1. No Brasil, doenças "velhas" - como tuberculose, cólera,
malária, febre amarela, hanseníase, dengue e sarampo - têm matado mais do que
doenças "novas", como a AIDS. Segundo a Fundação Nacional da Saúde,
cerca de dezoito mil pessoas morreram, nos últimos três anos, de doenças
"antigas", entre elas cólera e dengue, que são consideradas doenças
reemergentes. Além dessas, outras doenças "velhas" voltam a rondar e
ameaçar a saúde da população brasileira. A distribuição geográfica dessas
moléstias não se limita mais a focos isolados, mas espalha-se pelo país. Com
base no texto e em seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir.
I.
A fragilidade das barreiras sanitárias do país, o reduzido investimento em
saúde pública e o deficiente equipamento sanitário (água encanada e esgotos)
facilitam a contaminação e justificam o retorno das doenças "velhas".
II.
As doenças "velhas", basicamente infecciosas e parasitárias, também
conhecidas como "doenças tropicais", são típicas de países pobres que
têm essa situação provocada em função de sua localização geográfica.
III.
No Brasil, as áreas mais vulneráveis a essas doenças "velhas" estão
nas regiões Norte e Nordeste, nos aglomerados urbanos carentes de equipamentos
sanitários e nas zonas rurais mais pobres.
IV.
Doenças "novas" como a AIDS se restringem, no Brasil, às regiões
altamente industrializadas e desenvolvidas, devido à rapidez e à multiplicação
dos contatos, enquanto, na África, essa doença se espalhou pelo continente.
Estão
corretas apenas as afirmativas
a) II
e IV.
b) I
e III.
c) III
e IV.
d) I
e II.
e) II
e III.
Resposta:
[B]
2. No Brasil, doenças "velhas" como tuberculose, cólera, malária,
febre amarela, hanseníase, dengue e sarampo têm matado mais do que doenças
"novas" como a Aids.
Segundo
a Fundação Nacional de Saúde, cerca de 18 mil pessoas morreram, nos últimos
três anos, de doenças "antigas", entre elas cólera e dengue, que já
são consideradas doenças reemergentes.
Além
destas, outras doenças "velhas" voltam a rondar e a ameaçar a saúde
da população brasileira. Sua distribuição geográfica não se limita mais a focos
isolados, mas espalha-se pelo país.
a)
Explique dois fatores que propiciam o ressurgimento das doenças
"velhas".
b)
Localize duas áreas que sejam mais vulneráveis a estas doenças
"velhas".
Resposta:
a)
A rapidez, facilidade e multiplicação dos contatos entre pessoas no mundo
atual; a fragilidade das barreiras sanitárias do país; o reduzido investimento
em saúde pública; e o deficiente equipamento sanitário, especialmente no que
diz respeito à água encanada e esgoto, facilitam a contaminação e explicam o
ressurgimento das doenças "velhas".
b)
Dentre as áreas mais vulneráveis a essas doenças "velhas" estão: as
regiões Norte e Nordeste, os aglomerados urbanos carentes de equipamentos
sanitários e as zonas rurais mais pobres.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
São evidentes as marcas da linguagem do espaço
urbano moderno na produção literária atual, sobretudo na poesia. Outdoors, inscrições, pichações, logotipos, signos
públicos, grafites passam a constituir uma espécie de comunicação entre as
várias camadas da sociedade, dos empresários aos excluídos, da cultura pop às
criações das grandes agências publicitárias, das manifestações populares às
campanhas políticas ou institucionais. Há uma espécie de fermentação de signos
desejosos de expor seja o rosto triunfante do capitalismo, seja a reação aos
valores que ele propaga – fenômeno
a que muitos poetas contemporâneos se mostram sensíveis.
(SEPÚLVEDA, Alaor, inédito)
3. O espaço urbano da cidade
do Rio de Janeiro foi reformulado no começo do século XX com vistas à
modernização. No decorrer dessa reforma urbanista eclodiu uma revolta popular
a) apelidada de Bota Abaixo,
que procurava deter as construções e obras urbanas ordenadas pelo prefeito
Pereira Passos, mediante a alegação de que a população mais pobre havia sido
transferida para os morros da cidade, sob a promessa, não cumprida, de que
teriam moradias.
b) motivada pela reação de
setores populares à imposição da vacinação executada de forma violenta por
agentes de saúde com o auxílio da polícia, em um contexto de inconformismo
causado pela demolição de casebres e cortiços para o embelezamento da cidade.
c) iniciada por marinheiros
que, indignados com a permanência de castigos físicos na Marinha, em um momento
em que se celebravam os ares modernos do Rio de Janeiro, amotinaram-se e
bombardearam parte da região portuária da capital, com o apoio de outros
segmentos da população.
d) desencadeada após a
execução de dezoito jovens tenentes lotados no Forte de Copacabana, que haviam
se insurgido contra o poder das oligarquias e o autoritarismo dos governantes,
cujas mortes causaram grande comoção popular e a realização de barricadas na
cidade.
e) popularizada como Noite das
Garrafadas, uma vez que populares se armaram com pedaços de paus, garrafas e
outras armas improvisadas para resistirem à ação de sanitaristas e milícias que
interditaram os bairros pobres da cidade e atearam fogo, a fim de combater as
epidemias de febre amarela e varíola.
Resposta:
[B]
A questão faz referência à
Revolta da Vacina, uma manifestação popular contra o projeto de modernização da
cidade que previa o bota abaixo (derrubada dos cortiços), os fumacês e a Lei de
Vacinação Obrigatória para varíola.
4. O presidente Rodrigues Alves (1902-1906) governou o Brasil com a
preocupação de fazer da capital federal um símbolo de modernidade e do Brasil
uma nação inserida na ordem civilizada internacional.
Foi,
portanto, em seu governo que a capital,
a) Rio
de Janeiro, viveu importantes transformações no setor de transportes, com a
construção da Estrada de Ferro Mauá.
b) Bahia,
viveu a construção do novo porto, que permitia receber navios de grande calado.
c) Brasília,
passou por transformações urbanas, entre elas a construção da Avenida Central.
d) Rio
de Janeiro, passou por uma onda modernizadora que incluiu ações contra a febre
amarela e a varíola.
e) Bahia,
teve seus casarões postos abaixo, e, onde antes existiam cortiços, modernos
edifícios foram construídos.
Resposta:
[D]
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