Panorama de Notícias Internacionais de 31 de outubro de 2025 - Conflitos, geopolítica, diplomacia e tecnologia Militar
1. Mísseis 9M729 usados pela Rússia contra a Ucrânia
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
A Reuters revelou que a Rússia disparou pelo menos 23 vezes desde agosto o míssil 9M729, um míssil de cruzeiro lançado de terra com alcance estimado em 1 200 km, contra alvos na Ucrâniareuters.com. Esse armamento foi alvo de disputa entre Moscou e Washington em 2019, quando os EUA se retiraram do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário. A reportagem explica que a Ucrânia vem solicitando aos EUA o envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk em resposta, enquanto analistas ocidentais alertam para o risco de proliferação na Europa oriental. Autoridades citadas dizem que a Rússia usa as 9M729 para atacar infraestrutura e intimidar países da OTAN, e que o alcance permitiria atingir alvos em grande parte da União Europeia. A matéria também menciona que William Alberque, do International Institute for Strategic Studies, considera o míssil uma “ameaça séria” a cidades europeias e que especialistas defendem maior coordenação ocidental para interceptar esses vetores.
2. “Zeroing out”: torturas e execuções no exército russo
Fonte: Kyiv Independent – Publicado em 31/10/2025.
Uma investigação do site russo Verstka, divulgada pelo Kyiv Independent, revelou que comandantes russos utilizam a tática chamada “zeroing out” para punir soldados. Relatos de militares afirmam que oficiais torturam, executam e jogam soldados em “poços da morte” para forçar recrutas a lutarkyivindependent.com. Um coronel identificado como Igor Istrati teria levado dezenas de recrutas a uma zona de combate sem treinamento e ordenado que disparassem contra posições ucranianas; muitos foram mortos e alguns sobreviventes disseram que subornos podem garantir a fuga dessas missões suicidas. A investigação também aponta que os comandantes lucram com extorsões e vendem informações a familiares. A matéria chama atenção para a brutalidade das táticas russas, que incluem “ondas humanas” de soldados mal equipados, resultando em altas baixas.
3. Ataques ucranianos a infraestrutura energética russa
Fonte: Kyiv Independent – Publicado em 31/10/2025.
O Kyiv Independent informou que drones e mísseis ucranianos atingiram, em 31 de outubro, instalações energéticas nas regiões de Oriol, Vladimir e Yaroslavl. O ataque teria incendiado a usina térmica de Oriol, uma subestação elétrica em Vladimir e a refinaria de petróleo Novo‑Yaroslavsky. Governadores locais relataram grandes incêndios e quedas de energiakyivindependent.com. Analistas observam que os ataques miram a capacidade de transporte de combustíveis russos e respondem aos bombardeios de Moscou contra usinas ucranianas. As autoridades russas afirmam ter interceptado alguns drones, enquanto Kyiv admite não poder confirmar danos de forma independente.
4. Bombardeios em Gaza durante suposta trégua
Fonte: Al Jazeera (blog ao vivo) – Publicado em 31/10/2025.
Apesar de um cessar‑fogo anunciado entre Israel e facções palestinas, residentes de Khan Younis e Gaza City relataram que aviões e artilharia israelenses continuaram atacando bairros densamente povoados, alimentando o temor de retorno aos bombardeios em larga escalaaljazeera.com. O blog da Al Jazeera descreveu pessoas cavando entre escombros à procura de água e abrigo. Civis, já exaustos por semanas de combates, dizem não ver diferença entre “trégua” e guerra. O relato sublinha a tensão no sul de Gaza, onde hospitais improvisados enfrentam escassez de suprimentos.
5. Falta de dinheiro vivo em Gaza após a trégua
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
Reportagem da Reuters relatou que, embora bancos tenham reaberto em Gaza após um cessar‑fogo, não havia dinheiro em espécie disponível para saques. Civis enfrentavam longas filas em frente às agências e eram forçados a pagar comissões elevadas a cambistas e comerciantes para acessar seu próprio dinheiroreuters.com. A matéria destaca que Israel controla a entrada de notas físicas na Faixa de Gaza, enquanto muitas transações são eletrônicas. O texto acrescenta que o plano de paz mediado pelos EUA pouco aborda a escassez de dinheiro vivo, e que a falta de liquidez dificulta a compra de alimentos e remédios.
