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Questões de sociologia com gabarito comentado

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11.   Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permitir a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossas escravas.

CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003.


A obra Institutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma antiga. No direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma
a) mão de obra especializada protegida pela lei.   
b) força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos.   
c) categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos.   
d) condição legal independente da origem ética do indivíduo.   
e) comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas.   


Resposta:

[D]

Na Roma Antiga era praticada a escravidão de guerra, podendo existir, também, a escravidão por dívida. Logo, independia a origem étnica do escravo: se vencido ou endividado, a escravidão teria início.



  
12.   A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto... Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz.

ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.


A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em:
a) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas.   
b) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica.   
c) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas.   
d) Controlar a exploração econômica / unificação monetária.   
e) Questionar a ordem divina / Reforma Católica.   


Resposta:

[A]

A ideologia apresentada no texto tem como objetivo reforçar a divisão estamental da Idade Média – “uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham”. E os movimentos que mais se opuseram a isso foram as Revoltas Camponesas.



  
13.   Voz do sangue

Palpitam-me
os sons do batuque
e os ritmos melancólicos do blue.

Ó negro esfarrapado
do Harlem
ó dançarino de Chicago
ó negro servidor do South

Ó negro da África
negros de todo o mundo

Eu junto
ao vosso magnífico canto
a minha pobre voz
os meus humildes ritmos.

Eu vos acompanho
pelas emaranhadas áfricas
do nosso Rumo.

Eu vos sinto
negros de todo o mundo
eu vivo a nossa história
meus irmãos.

Disponível em: www.agostinhoneto.org. Acesso em: 30 jun. 2015.


Nesse poema, o líder angolano Agostinho Neto, na década de 1940, evoca o pan-africanismo com o objetivo de
a) incitar a luta por políticas de ações afirmativas na América e na África.   
b) reconhecer as desigualdades sociais entre os negros de Angola e dos Estados Unidos.   
c) descrever o quadro de pobreza após os processos de independência no continente africano.   
d) solicitar o engajamento dos negros estadunidenses na luta armada pela independência em Angola.   
e) conclamar as populações negras de diferentes países a apoiar as lutas por igualdade e independência.   


Resposta:

[E]

Uma das marcas do pan-africanismo foi a busca pela união entre as populações negras para a luta pela descolonização da África.



  
14.   No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades.

LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010


O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)
a) apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato.   
b) relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho.   
c) importância organizacional das corporações de ofício.   
d) progressiva expansão da educação escolar.   
e) acúmulo de trabalho dos professores e eruditos.   


Resposta:

[B]

O desenvolvimento urbano e o renascimento cultural promoveram transformações na sociedade, como o surgimento de novas profissões urbanas, promovendo, também, uma nova divisão do trabalho.



  
15.   Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades Tupinambá com as chamadas "guerras de religião" dos franceses que, na segunda metade do século XVI, opunham católicos e protestantes.

"(...) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. (...) Não me parece excessivo julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem previamente executado. (...) Podemos portanto qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de barbaridades."

            (MONTAIGNE, Michel Eyquem de. Ensaios. São Paulo: Nova Cultural, 1984.)

De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para Montaigne,
a) a ideia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero humano e da sua religião.   
b) a diferença de costumes não constitui um critério válido para julgar as diferentes sociedades.   
c) os indígenas são mais bárbaros do que os europeus, pois não conhecem a virtude cristã da piedade.   
d) a barbárie é um comportamento social que pressupõe a ausência de uma cultura civilizada e racional.   
e) a ingenuidade dos indígenas equivale à racionalidade dos europeus, o que explica que os seus costumes são similares.   


Resposta:

[B]

O autor, filósofo francês, compara costumes e valores de duas sociedades diferentes e critica o julgamento que uma faz da outra. A resposta correta pode ser obtida pela simples interpretação do texto, partindo da definição antropológica de cultura, ou seja, um conjunto da produção de uma comunidade, material ou imaterial, independentemente de seu nível de desenvolvimento técnico.



