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1.
A
anexação da Crimeia pela Rússia, a guerra civil na Síria, a permanente tensão
no Iraque e o fortalecimento nacionalista na Europa despertam um antigo debate:
uma crise regional é capaz de provocar um conflito global, como ocorreu há cem
anos?
Estudiosos
consideram remota a chance do enredo que levou à Primeira Guerra, cuja origem é
uma crise localizada entre a Sérvia e o Império Austro-Húngaro após o
assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, em Sarajevo.
O
complexo sistema de alianças na Europa levou a uma reação em cadeia que
provocou a ampliação do conflito. Em quatro anos, a guerra matou ao menos 11
milhões de pessoas.
Ao
mesmo tempo, desmantelou impérios, instigou o nacionalismo étnico, delimitou
novas fronteiras na Europa e desencadeou a Segunda Guerra (1939-1945).
“A
guerra é o ponto de partida para compreendermos o contexto atual da Europa e do
mundo. Marcou o início da era em que vivemos. Depois de 100 anos, ainda estamos
lidando com consequências políticas e sociais dela”, diz Stephen Badsey, do
departamento de História e Estudos sobre Guerra da Universidade de
Wolverhampton.
COLON, Leandro. 100 anos da 1a Guerra. Folha de São Paulo, 28
jun. 2014. Sessão Mundo, p. A17.
a) Cite três novos países europeus resultantes
dos tratados assinados com o fim da Primeira Guerra Mundial.
b) A economia brasileira sofreu
alguns impactos em decorrência da Primeira Guerra Mundial. Cite e explique um
deles.
Resposta:
[Resposta do ponto de
vista da disciplina de Geografia]
a) Os tratados assinados com o fim da primeira guerra resultam na
definição de novos países como Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Finlândia.
b) Dos impactos na economia brasileira em decorrência da primeira guerra
mundial, pode-se citar: o desenvolvimento da produção industrial,
particularmente no setor químico e ferro-gusa, atendendo aos países que, em
guerra, deslocam sua indústria para a produção bélica; o aumento da inflação
que gera insatisfação social estabelecendo o contexto das greves em 1917 e
1918; o aumento da exportação de matéria-prima como borracha, cacau e café.
[Resposta do ponto de
vista da disciplina de História]
a) Podemos citar Polônia, Iugoslávia, Tchecoslováquia e Finlândia.
b) O Brasil precisou adotar o sistema de industrialização por substituição de importação, uma vez que as
fábricas europeias – de onde o Brasil importava quase tudo o que consumia –
estavam paradas. Nesse sentido, a Primeira Guerra Mundial contribuiu para
incrementar a economia brasileira através do aumento da industrialização.
2.
As imagens remetem a dois marcos históricos
do processo de conquista e ocupação da região amazônica pela Coroa de Portugal:
a construção do Real Forte do Príncipe da Beira na margem direita do Rio
Guaporé, entre 1776 e 1783, e a expedição à região do Amazonas comandada por
Pedro Teixeira, ocorrida entre 1637 e 1639.
Identifique duas estratégias da colonização
portuguesa na Amazônia ao longo dos séculos XVII e XVIII. Em seguida, aponte
duas características físicas ou demográficas dessa região que tenham
interferido nas estratégias de colonização.
Resposta:
O aluno pode citar
algumas estratégias da colonização portuguesa na Amazônia no período colonial,
sobretudo nos séculos XVII e XVIII, tais como: construção de fortes destinados à defesa de
terras conquistadas, utilização da numerosa população indígena local como mão
de obra, realização de expedições de exploração e reconhecimento do território,
controle e uso da navegação de rios para assegurar a posse do território,
estímulo à presença de missões religiosas dedicadas à catequese dos indígenas e
a exploração dos recursos naturais da floresta (coleta e extração das drogas do
sertão, como canela e cacau). Entre as características físicas ou demográficas da
região podem ser destacas a extensa floresta equatorial, grandes vazios
demográficos, bacias hidrográficas navegáveis, dispersão dos recursos naturais
pela floresta e a existência de numerosa e diversificada população indígena.
3.