6. Violações do cessar‑fogo israelense na Faixa de Gaza
Fonte: IMEMC News – Publicado em 31/10/2025.
O site palestino IMEMC reportou que, mesmo com o cessar‑fogo em vigor, forças israelenses continuaram bombardeando Gaza. Drones, aviões e tanques teriam atacado bairros de Gaza City, Khan Younis e Jabalia, destruindo casas e matando civisimemc.org. O artigo afirma que, desde 7 de outubro de 2023, mais de 68 643 palestinos foram mortos e dezenas de milhares ficaram feridos. O relatório ainda menciona demolições de casas, ataques navais a pescadores e o uso de munições americanas, que segundo um relatório de um inspetor geral dos EUA podem ser utilizadas em crimes de guerra.
7. Soldado palestino de 15 anos morto perto de Ramallah
Fonte: IMEMC News – Publicado em 31/10/2025.
O IMEMC relatou que Yamen Samed Hamed, de 15 anos, foi baleado e morto por soldados israelenses na cidade de Silwad, perto de Ramallah, durante uma incursão militarimemc.org. Testemunhas afirmam que as tropas invadiram a cidade, dispararam contra jovens e impediram paramédicos de prestar socorro imediato. O adolescente foi deixado no chão por 30 minutos antes de ser levado a um hospital, onde morreu. O texto lembra que 227 palestinos foram mortos na Cisjordânia desde o início do ano, incluindo 41 crianças, e destaca o aumento das incursões israelenses, frequentemente acompanhadas de detenções e demolições de casas.
8. Novas mortes na Faixa de Gaza após violações do cessar‑fogo
Fonte: IMEMC News – Publicado em 31/10/2025.
Uma reportagem da IMEMC descreveu que pelo menos três palestinos foram mortos e vários feridos em Abasan al‑Kabira e outras áreas de Gaza após ataques israelenses que violaram o cessar‑fogoimemc.org. Moradores relataram artilharia pesada e ataques aéreos. O texto cita um relatório de um órgão fiscalizador dos EUA que revela centenas de violações israelenses em Gaza, algumas das quais com armas fornecidas por Washington. O artigo enfatiza o colapso do sistema de saúde e a falta de combustível para hospitais, apelos para que Egito e entidades internacionais enviem suprimentos, e acusa Israel de utilizar a trégua para reposicionar forças.
9. EUA identificam alvos militares na Venezuela
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
De acordo com a Army Recognition, fontes de inteligência dos EUA identificaram bases navais, pistas secretas e portos controlados por militares na Venezuela que supostamente serviriam como centros de tráfico de drogas. O Wall Street Journal relatou que o governo Trump considerava atacar essas instalações como forma de desmantelar redes de narcotráfico e enfraquecer o regime de Nicolás Maduroarmyrecognition.comarmyrecognition.com. O artigo indica que a operação representaria a primeira campanha aérea dos EUA na América Latina em décadas e poderia envolver bombardeiros B‑52 e B‑1B que já teriam sobrevoado o Caribe. Também menciona que a CIA recebeu autorização para ações encobertas. Analistas apontam que tais ataques aumentariam o risco de confronto militar e levantam questões jurídicas sobre soberania e direito internacional.
10. Reparação dos blindados Bradley na Ucrânia
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
Matéria da Army Recognition informou que a American Rheinmetall recebeu contrato de US$ 31 milhões para trabalhar com o Exército dos EUA e forças ucranianas na reparação de veículos de combate Bradley danificados em combatearmyrecognition.com. A iniciativa cria centros de manutenção avançados próximos à linha de frente, evitando que os blindados sejam enviados de volta aos EUA para reparos, acelerando o retorno ao combate. Analistas veem o programa como mudança na postura americana: além de fornecer equipamento, Washington começa a sustentar a capacidade de longo prazo da Ucrânia. O artigo observa que a cooperação também transmite mensagem geopolítica a Moscou, indicando que o apoio ocidental será duradouro e que a guerra pode se prolongar.
