Conheça meu curso intensivo de História do Brasil
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1. O período que abrange os
últimos anos do século XIX até o ano de 1914 apresenta inúmeros acontecimentos
que contribuíram para criar, na Europa, um clima de tensão e rivalidade entre
vários países, como a Áustria, a Sérvia, a Alemanha, a Rússia, a França e a
Inglaterra. Mas foi uma questão territorialmente delimitada o estopim do maior
conflito nunca antes visto na história da humanidade – a Primeira Guerra
Mundial. Assinale a opção que corresponde ao evento que marcou o início desse
conflito.
a) Obrigação da França de
devolver os territórios da Alsácia e Lorena para a Inglaterra.
b) Assassinato do herdeiro do
trono do Império Austro-Húngaro, gerando rivalidade entre a Áustria e a Sérvia.
c) Invasão Russa às regiões de
população eslava (Bósnia, Croácia e Eslovênia).
d) Aliança entre a Áustria e a Rússia
por expansão territorial mútua.
2. O New Deal visa
restabelecer o equilíbrio entre o custo de produção e o preço, entre a cidade e
o campo, entre os preços agrícolas e os preços industriais, reativar o mercado
interno – o único que é importante – pelo controle de preços e da produção,
pela revalorização dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto é, dos
lavradores e operários, e pela regulamentação das condições de emprego.CROUZET, M. Os Estados
perante a crise, In: História geral das civilizações.
São Paulo: Difel, 1977 (adaptado).
Tendo como referência os
condicionantes históricos do entreguerras, as medidas governamentais descritas
objetivavam
a) flexibilizar as regras do
mercado financeiro.
b) fortalecer o sistema de
tributação regressiva.
c) introduzir os dispositivos
de contenção creditícia.
d) racionalizar os custos da
automação industrial mediante negociação sindical.
e) recompor os mecanismos de
acumulação econômica por meio da intervenção estatal.
3. Em 1936, a Espanha viu-se envolvida em uma sangrenta
guerra civil que se estendeu até 1939 e causou cerca de um milhão de mortos. A
respeito desse conflito, é correto afirmar:
a) Foi provocado por uma revolução popular que proclamou
a república, estabeleceu um regime socialista em fevereiro de 1936 e contou com
o apoio de tropas do exército soviético.
b) Foi provocado pela reação de setores conservadores e
antirrepublicanos à vitória da Frente Popular nas eleições de fevereiro de 1936
e contou com o apoio de forças militares nazifascistas.
c) Foi provocado pelo movimento separatista da Catalunha,
que se recusou a integrar a República espanhola a partir de 1936 e contou com a
intervenção militar de tropas francesas.
d) Foi provocado por setores antimonarquistas derrotados
nas eleições de fevereiro de 1936 e que desejavam proclamar uma república na
Espanha, e contou com o apoio de brigadas de voluntários vindos de diversos
países.
e) Foi provocado pela reação de monarquistas, militares,
fascistas e setores da Igreja católica contra a instauração da república na
Espanha, em 1931, e contou com o apoio de tropas militares da Inglaterra.
4.
A figura faz referência ao Pacto Ribbentrop-Molotov,
de 1939, como se fosse o casamento de Hitler e Stálin.
O referido pacto estabelecia
a) a aliança entre a URSS e a Alemanha em seus projetos
de destruição da ordem capitalista, só rompida com a invasão alemã no
território soviético, em 1941.
b) o compromisso de Stálin em colaborar com a política de
perseguição a judeus, homossexuais e ciganos, iniciada na “Noite dos Cristais”.
c) o apoio decidido dos soviéticos à política
expansionista de Hitler, fornecendo recursos para o esforço de guerra alemão na
Tchecoslováquia.
d) o compromisso de não agressão entre alemães e
soviéticos, com a partilha da Polônia e a ocupação dos países Bálticos e da
Finlândia pelos soviéticos.
e) a união de forças soviéticas e alemãs para combater a
ameaça representada pela presença inglesa nos estreitos de Bósforo e Dardanelos.
5.
Essa guerra fria entre os Estados
Unidos e a União Soviética, e que envolve igualmente suas respectivas “áreas de
influência”, apresenta inúmeros aspectos ou facetas: a corrida armamentista, a
corrida espacial, os tratados e acordos militares (especialmente a OTAN e o
Pacto de Varsóvia), a “ideologia da guerra fria”, como forma de controle sobre
populações e Estados, a espionagem e os apoios ou incentivos a golpes militares
e a oposições de governos aliados da outra superpotência. Dificilmente um
Estado consegue dispor livremente de uma real autonomia nesse contexto: as
pressões dos dois lados são fortes e eficazes, obrigando esse Estado a procurar
se posicionar frente à guerra fria e encetar apoios e negócios com uma das
superpotências. José William Vesentini. Imperialismo e geopolítica global,
1987.
