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1. Apesar de ter começado no inverno de 2010, a
chamada Primavera Árabe – uma alusão à Primavera de Praga de 1968 – resultou de
protestos por mudanças sociais e políticas no Oriente Médio e, sobretudo, no
norte da África.
Assinale a alternativa que indica
corretamente o período da estação de inverno no norte da África e um país dessa
região convulsionado pela Primavera Árabe.
a) De 21 de dezembro a 20 de
março; Síria.
b) De 21 de junho a 20 de
setembro; Líbia.
c) De 21 de dezembro a 20 de
março; Egito.
d) De 21 de junho a 20 de
setembro; Irã.
Resposta:
[C]
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia]
O solstício de inverno no hemisfério norte
corresponde ao dia 21 de Dezembro. Assim, o período de inverno vai até o dia 20
de março. Os países atingidos pela Primavera Árabe (movimento por democracia contra
regimes autoritários e corruptos) no norte da África foram a Tunísia, a Líbia e
o Egito. No Egito, houve a queda do ditador Hosni Mubarak, a eleição do
presidente Mohamed Morsi, porém houve a deposição de Morsi (ligado a Irmandade
Muçulmana) por golpe militar em 2013.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]
A chamada Primavera Árabe
constitui-se de uma série de revoltas em países árabes contra regimes
autoritários e em busca de direitos políticos e sociais. No Egito, o movimento
ocorreu de forma mais intensa, a ponto de o então líder autoritário Mubarak ser
deposto pelos revoltosos.
2. 24
de abril de 2015. Apesar do prenúncio de chuva que ameaçava cair em Everan,
capital da Armênia, país da Europa Oriental, centenas de milhares de pessoas
compareceram à cerimônia realizada no Memorial às Vítimas do Genocídio
Armênio para reverenciar a lembrança de cerca de 1 milhão e quinhentos mil
mortos em um dos episódios mais tenebrosos da história contemporânea.
(Revista Leituras da História)
O genocídio armênio,
tratado no texto como um dos episódios mais tenebrosos da história contemporânea,
ocorreu durante:
a) a Guerra da Crimeia;
b) a Primeira Guerra Mundial;
c) a Segunda Guerra Mundial;
d) a Guerra do Afeganistão;
e) a Guerra do Iraque.
Resposta:
[B]
O genocídio ou holocausto
armênio teve início em 1915 – durante a Primeira Guerra – e perdurou nos anos
seguintes. A morte de cerca de 1,5 milhão de armênios foi promovida pelo
governo Otamano através de massacres, alistamentos forçados no Exército,
realização de trabalhos forçados e deportações para o deserto sírio.
3. Desde a queda do império
comunista na Europa, nos anos 1989-1991, assiste-se a uma nova forma de
messianismo político que consiste em impor o regime democrático e os direitos
humanos pela força.
(Adaptado de Tzvetan Todorov, Os inimigos íntimos da democracia. São
Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 55.)
O quadro descrito pelo
texto pode ser analisado
a) como herança das lutas
anticoloniais exemplificada na organização em torno do Estado multiétnico, como
ocorreu na África do Sul.
b) como parte da nova ordem
mundial sob a liderança dos EUA e seu poder bélico em regiões como a Síria e o Afeganistão.
c) como o estabelecimento de
um princípio que desestabiliza as lógicas internas de organização, como ocorreu
no Iraque e na ex-Iugoslávia.
d) como herança da Guerra Fria
e como utilização da lógica militar que inviabiliza a adoção da democracia em
regiões como a Ucrânia.
Resposta:
[B]
Após a queda da URSS, a
Guerra Fria chegou ao fim, iniciando uma nova ordem mundial marcada pela liderança
política, econômica e ideológica dos EUA no mundo.
4. Os árabes e os iranianos
usam o acrônimo “Daash” ou “Daesh” que em inglês é ISIS “Islamic State in Iraq
and Syria”, cuja tradução para o português é ‘Estado Islâmico no Iraque e na
Síria’, para identificar um grupo que ocupou parte do leste da Síria e do oeste
do Iraque. Esse grupo tem avançado violentamente contra curdos, xiitas e outros
grupos étnicos, além de promover ataques terroristas e divulgar, na mídia, cenas
de execuções de jornalistas ocidentais. Sobre as razões da origem do Estado Islâmico,
é correto afirmar que
a) tem como ponto de partida a
invasão do Iraque pelos EUA e o consequente desmantelamento desse Estado.
b) se originou nos campos de
batalha do Afeganistão, com o financiamento do governo francês.
c) foi criado pelo governo da
Arábia Saudita, para manter os preços do petróleo favoráveis a este país.
d) é um grupo criado como base
de apoio do presidente sírio Bashar al-Assad.
