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A ONU em um cenário global em transformação: Da paralisia da Guerra Fria ao multilateralismo e manutenção da paz

 


A ONU em um cenário global em transformação: Da paralisia da Guerra Fria ao multilateralismo e manutenção da paz

Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética frequentemente tinham opiniões diferentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Isso tornava difícil para a organização trabalhar de forma eficaz. Muitos especialistas pensavam que o sistema da ONU não mudou muito durante o conflito. No entanto, entre 1947 e 1989, a ONU fez muitos progressos no crescimento e fortalecimento do multilateralismo. Isso foi especialmente verdadeiro na década de 1950, quando muitos países na África e na Ásia se tornaram independentes e o Terceiro Mundo surgiu. Essas mudanças aumentaram o número de países independentes na ONU e ampliaram as prioridades da organização.

Uma das novas prioridades era para o Sul, que exigia coisas como democracia, desenvolvimento, modernização, paz e reciprocidade. Isso foi uma alternativa aos blocos do Leste e do Oeste. Quando a Guerra Fria terminou, a ONU teve a chance de se afastar do antigo sistema e encontrar novas formas de trabalhar. Isso resolveu alguns dos problemas que o Conselho de Segurança enfrentava antes. A ONU pôde trabalhar melhor com seus membros, especialmente aqueles de países em desenvolvimento. Além disso, a manutenção da paz se tornou mais importante. Isso significava que a ONU estava mudando e criando uma "nova ordem mundial".

 Apesar dessas melhorias, a ONU ainda enfrentava desafios. Alguns dos mesmos problemas de antes impediam a organização de avançar. Para entender o que estava acontecendo, as pessoas observaram as mudanças nas prioridades da ONU e novos planos para fazer a organização funcionar melhor. Um plano era chamado de "Agenda para a Paz", que foi criado por Boutros Boutros-Ghali na década de 1990. Este plano queria que a ONU tivesse um papel maior na política internacional. A ONU faria coisas como prevenir problemas, manter a paz e reconstruir após conflitos. Mas algumas pessoas pensavam que a ONU não estava pronta para fazer tudo isso. Por exemplo, a ONU não fez o suficiente em crises na Europa (como na antiga Iugoslávia) ou na África (como na Somália ou em Serra Leoa). Isso mostrou que era difícil para a ONU fazer com que todos os seus membros concordassem sobre o que fazer e também era difícil decidir quando se envolver.


The UN in a Changing Global Landscape: From Cold War Paralysis to Multilateralism and Peacekeeping

    During the Cold War, the United States and the Soviet Union often had different opinions in the United Nations Security Council. This made it difficult for the organization to work effectively. Many experts thought that the UN system didn't change much during the conflict. However, between 1947 and 1989, the UN made a lot of progress in growing and strengthening multilateralism. This was especially true in the 1950s when many countries in Africa and Asia became independent, and the Third World emerged. These changes increased the number of independent countries in the UN and broadened the organization's priorities.

    One of the new priorities was for the South, which demanded things like democracy, development, modernization, peace, and reciprocity. This was an alternative to the East and West blocs. When the Cold War ended, the UN had a chance to move away from the old system and find new ways to work. This solved some of the problems the Security Council had before. The UN could then work better with its members, especially those from developing countries. Also, peacekeeping became more important. This meant that the UN was changing and creating a "new world order."

     Despite these improvements, the UN still faced challenges. Some of the same problems as before stopped the organization from moving forward. To understand what was happening, people looked at the changes in the UN's priorities and new plans to make the organization work better. One plan was called "An Agenda for Peace," which was made by Boutros Boutros-Ghali in the 1990s. This plan wanted the UN to have a bigger role in international politics. The UN would do things like prevent problems, keep peace, and rebuild after conflicts. But some people thought that the UN wasn't ready to do all of this. For example, the UN didn't do enough in crises in Europe (like the former Yugoslavia) or in Africa (like Somalia or Sierra Leone). This showed that it was hard for the UN to get all of its members to agree on what to do, and it was also hard to decide when to get involved.


    L'ONU dans un contexte mondial en transformation : de l'immobilisme de la Guerre froide au multilatéralisme et au maintien de la paix

    Pendant la Guerre froide, les États-Unis et l'Union soviétique avaient souvent des opinions divergentes au Conseil de sécurité des Nations Unies. Cela rendait difficile pour l'organisation de travailler de manière efficace. De nombreux experts estimaient que le système de l'ONU n'avait pas beaucoup changé pendant le conflit. Cependant, entre 1947 et 1989, l'ONU a réalisé de nombreux progrès dans la croissance et le renforcement du multilatéralisme. Cela a été particulièrement vrai dans les années 1950, lorsque de nombreux pays en Afrique et en Asie sont devenus indépendants et que le Tiers Monde est apparu. Ces changements ont augmenté le nombre de pays indépendants à l'ONU et ont élargi les priorités de l'organisation.

    Une des nouvelles priorités était pour le Sud, qui exigeait des choses comme la démocratie, le développement, la modernisation, la paix et la réciprocité. C'était une alternative aux blocs de l'Est et de l'Ouest. Lorsque la Guerre froide s'est terminée, l'ONU a eu l'occasion de s'éloigner de l'ancien système et de trouver de nouvelles façons de travailler. Cela a résolu certains des problèmes auxquels le Conseil de sécurité était confronté auparavant. L'ONU a pu travailler plus efficacement avec ses membres, en particulier ceux des pays en développement. De plus, le maintien de la paix est devenu plus important. Cela signifiait que l'ONU était en train de changer et de créer un "nouvel ordre mondial".

    Malgré ces améliorations, l'ONU était encore confrontée à des défis. Certains des mêmes problèmes qu'auparavant empêchaient l'organisation de progresser. Pour comprendre ce qui se passait, les gens ont observé les changements dans les priorités de l'ONU et les nouveaux plans visant à améliorer le fonctionnement de l'organisation. Un plan était appelé "Agenda pour la paix", qui a été créé par Boutros Boutros-Ghali dans les années 1990. Ce plan voulait que l'ONU joue un rôle plus important dans la politique internationale. L'ONU ferait des choses comme prévenir les problèmes, maintenir la paix et reconstruire après les conflits. Mais certaines personnes pensaient que l'ONU n'était pas prête à faire tout cela. Par exemple, l'ONU n'en a pas fait suffisamment dans les crises en Europe (comme en ex-Yougoslavie) ou en Afrique (comme en Somalie ou en Sierra Leone). Cela a montré qu'il était difficile pour l'ONU de faire en sorte que tous ses membres s'accordent sur ce qu'il faut faire, et il était également difficile de décider quand intervenir.


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