Seção 2: Política Internacional
11. Cúpula Trump–Putin em Budapeste é cancelada
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
A Reuters noticiou que os EUA cancelaram uma cúpula planejada entre Donald Trump e Vladimir Putin em Budapeste depois que Moscou exigiu que a Ucrânia cedesse território, reduzisse suas forças armadas e renunciasse à adesão à OTANreuters.com. O Financial Times, citado pela agência, afirma que o cancelamento ocorreu após uma chamada de Marco Rubio (representando Washington) com o chanceler russo Sergei Lavrov. Trump teria expressado apoio a um cessar‑fogo, mas a Casa Branca disse que não poderia legitimar a guerra com concessões territoriais. O artigo relata que o encontro poderia ocorrer futuramente se houvesse progresso nas negociações e destaca que a decisão mostra as dificuldades em mediar a paz na Ucrânia.
12. Hungria busca isenção das sanções petrolíferas dos EUA
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
O primeiro‑ministro húngaro Viktor Orbán afirmou à Reuters que tentaria persuadir Donald Trump a isentar a Hungria de sanções americanas contra o petróleo russoreuters.com. Orbán argumenta que seu país depende quase totalmente de oleodutos e que as sanções prejudicam a economia. Ele observou que a Alemanha recebeu isenção e que Budapeste pretende fazer o mesmo durante uma reunião marcada para 7 de novembro. O texto contextualiza que Washington impôs restrições à Rosneft e à Lukoil para enfraquecer a capacidade de Moscou de financiar a guerra na Ucrânia. Orbán, entretanto, tem laços estreitos com Putin e é visto como opositor das políticas de energia da União Europeia.
13. Encontro Xi‑Jinping – Lee Jae Myung e agenda da APEC
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
Às vésperas da cúpula da APEC em Gyeongju, a Reuters listou temas que seriam discutidos entre o presidente chinês Xi Jinping e o presidente sul‑coreano Lee Jae Myungreuters.com. A China é o maior parceiro comercial da Coreia do Sul, e Seul se preocupa com restrições chinesas a exportações de minerais de terras raras. Também estava na pauta o programa nuclear da Coreia do Norte e a visita de Kim Jong‑un a Pequim; Lee pretendia pressionar por desnuclearização e pedir a Xi que use sua influência. Outras questões incluíam disputas territoriais no Mar Amarelo e tensões econômicas decorrentes do boicote chinês a produtos culturais sul‑coreanos. A agenda demonstra a complexidade da relação sino‑coreana em meio a rivalidades regionais.
14. Trump defende fim do filibuster no Senado
Fonte: Al Jazeera – Publicado em 31/10/2025.
Durante a paralisação do governo norte‑americano, Donald Trump incentivou republicanos a adotar a “opção nuclear” para revogar o filibuster no Senado, mecanismo que exige 60 votos para aprovar a maioria das leisaljazeera.com. Trump afirmou que os democratas estavam “obstruindo” recursos para o muro na fronteira e que acabar com o filibuster permitiria reabrir o governo rapidamente. A Al Jazeera contextualiza que o shutdown já durava semanas e que democratas exigiam financiamento para seguro de saúde e programas sociais. Analistas lembram que o filibuster já foi parcialmente eliminado para indicações judiciais, mas acabar com ele para legislações comuns transformaria o Senado, aumentando a polarização.
15. Imunidade de agentes do ICE não é absoluta
Fonte: Al Jazeera – Publicado em 31/10/2025.
Uma verificação de fatos da Al Jazeera rebateu alegações de que agentes do Serviço de Imigração e Controle Aduaneiro (ICE) dos EUA são “imunes” a processos judiciais. O ex‑assessor da Casa Branca Stephen Miller alegara que oficiais federais estão protegidos de ações civis e criminais; contudo, especialistas entrevistados pelo canal explicaram que agentes podem ser processados por violações graves de direitosaljazeera.com. A matéria cita um projeto de lei em Illinois que estabelece uma comissão para investigar abusos e destaca que há precedentes de agentes federais processados tanto em tribunais estaduais quanto federais. Assim, a ideia de imunidade ampla é falsa e visa intimidar imigrantes.
16. Irã condena retomada de testes nucleares dos EUA
Fonte: Al Jazeera – Publicado em 31/10/2025.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, condenou o anúncio de Donald Trump de que os EUA retomariam testes nucleares pela primeira vez em 33 anos. Araqchi classificou a decisão de “regressiva” e hipócrita, considerando que Washington acusa Teerã de violar acordosaljazeera.com. A reportagem observa que Trump justificou a medida após supostos testes de Rússia e China, e especialistas nucleares lembraram que o Tratado de Proibição Completa de Testes permanece não ratificado pelos EUA. O texto também menciona que a Rússia advertiu que responderia se o moratório fosse quebrado, e analistas veem a escalada como risco para o regime de não‑proliferação.