Com a partida de D. João VI, permaneceu como regente do reino do Brasil
o príncipe herdeiro. Contrário à ideia de submissão do monarca a uma
assembleia, que ele considerava despótica, mas incapaz de deter o rumo dos
acontecimentos, D. Pedro habilmente se aproximou de uma facção da elite
brasileira, a dos luso-brasileiros.
Adaptado de Guilherme Pereira das
Neves, “Del Imperio lusobrasileño al imperio del Brasil (1789-1822)”, em
François-Xavier Guerra (org.), Inventando la nación. México: FCE, 2003,
p. 249.
Considerando os processos de independência no continente americano,
a) apresente duas diferenças
importantes entre o processo de independência no mundo colonial espanhol e o
processo de independência do Brasil.
b) explique a importância dos
luso-brasileiros no governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa de
diversos conflitos no período.
Resposta:
a)
DUAS DIFERENÇAS: o caso brasileiro foi relativamente pacífico e não contou com
a participação popular.
b)
Os luso-brasileiros – ou, simplesmente, os integrantes do Partido Português –
deram sustentação política a D. Pedro, apoiando a sua autoridade, e, por isso,
por diversas vezes, entraram em conflito com o Partido Brasileiro, formado pela
aristocracia rural brasileira.
4. A emancipação política brasileira não se explica
apenas pelo chamado grito do Ipiranga, de 7 de setembro de 1822. Há diversos
outros episódios reveladores do arranjo de forças que permitiu uma
independência tão peculiar, proclamada pelo herdeiro do trono português. Nesse
sentido, responda:
a) Como a chegada da família
real e da corte portuguesa ao Brasil influenciou no processo de emancipação
política?
b) Quais os significados dos confrontos
armados que culminaram no 2 de julho de 1823, na Bahia?
Resposta:
a) Pressionada
pela ameaça francesa de invasão, a corte portuguesa foi transferida para o
Brasil em 1808 escoltada pela marinha britânica.
A Inglaterra estava pressionada pelo Bloqueio Continental imposto pela França
de Napoleão. Vivendo a Revolução Industrial, a Inglaterra precisava de mercado
consumidor. Assim, tão logo a Corte Portuguesa chegou ao Brasil foi assinado a
Abertura dos Portos as nações amigas, isto é, a Inglaterra. A Abertura dos
Portos acabou com o pacto colonial que era a base da colonização, foi o
primeiro passo rumo à independência do Brasil.
b)
A independência realizada em 1822 foi um fenômeno regional ocorrido no Sudeste
e que precisava ser nacionalizado. Assim, em 1823 aconteceu uma guerra civil no
Brasil, são as “Guerras de Independência”. D. Pedro I precisava expulsar as
tropas portuguesas que se opunham à separação entre Brasil e Portugal,
contratou mercenários europeus, adquiriu navios. Em algumas províncias, como
Bahia, Pará e Cisplatina, os conflitos foram mais intensos. Na Bahia, ocorreu a
participação de mercenários ingleses, franceses e alemães, além das milícias
populares e a participação de Maria Quitéria, a Joana Darc brasileira. Atacadas
por Labatut e depois por Cochrane, as tropas comandadas por Madeira de Melo
acabaram derrotadas e expulsas da Bahia em julho de 1823.
5. O movimento político conhecido como “Confederação
do Equador”, ocorrido em 1824 em Pernambuco e em províncias vizinhas, contou
com a liderança de figuras como Manuel Carvalho Paes de Andrade e Frei Joaquim
do Amor Divino Caneca. Relacione esse movimento com
a) o projeto político desenvolvido pela
Corte do Rio de Janeiro, na mesma época;
b) outros dois movimentos
ocorridos em Pernambuco, em anos anteriores.
Resposta:
a) A Confederação do Equador foi um movimento deflagrado em Pernambuco
como resposta a centralização de poder nas mãos do Imperador Pedro I, conferida
pela outorga da Constituição de 1824.
b) Guerra dos Mascates (1710), que foi igualmente “anti-Portugal” e
Revolução Pernambucana (1817), de caráter liberal, federalista e anti-Portugal.
Ajudou muito!
ResponderExcluirMe ajudou muito
ResponderExcluirMuito obrigado me ajudou Muito
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