  
16.   Good-bye

"Não é mais boa noite, nem bom dia
Só se fala good morning, good night
Já se desprezou o lampião de querosene
Lá no morro só se usa a luz da Light
Oh yes!"

A marchinha "Good-bye", composta por Assis Valente há cerca de 50 anos, refere-se ao ambiente das favelas dos morros cariocas. A estrofe citada mostra
a) como a questão do racionamento da energia elétrica, bem como a da penetração dos anglicismos no vocabulário brasileiro, iniciaram-se em meados do século passado.   
b) como a modernidade, associada simbolicamente à eletrificação e ao uso de anglicismos, atingia toda a população brasileira, mas também como, a despeito disso, persistia a desigualdade social.   
c) como as populações excluídas se apropriavam aos poucos de elementos de modernidade, saindo de uma situação de exclusão social, o que é sugerido pelo título da música.   
d) os resultados benéficos da política de boa vizinhança norte-americana, que permitia aos poucos que o Brasil se inserisse numa cultura e economia globalizadas.   
e) o desprezo do compositor pela cultura e pelas condições de vida atrasadas características do "morro", isto é, dos bairros pobres da cidade do Rio de Janeiro.   


Resposta:

[B]

A composição da década de 50 retrata a ideia de modernidade da época, marcada pelo ingresso de capitais e de indústrias estrangeiras, responsáveis, não apenas pelo desenvolvimento, mas pela introdução de novos hábitos e vocábulos; palavras de origem anglo-americana que foram incorporadas ao vocabulário nacional, mesmo que em áreas periféricas, como o “morro”, citado na canção.



  
17.   Um jornalista publicou um texto do qual estão transcritos trechos do primeiro e do último parágrafos:

"'Mamãezinha, minhas mãozinhas vão crescer de novo?' Jamais esquecerei a cena que vi, na TV francesa, de uma menina da Costa do Marfim falando com a enfermeira que trocava os curativos de seus dois cotos de braços. (...)".
"Como manter a paz num planeta onde boa parte da humanidade não tem acesso às necessidades básicas mais elementares? (...) Como reduzir o abismo entre o camponês afegão, a criança faminta do Sudão, o Severino da cesta básica e o corretor de Wall Street? Como explicar ao menino de Bagdá que morre por falta de remédios, bloqueados pelo Ocidente, que o mal se abateu sobre Manhattan? Como dizer aos chechenos que o que aconteceu nos Estados Unidos é um absurdo? Vejam Grozny, a capital da Chechênia, arrasada pelos russos. Alguém se incomodou com os sofrimentos e as milhares de vítimas civis, inocentes, desse massacre? Ou como explicar à menina da Costa do Marfim o sentido da palavra 'civilização' quando ela descobrir que suas mãos não crescerão jamais?".

            (UTZERI, Fritz. Jornal do Brasil, 17/09/2001.)

Apresentam-se, abaixo, algumas afirmações também retiradas do mesmo texto. Aquela que explicita uma resposta do autor para as perguntas feitas no trecho citado é:
a) "tristeza e indignação são grandes porque os atentados ocorreram em Nova Iorque".   
b) "ao longo da história, o homem civilizado globalizou todas as suas mazelas".   
c) "a Europa nos explorou vergonhosamente".   
d) "o neoliberalismo institui o deus mercado que tudo resolve".   
e) "os negócios das indústrias de armas continuam de vento em popa".   


Resposta:

[B]

O texto retrata a grande contradição que envolve as grandes potências econômico-financeiras e as áreas que são consideradas periféricas, considerando que, para as grandes potências, não é sua responsabilidade as mazelas dos povos mais atrasados, eventualmente não civilizados, percebendo e justificando essa situação como atraso natural ou como responsabilidade de guerras tribais ou ainda de governantes inescrupulosos.



