#partiuauladoarão
1- Considerando as questões lindeiras, como o historiador Francisco Doratioto percebe a relação entre o período do Barão e o Império?
R: Com o Barão há substituição das arbitragens pelos acordos bilaterais.; Para Doratioto, a atuação do Barão é a continuação do modus operandi do Império na república.
2- A permuta brasileira na questão do Acre não foi a única desse período. Cite outra questão de limites na qual houve permuta nos primeiros anos do século XX.
R: Criou também o precedente da permuta, útil para a resolução da Podemos citar a controvérsia com os peruanos que ocuparam militarmente o alto Juruá e o alto Purus, região ocupada por brasileiros, e que os peruanos alegavam ter a Bolívia cedido ilegalmente ao Brasil em 1867. Nessa negociação criou-se o precedente da permuta. A tensão escalou até 1904, já que o barão se recusava a negociar enquanto o território estivesse ocupado militarmente. Ordenou o envio de dois destacamentos militares que forçaram Lima a assinar um modus vivendi que durou até 1906. No tratado
que afinal decidiu a questão, o Brasil trocou a confirmação de posse dos 155 mil km2 pleiteados pelos peruanos por um território muito menor entre os Rios Purus, Curanja e Santa Rosa.
3- Em relação ao reequipamento de nossa Armada, O Barão teve importante participação. Encomendados em 1906, os dois primeiros vasos de guerra foram entregues em 1910, tornando o Brasil, por um breve momento, uma das maiores potências navais do mundo. Navios de 19 mil toneladas com uma tripulação de centenas de homens causaram uma revolução na vida cotidiana dos marinheiros.
Como a Argentina encarava essa modernização da marinha brasileira?
R: Os argentinos consideravam esses Leviatãs, conforme eram chamados a época, uma ameaça ao equilíbrio naval da região. “Bastaria um só dos encouraçados encomendados pelo Brasil para destruir toda a esquadra argentina e chilena” escreveu Montes Oca, chanceler argentino antes de sugerir ao Brasil que ficasse com apenas um deles, cedendo os outros dois ao Chile e a Argentina, sugestão que o Barão considerou “absurda”. Zeballos que sucedeu Montes Oca no governo Alcorta cairia em 1909 quando um plano seu para bloqueio do Rio de Janeiro veio à público. A intenção “tresloucada” era forçar o Brasil a desistir dos navios. Afinal chegou-se a um acordo e o Brasil desistiu do maior, o Rio de Janeiro, ainda em construção, que cedeu para a Turquia, mas foi confiscado pelos ingleses em 1914, quando da eclosão da guerra.
Bons estudos,
Professor Arão Alves
Bons estudos,
Professor Arão Alves
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