Vitoriosa a Revolução de 1930, foi organizado um governo provisório
(1930-1934), chefiado por Getúlio Vargas, com a incumbência de convocar
uma Assembléia Constituinte e eleições para a presidência da República. As
primeiras medidas decretadas pelo novo governo já antecipavam as principais
preocupações que norteariam a ação dos novos detentores do poder.
Interventores federais foram nomeados para administrar os Estados, afastando
assim as oligarquias locais, e, no mês seguinte à posse, era criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
A política externa na Segunda república
O governo provisório instalado no Brasil, em novembro de 1930, não teve problemas para ser reconhecido internacionalmente. A relação com os EUA não foram afetadas na sua essência, apesar do constrangimento inicial. O Novo chanceler, Afrânio de Melo Franco, ficou no posto até 1933 e não promoveu significativas alterações de rumos na política exterior que o Brasil vinha desenvolvendo.
Na historiografia é de certo modo consensual que o Brasil fez “jogo duplo” em relação aos EUA e a Alemanha. Tal jogo teria sido facilitado pela crescente participação alemã no comércio exterior brasileiro no período de 1934 a 1938, concomitantemente com a queda da presença americana e inglesa no comércio com o país.
Quanto as questões regionais, vale ressaltar uma significativa melhora nas relações entre o Brasil e a Argentina durante os sete primeiros anos do governo varguista.
Na questão comercial o ministério das relações exteriores implementou uma política de incremento das exportações nacionais, objetivando reverter os efeitos negativos da crise de 1929 sobre as exportações nacionais, destacando a valorização de acordor comerciais orientados pela cláusula de “Nação mais favorecida”.
(1930-1934), chefiado por Getúlio Vargas, com a incumbência de convocar
uma Assembléia Constituinte e eleições para a presidência da República. As
primeiras medidas decretadas pelo novo governo já antecipavam as principais
preocupações que norteariam a ação dos novos detentores do poder.
Interventores federais foram nomeados para administrar os Estados, afastando
assim as oligarquias locais, e, no mês seguinte à posse, era criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Nos primeiros anos do novo regime a ampla aliança que subira ao poder enfrentou profunda instabilidade política, fruto do confronto interno das diversas forças que a compunham. Suas oposições e contradições ficaram patentes logo no início do governo provisório. As pretensões centralizadoras e reformistas dos tenentes chocaram-se com os interesses autonomistas e conservadores das oligarquias regionais, revestidos pelo manto do discurso liberal e federalista. Por outro lado, o apoio popular, buscado durante acampanha da Aliança Liberal, acalentava as reivindicações operárias, o queperturbava a burguesia industrial. Além das contradições internas da própria aliança, o governo confrontou-se com movimentos de oposição, levados a cabo por grupos que permaneceram afastados do poder. A instabilidade política que marcou os primeiros anos após a Revolução de 1930 foi conseqüência da peculiar correlação de forças que se instalou no poder. Nenhum grupo social estava em condições de impor sua hegemonia ao conjunto da sociedade, ao contrário do período anterior, quando os cafeicultores, uma fração da burguesia agrária, estabeleceram seu predomínio por meio do regime oligárquico. As classes médias não haviam ainda conseguido formular um projeto próprio que lhes conferisse autonomia frente os interesses tradicionais; os cafeicultores estavam debilitados como força política graças às duas derrotas que haviam sofrido, em 1930 e 1932, e enfrentavam os graves problemas advindos com a depressão econômica instalada a partir de 1929; os demais setores agrários sofriam os limites de não estarem vinculados com a principal atividade econômica, que permanecia sendo a exportação de café. Por fim, a indústria estava ainda no início de sua expansão e permanecia, em grande parte, subsidiária da cafeicultura. “O novo governo terá, portanto, que mover-se, sempre dentro de uma complicada faixa de compromissos e conciliações entre interesses diferentes e por vezes contraditórios. De nenhum dos grupos participantes – as classes médias, os grupos menos vinculados à exportação e os setores vinculados à agricultura do café. Instaurou-se assim uma espécie de vazio de poder, solucionado pelo que Francisco Weffort denominou Estado de compromisso. por meio deste articularam-se burguesia industrial, camadas médias e burguesia rural em torno do novo governo e, sobretudo, da figura de Getúlio Vargas. O Estado alcança então um significativo grau de autonomia, em relação aos diversos setores sociais, de forma a mediar e arbitrar os diferentes interesses que disputavam o controle político.
A política externa na Segunda república
O governo provisório instalado no Brasil, em novembro de 1930, não teve problemas para ser reconhecido internacionalmente. A relação com os EUA não foram afetadas na sua essência, apesar do constrangimento inicial. O Novo chanceler, Afrânio de Melo Franco, ficou no posto até 1933 e não promoveu significativas alterações de rumos na política exterior que o Brasil vinha desenvolvendo.
Na historiografia é de certo modo consensual que o Brasil fez “jogo duplo” em relação aos EUA e a Alemanha. Tal jogo teria sido facilitado pela crescente participação alemã no comércio exterior brasileiro no período de 1934 a 1938, concomitantemente com a queda da presença americana e inglesa no comércio com o país.
Quanto as questões regionais, vale ressaltar uma significativa melhora nas relações entre o Brasil e a Argentina durante os sete primeiros anos do governo varguista.
Na questão comercial o ministério das relações exteriores implementou uma política de incremento das exportações nacionais, objetivando reverter os efeitos negativos da crise de 1929 sobre as exportações nacionais, destacando a valorização de acordor comerciais orientados pela cláusula de “Nação mais favorecida”.
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