O texto caracteriza a
Guerra Fria como
a) uma disputa diplomática, que se desenvolveu no
interior dos órgãos internacionais e provocou interferências apenas na política
interna das duas superpotências.
b) um processo complexo, que envolveu desde questões
militares até propagandas e resultou no domínio de grande parte do planeta
pelas duas superpotências.
c) um binarismo primário, que se resumiu ao embate
militar direto entre as duas superpotências e alijou os demais países das
discussões políticas internacionais.
d) um esforço para impedir que a propaganda liberal,
liderada pela União Soviética, avançasse sobre o planeta e suprimisse as
liberdades vividas no Ocidente.
e) uma tentativa de impedir que a hegemonia
norte-americana se impusesse sobre todo o planeta e submetesse a burguesia aos
interesses do proletariado mundial.
6. Nos anos
30, Vargas, Perón e Cárdenas encarnaram três grandes momentos do populismo na
América Latina, no Brasil, na Argentina e no México, respectivamente. Tal
movimento foi marcado, sobretudo, pela
a) assunção do proletariado ao
poder.
b) formação de repúblicas
sindicais.
c) violenta luta de classes,
que possibilitou a ascensão de caudilhos.
d) eclosão de guerras civis
localizadas, principalmente devido a questões fundiárias.
e) formação de um estado de
compromisso com concessões às massas.
7. A crise que
envolveu a nacionalização do canal de Suez pelo Egito conjugou questões políticas,
econômicas e militares numa escala internacional. O coronel Gamal Abdel Nasser,
governante egípcio, anunciou a nacionalização em julho de 1956, provocando
ataques militares contra o Egito por Israel, Grã-Bretanha e França. Que
condições históricas internacionais dos anos 50 permitiram a nacionalização do
canal de Suez e o fracasso dos movimentos armados contra o Egito?
a) Os Estados Unidos da América
iniciavam em 1956 sua escalada militar no Vietnã e o bloco comunista estava
cindido pela crescente aproximação da China à política internacional das nações
capitalistas.
b) O desenlace da crise foi
condicionado pela divisão internacional de forças entre as potências durante a
guerra fria e pela expansão do nacionalismo nas regiões do Oriente Médio e do
Norte da África.
c) Os países árabes ameaçavam
suspender o fornecimento de petróleo para os Estados Unidos, caso as
hostilidades militares não cessassem, e
o movimento operário inglês era favorável à expansão do islamismo.
d) O canal de Suez era pouco
importante para a economia do capitalismo europeu e o governo egípcio era uma
barreira à expansão do islamismo no Oriente Médio.
e) A Grã-Bretanha e a França,
recém-saídas da segunda Guerra Mundial, estavam militarmente enfraquecidas e o
Estado de Israel conseguiu estabelecer relações políticas pacíficas com os
aliados árabes do Egito.
8. Observe a imagem abaixo, do episódio ocorrido nos
E.U.A., no dia 11 de setembro de 2001.
A queda das torres do World Trade Center foi
certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se tem na História,
inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois
hemisférios do planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas,
não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em
ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica? ERIC HOBSBAWM
(10/09/2011) www.estadao.com.br
A guinada histórica colocada em questão pelo
historiador Eric Hobsbawm associa-se à seguinte repercussão internacional da queda
das torres do World Trade Center:
a) concentração de atentados terroristas na Ásia
Meridional
b) crescimento do movimento migratório de grupos
islâmicos
c) ampliação da competição econômica entre a União
Europeia e os países árabes
d) intensificação da presença militar norte-americana no
Oriente Médio
9. Sobre a importância e o significado políticos da queda
do Muro de Berlim (nov/1989), assinale a afirmativa CORRETA:
a) A queda do Muro significou a extensão do socialismo
para Berlim ocidental.
b) A queda do Muro foi o primeiro momento no processo de
unificação da Europa.
c) A queda do Muro ampliou o turismo na Alemanha
Oriental.
d) A crise política provocada pela queda do Muro quase
levou as duas Alemanha à guerra.
e) A queda do Muro deu início ao processo de reunificação
da Alemanha.
