésil, peu imaginaient le
potentiel de rapprochement entre deux régions si distantes. À cette époque, la
carte politique de l'Asie du Sud-Est était encore en formation, avec
l'indépendance des anciennes colonies.
Dans les décennies qui suivirent, des circonstances variées
ont ralenti les relations. Mais à partir des années 90, avec l'ouverture
économique du Brésil et la croissance de l'Asie du Sud-Est, les liens ont
commencé à s'intensifier.
Aujourd'hui, le Brésil a conclu plus de 60 accords
bilatéraux avec des pays de la région. En 2008, il a établi un partenariat
stratégique avec l'Indonésie. Et les échanges commerciaux bilatéraux ont
fortement augmenté.
En 1990, l'Asie du Sud-Est ne représentait que 2,3% du
commerce extérieur total du Brésil. En 2016, cette part avait plus que doublé,
atteignant 5,1%. Autrement dit, si elle était un pays, l'ANASE serait
aujourd'hui le 4ème plus grand partenaire commercial du Brésil.
Cette augmentation est principalement due aux exportations
brésiliennes de produits agricoles comme le soja, le sucre et le maïs ; de
minerai de fer ; et de pétrole. Mais nous importons aussi davantage de produits
manufacturés de Singapour, Malaisie et Vietnam.
De plus, des entreprises d'Asie du Sud-Est investissent au
Brésil, notamment dans les secteurs de l'énergie, des transports et de la
logistique. Et des entreprises brésiliennes s'internationalisent également dans
la région, dans les mines et l'agroalimentaire.
Sur le plan politique, les contacts se sont intensifiés. Il
y a eu plus de visites présidentielles, d'accords bilatéraux et la création de
mécanismes régionaux comme le dialogue Brésil-ANASE. En 2012, le Brésil a
adhéré au Traité d'Amitié et de Coopération d'Asie du Sud-Est.
Ce rapprochement est facilité par des intérêts communs entre
pays en développement, comme la lutte contre la pauvreté, l'accès aux
technologies et la protection de l'environnement.
Mais des défis persistent, comme la promotion d’échanges
culturels et universitaires accrus, pour surmonter la méconnaissance mutuelle.
Et diversifier nos exportations vers la région, aujourd’hui concentrées sur
quelques produits de base.
Quoi qu'il en soit, les perspectives sont très prometteuses.
L'Asie du Sud-Est devrait jouer un rôle encore plus important dans l'économie
mondiale. Et le Brésil doit accompagner cette ascension, en renforçant les
liens avec des pays si dynamiques.
Le potentiel est énorme entre deux régions aux intérêts
partagés si nombreux. Il appartient au Brésil de continuer à construire un
partenariat solide et bénéfique avec cette région prometteuse du monde.
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