Grupo de estudo para específicas da Uerj: https://www.facebook.com/groups/660763183949872/
1. Alguns fatores podem alterar a rapidez das reações
químicas. A seguir, destacam-se três exemplos no contexto da preparação e da
conservação de alimentos:
1. A maioria dos produtos alimentícios se
conserva por muito mais tempo quando submetidos à refrigeração. Esse
procedimento diminui a rapidez das reações que contribuem para a degradação de
certos alimentos.
2. Um procedimento muito comum utilizado em
práticas de culinária é o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento,
caso não se tenha uma panela de pressão.
3. Na preparação de iogurtes, adicionam-se
ao leite bactérias produtoras de enzimas que aceleram as reações envolvendo
açúcares e proteínas lácteas.
Com base no texto, quais são os fatores que
influenciam a rapidez das transformações químicas relacionadas aos exemplos 1,
2 e 3, respectivamente?
a) Temperatura, superfície de
contato e concentração.
b) Concentração, superfície de
contato e catalisadores.
c) Temperatura, superfície de
contato e catalisadores.
d) Superfície de contato,
temperatura e concentração.
e) Temperatura, concentração e
catalisadores.
Resposta:
[C]
São fatores que aceleram a
velocidade das reações químicas: aumento da temperatura e da superfície de
contato e a presença de catalisadores.
2. Há milhares de anos o
homem faz uso da biotecnologia para a produção de alimentos como pães, cervejas
e vinhos. Na fabricação de pães, por exemplo, são usados fungos unicelulares,
chamados de leveduras, que são comercializados como fermento biológico. Eles
são usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia.
O crescimento da
massa do pão pelo processo citado é resultante da
a) liberação
de gás carbônico.
b) formação
de ácido lático.
c) formação
de água.
d) produção
de ATP.
e) liberação
de calor.
Resposta:
[A]
O crescimento da
massa do pão é resultante da liberação de gás carbônico devido ao processo da
fermentação.
3. O que o projeto
governamental tem em vista é poupar à Nação o prejuízo irreparável do
perecimento e da evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio. Grande
parte das obras de arte até mais valiosas e dos bens de maior interesse
histórico, de que a coletividade brasileira era depositária, têm desaparecido
ou se arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e as relíquias da
história de cada país não constituem o seu patrimônio privado, e sim um
patrimônio comum de todos os povos.
ANDRADE, R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e histórico. O Jornal,
30 out. 1936. In: ALVES FILHO, I. Brasil,
500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).
A criação no
Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (SPHAN), em 1937,
foi orientada por ideias como as descritas no texto, que visavam
a) submeter
a memória e o patrimônio nacional ao controle dos órgãos públicos, de acordo
com a tendência autoritária do Estado Novo.
b) transferir
para a iniciativa privada a responsabilidade de preservação do patrimônio
nacional, por meio de leis de incentivo fiscal.
c) definir
os fatos e personagens históricos a serem cultuados pela sociedade brasileira,
de acordo com o interesse público.
d) resguardar
da destruição as obras representativas da cultura nacional, por meio de
políticas públicas preservacionistas.
e) determinar
as responsabilidades pela destruição do patrimônio nacional, de acordo com a
legislação brasileira.
Resposta:
[D]
Apesar de
criada e desenvolvida durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, o discurso
apresentado no texto não tem um caráter autoritário, porém intervencionista e
nacionalista; no entanto, tal política não é vista como uma agressão ou
ingerência do Estado sobre a vida privada e foi entendida de forma positiva
pela sociedade.
4. Desgraçado progresso que
escamoteia as tradições saudáveis e repousantes. O ‘café’ de antigamente era
uma pausa revigorante na alucinação da vida cotidiana. Alguém dirá que nem tudo
era paz nos cafés de antanho, que havia muita briga e confusão neles. E daí?
Não será por isso que lamento seu desaparecimento do Rio de Janeiro. Hoje, se
houver desaforo, a gente o engole calado e humilhado. Já não se pode nem
brigar. Não há clima nem espaço.
ALENCAR, E. Os cafés do Rio. In: GOMES, D. Antigos cafés do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Kosmos, 1989
(adaptado).
O autor lamenta o
desaparecimento dos antigos cafés pelo fato de estarem relacionados com.
a) a
economia da República Velha, baseada essencialmente no cultivo do café.
b) o
ócio (“pausa revigorante”) associado ao escravismo que mantinha a lavoura
cafeeira.
c) a
especulação imobiliária, que diminuiu o espaço disponível para esse tipo de
estabelecimento.
d) a
aceleração da vida moderna, que tornou incompatíveis com o cotidiano tanto o
hábito de “jogar conversa fora” quanto as brigas.
e) o
aumento da violência urbana, já que as brigas, cada vez mais frequentes,
levaram os cidadãos a abandonarem os cafés do Rio de Janeiro.
Resposta:
[D]
A questão
valoriza a interpretação de texto, recorrendo à análise do autor sobre
alterações ocorridas no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro a partir do
desaparecimento dos cafés, locais de entretenimento e convivência, em
decorrência do progresso.
#enemquestoescomentadas
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