Resposta:
[A]
O Estado Islâmico surge a
partir de dois episódios históricos: a invasão do Iraque pelos EUA e a Guerra
Civil Síria.
5. Desde 2011, a Síria tem
sido palco de uma guerra civil entre o governo de Bashar al-Assad e vários
grupos armados de oposição, com motivações ideológicas e políticas diversas.
Entre essas agrupações, uma
das principais é o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), cuja meta é
a) a formação de repúblicas
democráticas e seculares na Síria e no Iraque.
b) a instauração de um
califado mundial com autoridade sobre todos os muçulmanos.
c) a unificação do Iraque e da
Síria sob um regime socialista e laico.
d) o auxílio às forças
ocidentais no combate ao fundamentalismo islâmico, no Oriente Médio.
e) o apoio militar e político
à ocupação norte-americana do Iraque e da Síria.
Resposta:
[B]
O Estado Islâmico do Iraque
tem como uma de suas metas globais a consolidação da autoridade sobre todos os
muçulmanos do mundo.
6. Um
ano depois de terem saído das fronteiras da Arábia, em 633, os árabes já tinham
atravessado o deserto e derrotado o imperador bizantino Heráclio, nas margens
do rio Yarmuk; em três anos tinham tomado Damasco; cinco anos mais, Jerusalém;
passados oito anos controlavam totalmente a Síria, a Palestina e o Egito. Em
20 anos, todo o Império Persa, até ao Oxus, tinha caído sob a espada árabe; em
30 era o Afeganistão e a maior parte do Punjab.
Jaime Nogueira Pinto. O Islão
e o Ocidente: a grande discórdia.
A impressionante velocidade
da expansão islâmica, tratada no texto, deve ser relacionada com:
a) a solidariedade entre os
povos;
b) jejum do Ramadã;
c) Jihad e Guerra Santa;
d) rituais da Ashura;
e) peregrinação a Meca.
Resposta:
[C]
Somente a proposição [C]
está correta. A questão remete a expansão dos árabes muçulmanos para o Oriente
Médio, norte da África e Península Ibérica principalmente após a morte do
profeta Maomé em 632 e durante a dinastia Omíadas, 660-750. Esta expansão estava
ancorada no livro sagrado denominado Alcorão e na ideia de Jihad ou a Guerra
Santa, um dos pilares da fé islâmica. Jihad significa esforço ou empenho para
divulgar o islamismo.
7. Analise os seguintes
excertos da obra do historiador Eric Hobsbawm:
“[...] preocupações
internacionais específicas desse período, que foi dominado pela decisão tomada
pelo governo dos Estados Unidos em 2001 de afirmar uma hegemonia unilateral
sobre o mundo, condenando convenções internacionais até então aceitas,
reservando-se o direito de fazer guerras de agressão ou outras operações
militares sempre que o desejasse e levando-as à prática”;
“[...] a globalização da
‘guerra contra o terror’ desde Setembro de 2001 e a revitalização da intervenção
armada estrangeira por parte de uma grande potência, denunciando formalmente em
2002 as (até agora) aceitas regras e convenções do conflito internacional,
transformou a situação para pior”.
HOBSBAWM, Eric J. Globalização,
democracia e terrorismo.
São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 13-14 e 124.
Em sua obra, que resulta de
um conjunto de conferências e textos produzidos entre 2000 e 2006 o historiador
Eric Hobsbawm apresenta uma questão relevante do início do século XXI que diz
respeito
a) ao combate às milícias
separatistas de regiões da ex-URSS que, dispondo de artefatos nucleares,
tornam-se forças terroristas importantes.
b) à repressão ao narcotráfico
internacional que, desde 2001, tem realizado atos terroristas que desafiam os
sistemas de vigilância e defesa dos EUA.
c) à luta contra grupos
terroristas formados por fundamentalistas islâmicos que elegeram os EUA como
alvo, em função das posições antagônicas.
d) à disputa com a Rússia pelo
controle das reservas minerais localizadas no oriente médio,
sobretudo no Irã, Iraque e Síria.
