A revolução Chinesa aconteceu entre 1949 e 1962, e foi um dos maiores acontecimentos históricos. A Revolução se deu por dois movimentos: a luta dos camponeses por terras e a luta do povo chinês pela independência nacional.
Com cerca de 400 milhões de habitantes, a China do final do século XIX era um país submetido aos interesses das principais potências imperialistas. Essa sujeição era tão intensa que, nas praças públicas das cidades chinesas, os ocidentais davam-se direito de fincar cartazes onde se lia: “É proibida a entrada de cães e de chineses no jardim”.
Durante a 2a Guerra Mundial, a China fica dividida em três regiões: uma ocupada pelos comunistas, uma sob controle nacionalista e uma invadida pelo Japão, desde 1931. A reduzida atividade militar do país favorece a reorganização das forças comunistas no norte e leste. Paralelamente, o Kuomintang deteriora-se, desmoralizado pela corrupção de seus dirigentes.
A guerra civil se alastra e, entre 1945 e 1947, os comunistas instalam um governo provisório, decretam a reforma agrária, denominam suas tropas de Exército Popular de Libertação (EPL) e, apesar do ajuda americana ao Kuomintang, ampliam o domínio das áreas rurais e das pequenas e médias cidades. Em 1949 conquistam grandes cidades, como Nanquim e Pequim. Proclamam a nova República Popular em 1o de outubro e forçam a retirada do governo e do exército do Kuomintang para Taiwan (Formosa ). A conquista do restante do território chinês é completada em 1950. Nesse momento a ONU não reconheceu o governo continetal e considerou a existência de duas Chinas, uma continental e a de Taiwan que substituiu a China continental no conselho de segurança.
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