( ) A intervenção brasileira no Uruguai, com o
cerco e a tomada de Montevidéu por tropas brasileiras, aliadas a Venâncio
Flores, arrancou do poder o blanco Atanasio Cruz Aguirre, substituído por Tomás
Villalba. A tomada da capital uruguaia e a derrubada de Aguirre seria
indispensável para viabilizar a assinatura do tratado envolvendo o Império
brasileiro, Argentina e o Uruguai, na tríplice aliança que enfrentaria o
Paraguai de Solano Lopes.
As notícias da queda de Paissandu e da execução dos comandantes de sua defesa pelos colorados, vingança de atrocidade perpetrada anos antes pelos blancos no chamado Massacre de Quinteros (1858), em Arroyo Grande, e outras batalhas, chocou e comoveu a capital uruguaia, onde Aguirre promoveu de público a queima dos tratados com o Brasil e atentados contra a bandeira imperial. Deixava em seguida a Presidência pelo término do mandato, substituído pelo presidente do Senado, Tomás Villalba. Com esse e graças à mediação do representante italiano, Paranhos negociou o convênio de 20 de fevereiro de 1865, pelo qual Flores assumia o poder, atendia-se ao fundamental das reclamações brasileiras e o Uruguai passava de inimigo a aliado do Império contra o Paraguai. Ocorre então um dos episódios mais estranhos de nossa história diplomática. Pela negociação, sem disparar um tiro e poupando inúmeras vidas brasileiras, uruguaias e de terceiros, Paranhos tornara desnecessário o bombardeio e o assalto a Montevidéu, que nos teriam custado a simpatia e a colaboração que os argentinos nos vinham dispensando. Conforme observou Nabuco: “Entraríamos na guerra com o Paraguai tendo contra nós a América e o mundo, se Montevidéu tivesse sido tratada como Paissandu”. Idêntica é a opinião do historiador e político argentino Ramón J. Cárcano, que assim se referiu ao desempenho do futuro visconde do Rio Branco: “A capitulação de Montevidéu é uma vitória de sua habilidade. A um governo e a um povo inimigos jurados, converte-os em aliados e amigos, vinculando-os aos destinos do Império” Como fica evidente, apesar do cerco, as tropas brasileiras não entraram em Montevidéo, o que torna a afirmativa errada. A importância desse detalhe está na diplomacia e no papel do Visconde do Rio Branco e calcular as consequências diplomáticas da ação. Gabarito: Errado
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