17. EUA se afastam da expansão da UE
Fonte: Euronews – Publicado em 31/10/2025.
A Euronews analisou que, diferentemente de governos americanos anteriores, Donald Trump não manifesta apoio público à ampliação da União Europeiaeuronews.com. Especialistas citados dizem que Trump enxerga a UE como concorrente e prefere negociações bilaterais. O artigo nota que, enquanto Washington incentivou a adesão de países da Europa Central e Oriental após a Guerra Fria, agora não há declarações de apoio a candidatos como Montenegro e Macedônia do Norte. Para a Ucrânia, Trump teria aconselhado a “esquecer a OTAN” e focar na UE como garantia de segurança. Analistas afirmam que o silêncio dos EUA reflete a estratégia America First e o desejo de não antagonizar Vladimir Putin, cuja influência cresce nos Bálcãs.
18. Retirada de tropas norte‑americanas da Bulgária, Hungria e Eslováquia
Fonte: Kyiv Post – Publicado em 31/10/2025.
Segundo o Kyiv Post, Washington planejava reduzir contingentes militares na Bulgária, Hungria e Eslováquia após retirar tropas da Romênia. O jornal, citando um telegrama confidencial, afirma que oficiais descreveram as reduções como “marginais” e parte de uma reorganização de forças na Europa. Legisladores dos EUA, porém, criticaram o plano, alegando que ele poderia encorajar Moscou a testar a OTAN. A senadora Jeanne Shaheen e o deputado Mike Turner argumentaram que a retirada enviaria sinal de fraqueza. O veterano diplomata Daniel Fried qualificou a decisão como um “compromisso burocrático” que não altera substancialmente a presença no leste europeu, mas que politicamente gera insegurança.
19. EUA voltam a testar armas nucleares e sanções forçam venda da Lukoil
Fonte: Meduza – Publicado em 31/10/2025.
O site russo Meduza resumiu três notícias: (1) Donald Trump ordenou a retomada de testes nucleares, a primeira em 33 anos, buscando enviar recado a Rússia e China. O Kremlin, pela voz de Dmitry Peskov, sugeriu que Trump havia sido “mal‑informado” e alertou que Moscou responderia se o moratório fosse rompidomeduza.io. O especialista Pavel Podvig lembrou que projetos russos como o míssil Burevestnik e o torpedo Poseidon têm caráter mais político do que militar. (2) A UE e os EUA impuseram novas sanções que forçaram a gigante petrolífera Lukoil a vender ativos na Europa. O texto ressalta que a Alemanha considera nacionalizar a divisão alemã da Rosneft devido às restriçõesmeduza.io.
Seção 3: Economia e Diplomacia
20. Governo Trump quer participação em reator nuclear da Westinghouse
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
Análise da Reuters revelou que o governo Trump negociava com os proprietários da Westinghouse Electric (Brookfield e Cameco) para permitir que a Casa Branca obtivesse participação em novos reatores modulares avançados nos EUAreuters.com. O acordo oferecia incentivos financeiros, como subsídios e preços garantidos de venda da energia, mas especialistas alertaram para riscos de segurança e conflitos de interesse. Um engenheiro citado disse que o incentivo de lucros poderia pressionar órgãos reguladores a relaxar padrões de segurança e acelerar licenças. A matéria relembra que projetos nucleares anteriores, como o Vogtle 3 e 4, enfrentaram atrasos e custos bilionários. A proposta de investimento estatal na Westinghouse levantou debate sobre transparência, proteção ambiental e independência regulatória.
21. Desbalanço comercial entre UE e candidatos à adesão
Fonte: Euronews – Publicado em 31/10/2025.