  
18.   Comer com as mãos era um hábito comum na Europa, no século XVI. A técnica empregada pelo índio no Brasil e por um português de Portugal era, aliás, a mesma: apanhavam o alimento com três dedos da mão direita (polegar, indicador e médio) e atiravam-no para dentro da boca.
Um viajante europeu de nome Freireyss, de passagem pelo Rio de Janeiro, já no século XIX, conta como "nas casas das roças despejam-se simplesmente alguns pratos de farinha sobre a mesa ou num balainho, donde cada um se serve com os dedos, arremessando, com um movimento rápido, a farinha na boca, sem que a mínima parcela caia para fora". Outros viajantes oitocentistas, como John Luccock, Carl Seidler, Tollenare e Maria Graham descrevem esse hábito em todo o Brasil e entre todas as classes sociais. Mas para Saint-Hilaire, os brasileiros "lançam a [farinha de mandioca] à boca com uma destreza adquirida, na origem, dos indígenas, e que ao europeu muito custa imitar".

Aluísio de Azevedo, em seu romance Girândola de amores (1882), descreve com realismo os hábitos de uma senhora abastada que só saboreava a moqueca de peixe "sem talher, à mão".

Dentre as palavras listadas a seguir, assinale a que traduz o elemento comum às descrições das práticas alimentares dos brasileiros feitas pelos diferentes autores do século XIX citados no texto.
a) Regionalismo (caráter da literatura que se baseia em costumes e tradições regionais).   
b) Intolerância (não admissão de opiniões diversas das suas em questões sociais, políticas ou religiosas).   
c) Exotismo (caráter ou qualidade daquilo que não é indígena; estrangeiro; excêntrico, extravagante).   
d) Racismo (doutrina que sustenta a superioridade de certas raças sobre outras).   
e) Sincretismo (fusão de elementos culturais diversos, ou de culturas distintas ou de diferentes sistemas sociais).   


Resposta:

[E]

Para alguns autores, a prática descrita pode ser observada dentre indígenas e portugueses que, no século XVI, ainda tinham esse costume. Outros autores destacam a existência do costume de comer com as mãos em classes sociais diferentes e, no século XIX, destaca-se que o brasileiro aprendeu tal técnica com os nativos.



  
19.   O texto a seguir reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.

- Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? Perguntou Sofia.
- Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.

            Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1997.

O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que
a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas.   
b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.   
c) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.   
d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã.   
e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.   


Resposta:

[A]

Se o texto apresentado considera que cada hora corresponde a um século, a queda do Império Romano, no século V, ocorreu às 5 horas e as grandes navegações do século XV ocorreram às 15 horas; mesmo momento em que se iniciou a Idade Moderna (1453). A Propagação do cristianismo por Paulo começou na primeira hora, no primeiro século da Era Cristã e os mosteiros perderam o monopólio da educação entre os séculos X e XI, sendo que a Idade Média termina no século XV.



  
20.   O texto abaixo foi extraído de uma crônica de Machado de Assis e refere-se ao trabalho de um escravo.

"Um dia começou a guerra do Paraguai e durou cinco anos, João repicava e dobrava, dobrava e repicava pelos mortos e pelas vitórias. Quando se decretou o ventre livre dos escravos, João é que repicou. Quando se fez a abolição completa, quem repicou foi João.  Um dia proclamou-se a república.  João repicou por ela, repicara pelo Império, se o Império retornasse."

            (MACHADO, Assis de. Crônica sobre a morte do escravo João, 1897)

A leitura do texto permite afirmar que o sineiro João:
a) por ser escravo tocava os sinos, às escondidas, quando ocorriam fatos ligados à Abolição.   
b) não poderia tocar os sinos pelo retorno do Império, visto que era escravo.   
c) tocou os sinos pela República, proclamada pelos abolicionistas que vieram libertá-lo.   
d) tocava os sinos quando ocorriam fatos marcantes porque era costume fazê-lo.   
e) tocou os sinos pelo retorno do Império, comemorando a volta da Princesa Isabel.   


Resposta:

[D]

Interpretação de texto, que mostra o trabalho do escravo que é responsável por tocar o sino, sineiro, independentemente do acontecimento. Pode ser um fato favorável ou não; sua função deveria ser cumprida. 






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