1-Parte da historiografia afirma que o Brasil no Governo de
Figueiredo teve maiores dificuldades em seu projeto de diversificação de
parcerias. Como esse governo relacionou-se com a China? Quais seriam essas
dificuldades enfrentadas pelo Último General presidente?
Ao assumir o cargo, o presidente Figueiredo afirmou que o
país manteria a tradição de uma política externa harmoniosa. Ele nomeou Ramiro
Saraiva Guerreiro como chanceler, indicando sua intenção de dar continuidade à
gestão anterior. O governo Figueiredo buscou implementar a mesma política do governo
anterior, tanto na política interna quanto na externa e econômica, adaptando-se
a contextos radicalmente distintos.
Dessa forma, a agenda externa brasileira nesse período foi caracterizada pela manutenção das linhas gerais adotadas no Pragmatismo Ecumênico e Responsável. Segundo o chanceler, a política externa do país, denominada de Universalismo, deveria se basear na aceitação das diferenças, respeitando o princípio de não intervenção e do diálogo, enfatizando o multilateralismo.
O governo de João Figueiredo coincidiu com um agravamento das tensões mundiais na Guerra Fria, o que interrompeu o projeto de diversificação de parcerias com as nações do Sul, exceto a China. Em 1984, Figueiredo visitou a China, sendo o primeiro chefe de Estado brasileiro a fazê-lo, demonstrando uma aproximação com o país asiático.
2- Para o império brasileiro, quais seriam as consequências da
"vitória" de Rosas sobre os anglo-franceses? quais seriam os seus
próximos passos?
O governo imperial acreditava que, caso os blancos vencessem a guerra civil no Uruguai e Rosas ficasse livre da pressão anglo-francesa, ele conseguiria impor sua liderança à oposição interna argentina. O objetivo subsequente seria a anexação do Paraguai pela Confederação, o que tornaria a Confederação extremamente forte e isolaria o Império. Segundo o chanceler brasileiro Paulino José Soares de Souza, nesse momento, Rosas viria "sobre nós com forças e recursos maiores, que nunca teve, e envolver-nos-ia em uma luta em que teríamos que derramar muito sangue e despender somas enormes".
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