Resposta:
[C]
A obra de Hobsbawm versa
sobre a Guerra ao Terror, iniciada no
11 de Setembro de 2001 e marcada, hoje em dia, pelo embate entre Ocidente e
Estado Islâmico.
8. No ano de 1945, bombas nucleares destruíram as
cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, impressionando o mundo pelo seu
poder de devastação.
Assinale a alternativa que corresponde, de
forma correta e respectivamente, a guerra em questão e ao país que lançou as
bombas.
a) Segunda Guerra Mundial e
Estados Unidos.
b) Guerra dos Cem Anos e
Inglaterra.
c) Guerra da Síria e Ira.
d) Guerra Fria e União
Soviética.
e) Primeira Guerra Mundial e
Franca.
Resposta:
[A]
A questão faz referência à
Segunda Guerra Mundial, 1939-1945, e ao lançamento das bombas atômicas no
Japão, Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945 pelo governo dos Estados Unidos,
com um grande poder de destruição.
9. Paris e Bruxelas
recentemente foram alvos de ataques terroristas. Acerca desses dois ataques e
do contexto geral do terrorismo pós 11 de setembro de 2001, é correto afirmar, exceto:
a) O Estado Islâmico, apesar
dos constantes e contínuos ataques militares que vem recebendo, mantém ainda
uma parcela substancial de território de dois países, Iraque e Síria, sob seu
controle.
b) Desde 11 de setembro de
2001 o terrorismo adquiriu uma importância fundamental na agenda de segurança
dos EUA, de boa parte da Europa e de muitos outros países do mundo.
c) Para os críticos das
grandes potências, estas também realizam atos terroristas contra populações de
outros países. Denominam isso de “terrorismo de Estado”.
d) A
origem do “Estado Islâmico”, organização que se responsabilizou pelos ataques a
Paris e Bruxelas, ocorreu na Síria. Rússia e China ofereceram treinamento e
armas aos militantes, buscando atingir as posturas dos estados europeus que
integram a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Resposta:
[D]
Rússia e China não ofereceram
armas e nem treinamentos aos militantes que compõem o Estado Islâmico. Apesar
de não participarem de maneira ativa do combate aos terroristas do Estado
Islâmico, Rússia e China não apoiam os atos praticados por esse grupo.
10. A multidão de pessoas em busca de refúgio atinge
diretamente a União Europeia acarretando uma crise de grandes proporções entre
seus respectivos países. Estima-se que, apenas no ano de 2015, mais de um
milhão de pessoas chegaram ao continente europeu via mar, em sua maioria, pela
Grécia e Itália. Milhares de pessoas são obrigadas a abandonar seus países em
decorrência de guerras, ascensão do Estado Islâmico e instabilidade política
interna. Os três países de onde a maioria dessas pessoas provém são
a) Turquia, Irã e Egito.
b) Afeganistão, Iraque e
Síria.
c) Líbia, Hungria e Polônia.
d) Mali, Eritreia e Eslovênia.
Resposta:
[B]
A maior parte dos imigrantes que,
atualmente, tentam refúgio em países europeus em decorrência de conflitos ou
terrorismos, provém do Afeganistão, do Iraque e da Síria.
11. Em março de 2003, os
Estados Unidos e a Inglaterra bombardearam intensamente a cidade de Bagdá,
dando início à Guerra do Iraque, que derrubou o governo ditatorial de Saddam
Hussein. A justificativa dada pelos EUA e pela Inglaterra para a Guerra do
Iraque foi a de que o país:
a) Possuía armas de destruição
em massa.
b) Apoiava grupos terroristas
de Israel.
c) Desobedecia as orientações
da Opep.
d) Era a sede de poder dos
talibãs.
e) Descumpria os tratados de
paz com a Síria.
Resposta:
[A]
A questão remete ao ataque
dos EUA e Inglaterra contra o Iraque governado por Saddam Hussein no ano de
2003. A justificativa para os bombardeios foi a suposta ideia de que o Iraque
possuía armas de destruição em massa. Sabemos que o interesse era econômico: o
interesse na exploração de petróleo.