Matéria da Euronews analisou as relações comerciais entre a União Europeia e seus países candidatos (Balcãs Ocidentais, Ucrânia e Moldávia). O valor anual supera € 80 bilhões, mas o fluxo favorece largamente a UE: em 2024 as exportações europeias para os Balcãs ocidentais totalizaram € 49,06 bilhões, enquanto as importações somaram € 34,52 bilhões, gerando superávit de € 14,54 bilhõeseuronews.com. O texto explica que os candidatos exportam matérias‑primas e bens de baixo valor, enquanto importam maquinário e bens de capital da UE. Barreiras técnicas e sanitárias, bem como a falta de convergência regulatória, impedem que as economias candidatas aproveitem plenamente o acesso ao mercado europeu. A reportagem argumenta que, mesmo com acordos de livre‑comércio, o desequilíbrio persiste e pode alimentar ressentimentos nas negociações de adesão.
22. Xi Jinping assume protagonismo na APEC e defende cadeias de suprimento
Fonte: Al Jazeera – Publicado em 31/10/2025.
A Al Jazeera relatou que o presidente chinês Xi Jinping buscou liderar a cúpula da APEC em Gyeongju. Ele encontrou‑se separadamente com a primeira‑ministra japonesa Sanae Takaichi e com o primeiro‑ministro canadense Mark Carneyaljazeera.com. Xi defendeu a cooperação em cadeias de suprimento de semicondutores e minerais críticos, sinalizando preocupação com as restrições impostas por Washington. Também propôs cooperação em indústrias verdes e criticou o protecionismo associado à política “America First”. O texto observa que a China tenta se posicionar como defensora do multilateralismo em contraste com o isolacionismo americano. Especialistas afirmam que a participação ativa de Xi visa atrair aliados no Indo‑Pacífico e enfrentar a pressão de sanções.
23. G7 lança aliança para reduzir dependência da China em minerais críticos
Fonte: AFP/Canadian Affairs (resumo divulgado em busca) – Publicado em 31/10/2025.
Segundo nota publicada por agências internacionais, ministros de energia do G7 reunidos no Canadá anunciaram a criação de uma “Aliança de Minerais Críticos”, visando garantir cadeias de suprimento transparentes, democráticas e sustentáveis dentro do grupocanadianaffairs.news. A medida responde à dominância da China na extração e processamento de metais como lítio, níquel e cobalto, essenciais para baterias e tecnologias verdes. O ministro de Energia canadense declarou que a aliança estabelecerá acordos de compra, padrões ambientais comuns e apoio financeiro a projetos de mineração em países aliados, para reduzir vulnerabilidades geopolíticas e evitar manipulação de preços. A iniciativa também prevê estoques estratégicos e incentivo a parcerias com países em desenvolvimento.
Atualização: Por se tratar de informação condensada de agências, não há dados sobre atualizações subsequentes.
24. Escassez de dinheiro vivo em Gaza (reeditado aqui por relevância econômica)
Fonte: Reuters – Publicado em 31/10/2025.
Além do impacto humanitário já descrito, o artigo da Reuters assinala as implicações econômicas da falta de dinheiro em espécie em Gaza: o sistema financeiro da região depende de remessas internacionais e das transferências permitidas por Israel. A ausência de notas físicas compromete o comércio local e fortalece intermediários que cobram até 20 % de taxa para converter depósitos eletrônicos em dinheiroreuters.com. Economistas entrevistados alertam que a escassez aumenta a inflação, pois comerciantes repassam custos aos consumidores. A reportagem sugere que qualquer plano de reconstrução de Gaza precisará incluir a normalização das transferências de dinheiro e reformas bancárias.
Seção 4: Tecnologia Militar
25. Alemanha e Reino Unido compram pontes anfíbias Schwimmschnellbrücke 2
Fonte: DefenceNews – Publicado em 31/10/2025.
A publicação DefenceNews informou que Alemanha e Reino Unido firmaram contrato para adquirir pontes flutuantes autotransportadas Schwimmschnellbrücke 2 (SSB2), capazes de operar como balsas ou ser conectadas formando uma ponte contínua sobre riosdefensenews.com. Os equipamentos substituirão sistemas mais antigos nas forças armadas alemãs e permitirão interoperabilidade com a família de pontões do Exército britânico dentro da OTAN. O contrato inicial, parte do programa “Wide Wet Gap Crossing”, vale € 53 milhões, com opção de encomendas adicionais. As pontes serão entregues a um batalhão conjunto britânico‑alemão e reforçam a cooperação europeia de defesa em resposta à invasão russa da Ucrânia.
