U01
No Brasil,
a queda de Vargas em outubro de 1945 e a inauguração de um novo governo
constitucional (Dutra) em janeiro de 1946 contribuía para assegurar um “flanco
estável, seguro e amistoso ao sul do continente.” A política exterior do
novo governo brasileiro era, nos seus traços mais aparentes, uma continuação da
política de alinhamento aos EUA, que Vargas praticara desde 1942. Considerando a política externa do governo de Eurico Gaspar
Dutra, julgue a afirmativa abaixo como certa ou errada.
( ) O diminuição da participação do Congresso
Nacional nos assuntos externos abriu espaço para uma política externa cada vez
mais centrada na atuação personalista do presidente que, das diferenças de
posições evidenciada no alinhamento sem recompensa, quanto a atuação do
presidente da República, era bastante semelhante.
U06
A política de “abertura
econômica” adotada durante a primeira fase do governo Dutra foi modificada em
favor de um sistema de controles setoriais que, de forma involuntária,
impulsionou significativamente o processo industrializador. Acerca do governo de
Dutra e de seus desdobramentos, julgue como certo ou errado o item a seguir.
( ) Apesar de Dutra ter sido um dos
responsáveis pela sua queda em 1945, Vargas, além de apoiar a candidatura de
seu ex-ministro da Guerra, ao substituí-lo, em 1951, preferiu poupá-lo de
críticas, garantindo, assim, uma
transição mais estável.
GABARITO
U01
Errado
Apesar de evidentes semelhanças
de abordagem, a implementação da política de alinhamento aos Estados Unidos
durante o governo Dutra diferiu largamente da mesma política sob Vargas.
Enquanto com Vargas o alinhamento foi tomado como um instrumento da política
externa brasileira, com Dutra ele tornou-se na prática o próprio objetivo da
política externa, tanto em termos bilaterais como em termos multilaterais. Ao
mesmo tempo, o próprio processo de decisão tinha sofrido mudanças. No novo
governo constitucional, a política externa voltava a estar sob a supervisão do
Congresso Nacional e reduzia-se drasticamente a “personalização” do processo
decisório. Personalidades políticas fortes como Oswaldo Aranha e o próprio
Getúlio Vargas já não estavam presentes, e o novo presidente não era pessoa
familiarizada com as questões mais intrincadas da política internacional. As
decisões voltavam a ser geradas no âmbito profissional da burocracia
especializada, o Itamarati, a essa altura fortemente influenciada por
perspectivas liberais e preocupações jurídicas, facilmente traduzíveis numa
clara política pró aliados ocidentais, e mais precisamente, pró Estados Unidos.
U6
Errado
Num de seus discursos mais famosos, em dezembro de 1951, ao fazer um balanço da situação encontrada, Vargas responsabiliza duramente a equipe econômica do governo anterior pela “evasão criminosa” de capitais, produto, segundo ele, de uma extrema permissividade regulatória da SUMOC sob o governo Dutra: tendo passado a permitir remessas do principal e de dividendos com base nos aumentos registrados do capital estrangeiro a partir de operações realizadas no Brasil, isto é, contabilizando o capital produzido no Brasil como “capital estrangeiro”, o governo anterior provocou uma “sangria” de dezenas de milhões de dólares acima dos valores que seriam normalmente remetidos para o exterior.
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