12. A notícia a seguir foi
publicada em 26/02/2015:
O Estado Islâmico destruiu
uma coleção de estátuas e esculturas inestimáveis no norte do Iraque que
remontam à antiga era assíria, de acordo com um vídeo publicado na Internet.
O vídeo dos militantes
islâmicos radicais mostrou homens atacando os artefatos, alguns deles
identificados como antiguidades do século 7 a.C., com marretas ou furadeiras,
dizendo se tratar de símbolos de idolatria.
[...]
Os artigos destruídos
parecem ser de um museu de antiguidades na cidade de Mosul, no norte iraquiano,
tomada pelo Estado Islâmico em junho passado, afirmou um ex-funcionário do
museu à Reuters.
Os militantes derrubaram as
estátuas de suas colunas, despedaçando-as no chão, e um homem usou uma
furadeira elétrica em um touro alado.
Fonte: Isabel
Coles e Saif Eldin Hamdan. Combatentes do Estado
Islâmico
destroem antiguidades no norte do Iraque. Reuters Brasil. 26/02/2015.
Disponível em: http://br.reuters.com/article/entertainmentNews/idBRKBN0LU1PO20150226.
Acesso em 31/3/2015
Sobre as antigas civilizações que se
desenvolveram na região do atual Iraque, é correto afirmar:
a) As primeiras sociedades da
Mesopotâmia desenvolveram-se a partir da expansão islâmica, cujos integrantes
combateram intensamente as crenças politeístas.
b) Em torno do século VII
a.C., o Império Assírio, conhecido pela utilização de carros de guerra, incluiu
em seus domínios a Palestina e o norte do Egito.
c) As principais atividades
econômicas desenvolvidas na Mesopotâmia entre os séculos IX e VII a.C. eram a
pecuária e a comercialização de tecidos e pedras preciosas.
d) Do ponto de vista político,
o Império Assírio estava organizado em Cidades-Estado que implementaram a
participação democrática de seus cidadãos.
e) O surgimento do monoteísmo
judaico na Mesopotâmia deixou marcas culturais profundas que contribuíram para
a difusão da religião muçulmana com o Império Assírio.
Resposta:
[B]
A questão remete à
atualidade vinculada à Antiguidade Oriental. O atual Iraque foi a antiga
Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates. Esta civilização antiga foi
caracterizada pela existência de vários povos com características distintas. O
texto remete ao Império Assírio, 1300-612 a.C, um povo guerreiro e cruel que
usavam carros de guerra. Os assírios ficaram famosos pela crueldade com que
tratavam os vencidos.
13. Minha família viveu na
Armênia Ocidental e fez parte das caravanas de deportados. Meu bisavô materno,
antes de escapar para a Síria, presenciou o fuzilamento de três irmãos e do
pai. Sua mãe cometeu suicídio. Eles começaram a chegar na América do Sul em
1923. Nós perdemos tudo e tivemos de recomeçar do zero.
Depoimento de Gabis Bogiatzian, 23 anos, nascido em São Paulo.
Disponível em:
Acesso em: 15 abr. 2015.
O depoimento citado
descreve uma das maiores atrocidades do século XX: o genocídio armênio, que
matou cerca de 1,5 milhões de pessoas. Esse genocídio foi perpetrado pelos
a) integrantes do movimento
Jovens Turcos que pretendia fazer uma limpeza étnica.
b) integrantes do próprio
governo armênio contra a minoria cristã.
c) alemães, pela Armênia ter
se aliado à Tríplice Entente na 1ª Guerra Mundial.
d) russos, em um dos expurgos
stalinistas contra minorias étnicas.
Resposta:
[A]
A questão remete ao
genocídio da Armênia praticado pelo movimento dos Jovens Turcos entre
1915-1923. Ocorreu uma limpeza étnica com mais de 1 milhão de armênios mortos,
comparada a política nazista contra os judeus no holocausto. Até hoje o governo
turco nega o genocídio que completou 100 anos em 2015.
14. A Guerra Civil da Síria trouxe novas discussões na
comunidade internacional: utilização de armas químicas, direitos humanos,
intervenção da ONU (Organização das Nações Unidas) no conflito. O islamismo também
está em evidência em relação as suas duas principais correntes: os Sunitas e os
Xiitas.
