Revolta de Aragarças
Apesar da anistia concedida por JK
aos militares envolvidos na Revolta de Jacareacanga em fevereiro de
1956, o clima de insatisfação e de conspiração contra o governo
continuou, sobretudo na Aeronáutica.
A Revolta de Aragarças, que eclodiu em 2 de dezembro de 1959, começou
a ser articulada em 1957. A nova conspiração teve a participação do
ex-líder de Jacareacanga, tenente-coronel aviador Haroldo Veloso, e de dezenas de outros militares e civis, entre os quais o tenente-coronel João Paulo Moreira Burnier,
que foi o seu principal líder. O objetivo era iniciar um "movimento
revolucionário" para afastar do poder o grupo que o controlava, cujos
elementos seriam, segundo os líderes da conspiração, corruptos e
comprometidos com o comunismo internacional.
Partindo do Rio de Janeiro, com três aviões Douglas C-47 e um avião
comercial da Panair seqüestrado, e de Belo Horizonte, com um Beechcraft
particular, os rebeldes rumaram para Aragarças, em Goiás. Pretendiam
bombardear os palácios Laranjeiras e do Catete, no Rio, e ocupar também
as bases de Santarém e Jacareacanga, no Pará, entre outras. Na
realidade, nem o bombardeio aos palácios, nem a ocupação das bases
chegaram a ocorrer, e a rebelião ficou restrita a Aragarças. A revolta
durou apenas 36 horas. Seus líderes fugiram nos aviões para o Paraguai,
Bolívia e Argentina, e só retornaram ao Brasil no governo Jânio Quadros.
Célia Maria Leite Costa
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Politica/Aragarcas
Noticia, acerca do evento, publicada no Jornal do Brasil
http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=10758
Noticia, acerca do evento, publicada no Jornal do Brasil
http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=10758
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