Ernesto Geisel e Ditadura militar Redemocratização, Linha Dura e Política Externa. Questões Comentadas
1. (Famema 2019) Analise a charge de Luiz
Gê, publicada na Folha de S. Paulo em 1981.
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O processo de abertura
política iniciou-se no governo do general Geisel e prosseguiu no de Figueiredo.
A charge revela que esse processo
a) apoiava a liberdade de
expressão e de imprensa.
b) associava medidas
democráticas a outras autoritárias.
c) articulava os sindicatos
como base de apoio ao governo.
d) unificava diferentes
correntes ideológicas e partidárias.
e) relacionava o nacionalismo
ao intervencionismo estatal.
Resposta:
[B]
Conforme afirmava o
penúltimo presidente militar do Brasil, Ernesto Geisel, 1974-1979, a abertura
política deveria “lenta, gradual e segura”, isto é, controlado pelo governo. No
entanto, havia um intenso conflito entre os militares, os radicais e os moderados,
daí que apesar de algumas medidas mais democráticas, surgiram outras de
violência como a morte do jornalista Herzog. Gabarito [B].
2. (Acafe 2018) O governo militar de
Ernesto Geisel apresentou sinais de um processo de abertura política. O próprio
Geisel argumentava que a abertura seria de maneira “lenta, gradual e segura”.
Acerca do governo do Ernesto Geisel, todas as alternativas estão corretas, exceto a:
a) Foi criado o Pró-Álcool,
que tinha como objetivo não deixar o país vulnerável com as crises do petróleo,
como ocorreu em 1973. Automóveis começaram a sair das fábricas com motores a
álcool.
b) A Lei Falcão permitia uma
propaganda política mais ampla para que os candidatos divulgassem seus
programas de governo. Era o início da abertura político-eleitoral.
c) Episódio marcante da
ditadura em seu governo foi o caso do jornalista Vladimir Herzog, encontrado
morto numa cela do DOI-CODI (Destacamento de Operações e Informações do Centro
de Operações de Defesa Interna), na cidade de São Paulo.
d) Recentemente um antigo
documento elaborado pelo então diretor da CIA (Central Intelligence Agency),
William Colby e tornado público pelo governo estadunidense, indica que Geisel
autorizou a execução de militantes em casos excepcionais.
Resposta:
[B]
Em 1976 foi aprovada a Lei
Falcão, (Lei 6.339/1976) visando inibir as campanhas eleitorais, transformando
a divulgação dos candidatos nos meios de comunicação numa espécie de lista de
chamada. Era proibido ao candidato apresentar suas propostas.
3. (Udesc 2017) Em 1974, o
então presidente Ernesto Geisel deu início institucionalmente ao processo de
abertura política que deveria garantir o fim do regime militar, por meio de uma
transição caracterizada como lenta, gradual e segura. A iniciativa governamental,
porém, não foi a única relevante para o fim da ditadura militar.
A respeito do fim da ditadura militar
no Brasil, assinale a alternativa correta quanto às outras iniciativas
relevantes:
a) A mobilização da juventude que ganhou as ruas das principais capitais do
país nas reivindicações pelo impeachment do presidente Fernando Collor
de Melo.
b) A formação e atuação de movimentos sociais como, por exemplo, o
Movimento do Custo de Vida, que contava com o apoio das Comunidades Eclesiais
de Base e das Comissões Pastorais da Periferia Urbana.
c) As denúncias contra o regime militar e as torturas, que eram publicadas
semanalmente nos principais jornais do país, durante toda a década de 1970.
d) A interferência direta do governo norte-americano que, desde o início
era contrário ao regime militar, não mediu esforços para a reinstauração da
democracia no Brasil.
e) O fortalecimento do Mercosul que possibilitou a criação de uma rede de
auxilio mútuo para a reorganização democrática no Brasil, Argentina, Chile,
Paraguai e Uruguai.
Resposta:
[B]
Movimentos sociais, como os
citados na alternativa [B], e populares, como a Campanha pelas Diretas Já,
mostraram a força da população brasileira e, por isso, ajudaram a levar a
Ditadura ao fim.
4. (Feevale 2016) Em 2015, completam-se 40
anos da criação do ProÁlcool. Em 1975, o presidente brasileiro __________
decidiu criar um programa para estimular a produção de combustível a partir
__________. A intenção era encontrar um substituto para __________, com o
objetivo de reduzir as importações de __________, que estava com preços
elevados no mercado internacional.
Assinale a alternativa que
preenche as lacunas do texto na sequência correta.
a) Getúlio Vargas – da
cana-de-açúcar – o etanol – petróleo
b) Ernesto Geisel – da
cana-de-açúcar – a gasolina – petróleo
c) Emílio Médici – do milho –
a gasolina – álcool
d) Ernesto Geisel – do milho –
o etanol – petróleo
e) Getúlio Vargas – da
cana-de-açúcar – a gasolina – álcool
Resposta:
[B]
A questão faz referência ao
projeto do Proálcool criado em 1975 no governo militar do presidente Geisel. A
ideia era criar um motor de carro movido a etanol produzido pela cana de açúcar
considerando que o preço da gasolina oscilava muito por conta dos conflitos no
Oriente Médio. A década de 1970 foi caracterizada pelas duas crises do
petróleo, 1973 e 1979 gerando a necessidade de criar combustíveis alternativos.
5. (Fgv 2013) Observe o gráfico.
A partir dos dados apresentados, é correto
considerar que
a) o endividamento público, a
partir de meados dos anos 1960, deve ser atribuído aos investimentos realizados
na prospecção de petróleo, pois os governos ditatoriais objetivavam a
autossuficiência nessa área.
b) durante o governo Geisel,
mesmo diante de um contexto de crise econômica internacional, optou-se pelo
endividamento externo para financiar o II Plano Nacional de Desenvolvimento.
c) o progressivo aumento da
dívida externa durante a ditadura foi compensado pelas altas taxas do PIB, que
atingiram os seus melhores níveis durante os governos Geisel e Figueiredo.
d) o governo Médici impôs um
modelo econômico baseado na industrialização dos bens de consumo não duráveis,
objetivando a universalização do consumo nacional, mas que gerou a dívida
externa.
e) a dívida externa brasileira
não trouxe maiores preocupações dos economistas durante a ditadura, porque o
seu crescimento garantiu uma melhora importante na distribuição das riquezas
nacionais.
Resposta:
[B]
No governo
Geisel, o II Plano Nacional de Desenvolvimento, que previa a construção da
rodovia Transamazônica, por exemplo, foi financiado por investimentos
estrangeiros, o que aumentou nossa dívida externa.
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