10. Nas décadas finais do Séc. XX, a União Soviética
passou por uma série de transformações que levaram ao fim do socialismo. Essas
mudanças foram marcadas por:
a) políticas que levaram a uma abertura política e
econômica, conhecidas como glasnost e perestróika.
b) acordos de eliminação de mísseis entre as
superpotências, interrompidos com a entrada soviética no Afeganistão em 1988.
c) aprofundamento do processo de distensão e fortalecimento
do Pacto de Varsóvia.
d) fim do monopólio do Partido Comunista, implantação do
unipartidarismo e instauração de eleições diretas em 1989.
e) restabelecimento dos Kolkoses e Sovekoses nos campos,
abertura do país a empresas estrangeiras e intensificação das alianças
geopolíticas bipolares.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[B]
Apesar do clima de tensão e
das rivalidades territoriais que existiam na Europa no início do século XX, o
estopim para o início da Primeira Grande Guerra foi o assassinato de Francisco
Ferdinando, príncipe do Império Austro-Húngaro, por um grupo terrorista sérvio,
em Sarajevo.
Resposta da questão 2:
[E]
O New Deal foi um plano de reestruturação implementado por Roosevelt
nos EUA após a Crise de 1929. Dentre as determinações do plano estavam a
intervenção estatal na economia, a criação de empregos através de obras
públicas e o controle sobre as produções agrárias e industriais.
Resposta da questão 3:
[B]
A
ascensão do nazifacismo no período entreguerras, a crise econômica que assolava
os países europeus e a preocupação dos setores sociais conservadores com o
crescimento dos movimentos sociais esquerdistas levaram ao poder na Espanha uma
coalizão extremamente conservadora e reacionária, sob a liderança do General
Franco, que contou com apoio financeiro e militar alemão e italiano.
Resposta da questão 4:
[D]
Somente a proposição [E] está
correta. O nazismo estava expandindo em busca do espaço vital. Anexou a
Áustria, os Sudetos e toda a Tchecoslováquia. Para não se chocar com a URSS,
Hitler fez um pacto de não agressão com Stálin em agosto de 1939. Este pacto de
não agressão germano-soviético é considerado o estopim da II Guerra Mundial. O
referido pacto permitia a invasão alemã da Polônia e caberiam à URSS os países
bálticos e a Finlândia. As demais alternativas estão incorretas. O pacto não
visava à destruição da ordem capitalista, nem à contribuição da URSS em
destruir judeus e homossexuais, ciganos, entre outros. Também não tem relação
com a expansão alemã na Tchecoslováquia.
Resposta da questão 5:
[B]
Somente a alternativa [A]
está correta. O texto do pensador José Willian Vesentini faz alusão a Guerra
Fria, 1945-1989, quando duas ideologias (comunismo e capitalismo) disputavam a
hegemonia sobre o mundo. Este conflito ideológico teve diversas implicações
como a corrida espacial e armamentista bem como diversos tratados e acordos
militares. Praticamente todos os países do planeta deveriam se alinhar com uma
destas ideologias.
Resposta da questão 6:
[E]
Resposta da questão 7:
[B]
Resposta da questão 8:
[D]
A partir do texto, pode-se
compreender que a visão do autor não considera o evento descrito como
responsável por mudanças significativas, uma vez que a presença dos Estados
Unidos no Oriente Médio já existia, com caráter imperialista. Tal presença pode
ter sido intensificada e obteve maior apoio internacional, mas, de fato, não
representou uma novidade.
Resposta da questão 9:
[E]
A opção [A] está errada. A Queda do Muro foi o momento
de crise do socialismo soviético e não de sua expansão para Berlim Ocidental
A opção [B] está errada. A queda do Muro e a
unificação da Europa são processos distintos, assim sendo, mesmo que importante
para a história recente do continente europeu, o fim do muro de Berlim não
determinou o início do processo de unificação da Europa.
A opção [C] está errada. A queda do Muro ampliou o
fluxo de pessoas na direção de Berlim ocidental. A curiosidade turística e,
também pela sociedade de consumo, era muito maior na empobrecida Alemanha
oriental do que na abundante sociedade da Alemanha ocidental.
A opção [E] está errada. A
queda do Muro não gerou uma crise militar entre as duas Alemanhas.
Resposta da questão 10:
[A]
É uma questão contemporânea
que o aluno mediano não responde com segurança, pois muitas vezes não conhece
ou não chega a fixar. Depende de leitura mais atenta de textos de jornais e
acompanhamento das mudanças a partir da queda do Stalinismo e do fim da Guerra
Fria. Os conceitos primordiais devem ser os norteadores da solução da questão:
URSS e suas mudanças internas. O aluno deverá eliminar a última por associá-la
à Revolução Russa de 1917 e suas mudanças a partir da implantação da URSS e
suas propostas econômicas de Estado.
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