Acerca dos Sunitas e Xiitas e da própria
Síria é correto afirmar, exceto:
a) As divergências entre
sunitas e xiitas remontam as disputas pela hegemonia do islamismo após a morte
do profeta Maomé.
b) O Irã, de maioria Xiita,
defende o governo Sírio, sendo contrário a uma intervenção armada na região.
c) A Arábia Saudita, país de
maioria Xiita, apoia incondicionalmente o governo de Bashar al-Assad.
d) Em escala mundial, os
sunitas são a facção islâmica mais numerosa.
Resposta:
[C]
O governo da Arábia Saudita
constitui-se como, provavelmente, um dos maiores fornecedores de armamentos e
dinheiro para os rebeldes que formam os exércitos de oposição ao governo de Bashar al-Assad.
15. Primavera Árabe: assim é chamada a onda
revolucionária que, desde dezembro de 2010, tem varrido diversos países do
Norte da África e do Oriente Médio, e provocado mudanças por meio de
resistência civil, greves, manifestações, comícios e até guerra civil. Esse
processo corresponde
a) a substituição de antigos
governos, como o de Hosni Mubarak, no Egito, e a luta pela deposição de outros,
como o de Bashar al-Assad, na Síria.
b) a manutenção das
tradicionais alianças entre as elites Árabes e os governos dos EUA e de Israel
que as apoiam na luta contra o terrorismo.
c) ao retorno de condições
mais danosas aos trabalhadores de países, como Oma e Barein.
d) ao retorno de governos
autoritários fortes, como o governo de Muamar Kadafi, na Líbia, e o de Ben Ali,
na Tunísia.
Resposta:
[A]
A Primavera Árabe foi uma série de
movimentos de cunho social articulados por fatores demográficos estruturais,
condições de vida duras promovidas pelo desemprego e regimes corruptos e
autoritários. O Egito e a Síria foram dois dos lugares atingidos pela “onda”.
16. Desde janeiro de 2011, a Síria se encontra em uma
guerra civil que adquiriu dimensões que preocupam a comunidade internacional.
Enquanto a oposição almeja destituir o presidente Bashar al-Assad e inaugurar
um regime democrático, o governo sírio responde aos protestos, que considera como
ação terrorista para desestabilizar o regime. A respeito desse conflito
interno, é correto afirmar que
a) o conflito interno sírio é
decorrente das disputas religiosas e divergências a respeito da prática islâmica
no mundo árabe.
b) foi somente em agosto de
2013 que os protestos liderados pela oposição síria assumiram a dimensão de
revolta armada.
c) os meios de comunicação e a
imprensa do país atuam sem restrição à liberdade de expressão, apesar do
conflito e da revolta armada.
d) o uso de armas químicas em
Damasco causou milhares de mortes. Esse ato foi condenado internacionalmente.
e) a guerra civil síria
reaproximou os presidentes Obama, dos EUA, e Putin, da Rússia, confirmando o interesse
político mútuo nessa região.
Resposta:
[D]
De fato, o uso de armas químicas na Síria foi
confirmado pela ONU, manchando o conflito que começou em busca de democracia e
causado a morte de cerca de 1600 pessoas. A barbárie fez com que a ONU exigisse
a destruição do armamento químico da Síria.
17. Mais de seis meses após seu início, a “Primavera
Árabe”, onda de levantes populares que começou na Tunísia e se espalhou por
vários países da região, se encontra em um impasse de violência, mortes,
frustrações e dúvidas quanto a mudanças.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110803_primavera_arabe_impasses_tariq_rw.shtml
Sobre a situação atual de países que
participaram da chamada “Primavera Árabe”, considere as seguintes afirmações:
I. Na Líbia, após a queda do
regime de Muamar Khadafi foram realizadas as primeiras eleições livres.
II. Na Síria, o presidente
Bashar Al-Assad renunciou após um curto período de resistência.
III. Na Tunísia, aliados
históricos do ex-presidente Zine al-Abidine Ben Ali controlam o governo
provisório.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) II.
e) nenhuma das afirmações está
correta.
Resposta:
[E]
A Tunísia foi o primeiro país a registrar importantes mudanças e os
grupos de oposição passaram a governar o país. Na Líbia, após a queda de
Khadafi, formou-se um governo provisório para reorganizar o país. Na Síria –
até o momento em que esta foi questão foi elaborada – Assad se mantinha no
poder.
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