26. Finalização da montagem do primeiro F‑35A da Finlândia
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
Segundo a Army Recognition, o primeiro caça F‑35A finlandês (JF‑501) completou a fase final de montagem nas instalações da Lockheed Martin em Fort Worth, Texas, e deverá iniciar voos de testes em 2026armyrecognition.com. A Finlândia escolheu o F‑35 no programa HX para substituir os F/A‑18 Hornet, destacando a furtividade, o radar AESA e a arquitetura “Tech Refresh 3” que permitirá futuras atualizações. O contrato de € 10 bilhões inclui 64 aeronaves, treinamento de pilotos e participação industrial. A reportagem enfatiza que a aquisição integra a Finlândia ao ecossistema de quinta geração da OTAN e fortalece a defesa aérea do flanco norte da aliança, particularmente após a adesão recente do país à OTAN.
27. Turquia testa míssil de cruzeiro miniatura KEMANKEŞ‑1
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
A fabricante turca Baykar anunciou o primeiro teste bem‑sucedido do míssil de cruzeiro miniatura KEMANKEŞ‑1, lançado a partir do drone Bayraktar Akıncı. O míssil, com alcance de mais de 150 km, utiliza autopilotagem com inteligência artificial, navegação híbrida GNSS/INS e visão computacionalarmyrecognition.com. O teste destruiu um alvo aéreo com alta precisão, demonstrando a capacidade da Turquia de desenvolver armas autônomas de longo alcance. O artigo observa que o KEMANKEŞ‑1 possui assinatura de radar reduzida, pode ser integrado ao futuro drone TB3 e representa um salto para a indústria bélica turca, permitindo exportar sistemas avançados e reduzir a dependência de fornecedores ocidentais.
28. Argentina planeja adquirir 72 obuseiros autopropulsados
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
Reportagem da Army Recognition divulgou que o Ministério da Defesa argentino incluiu em seu plano de investimentos 2026‑2028 a compra de 72 sistemas de artilharia autopropulsada para modernizar as forças terrestresarmyrecognition.comarmyrecognition.com. Os modelos em avaliação incluem o israelense ATMOS de 155 mm e o americano M109. O custo estimado pode chegar a US$ 160 milhões, mas ainda não há contratos firmados. A iniciativa visa substituir equipamentos obsoletos e dotar os Grupos de Artilharia Blindada 1, 2, 9 e 10 de capacidade de apoio de fogo móvel compatível com padrões internacionais. O artigo aponta que a modernização integra esforços mais amplos da Argentina para reverter décadas de subfinanciamento das forças armadas.
29. Reparação avançada dos blindados Bradley (relevância tecnológica)
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
Conforme já destacado na Seção 1, a criação de centros de manutenção avançados para os Bradley na Ucrânia também representa inovação logística. A American Rheinmetall, em parceria com o Exército dos EUA, implantará tecnologia de diagnóstico e reparo que permite restaurar blindados próximos ao front, reduzindo drasticamente o tempo fora de operaçãoarmyrecognition.com. A estratégia inclui treinamento de técnicos ucranianos e integração de peças 3D impressas. Especialistas afirmam que o modelo poderá ser aplicado a outros veículos, como Leopard 2 e M1 Abrams, e sinaliza tendência de “sustentamento em teatro” nas forças da OTAN.
30. Croácia e Eslovênia apresentam UGV Komodo com torre Mangart 25 AD
Fonte: Army Recognition – Publicado em 31/10/2025.
Durante a feira SIDEC 2025, as empresas DOK‑ING (Croácia) e Valhalla Turrets (Eslovênia) apresentaram o veículo terrestre não tripulado (UGV) MV‑8 Komodo equipado com a torre antiaérea Mangart 25 AD. O sistema combina um canhão Rheinmetall de 25 mm, lançadores de mísseis superfície‑ar de curto alcance e sensores AESA para detectar drones e helicópterosarmyrecognition.comarmyrecognition.com. O UGV é movido por sistema híbrido, pode operar em terrenos contaminados e foi concebido para missões de defesa aérea de base e apoio de infantaria. A modularidade permite integrar diferentes armamentos, como misseis antitanque, e o projeto faz parte do esforço de países da Europa Central para desenvolver sistemas defensivos autônomos integrados à OTAN.

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