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Geografia no vestibular- questões comentadas



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1.   Volks na Amazônia

Em 1973, Wolfgang Sauer foi chamado para conversar com os executivos alemães da Volkswagen na sede alemã da empresa. Voltou como o chefe da maior fábrica de automóveis em funcionamento do hemisfério sul, instalada em São Paulo. No mesmo ano, quando foi a Brasília conversar com o ministro do interior, Rangel Reis, este lhe disse que o governo federal queria mudar a diretriz da ocupação da Amazônia. Desde o início da construção da Transamazônica, três anos antes, a ênfase era na colonização. Essa diretriz, de objetivos sociais, não atendia mais à prioridade definida pelo terceiro governo militar desde o golpe de Estado de 1964: tornar a Amazônia uma fonte de divisas para o país.

Adaptado de br.noticias.yahoo, 26/02/2013.


O texto da reportagem faz referência a duas fases distintas da política territorial na Amazônia durante o regime militar.
Dois exemplos dessa política de ocupação, para o período 1964/1973 e para o período 1973/1985, respectivamente, foram as implantações de:
a) polos de turismo e lazer – extensas redes ferroviárias inter-regionais   
b) centros comerciais fronteiriços – imensas áreas de monocultura de soja   
c) distritos industriais exportadores – numerosas áreas de produção de borracha   
d) assentamentos de agricultura familiar – grandes projetos de grupos empresariais   


Resposta:

[D]

Como mencionado corretamente na alternativa [D], a ocupação da Amazônia no período militar contou com duas fases, sendo o primeiro período associado à ocupação da última fronteira agrícola do país por pequenos produtores, marcado no segundo período pelo fim dos projetos de colonização e início dos megaprojetos. Neste período a economia do país viveu um processo de internacionalização, com o fortalecimento de uma política de abertura da economia e de um discurso de promoção do desenvolvimento social através de favorecimentos às empresas que deveriam gerar empregos.



  
2.  

A Rio-Niterói começou a ser erguida em dezembro de 1968, nove dias antes da edição do AI-5, e só foi concluída no dia 4 de março de 1974. No começo, a Ponte era uma via de 13,2 quilômetros, construída pelos militares para ligar dois trechos da BR-101. No primeiro ano, atingiu a marca de 20 mil veículos por dia. Hoje, quando o movimento diário já ultrapassa os 150 mil veículos, seus operadores preferem vê-la como uma grande rua unindo duas cidades. Talvez seja essa a mesma impressão dos usuários, que, nos horários de pico, levam quase o mesmo tempo para atravessá-la que seus antepassados que usavam barcaças.

Adaptado de infograficos.oglobo.globo.com, 2014.


Por sua história e seus usos atuais, a Ponte Rio-Niterói sinaliza algumas das mudanças que afetaram a sociedade brasileira a partir da década de 1960.
A principal função da Ponte no momento de sua inauguração e uma problemática que ela evidencia hoje, respectivamente, são:
a) favorecer o progresso industrial – incremento da poluição urbana   
b) possibilitar a conexão de rodovias – saturação de fluxos intermunicipais   
c) promover a substituição de vias ferroviárias – deterioração das zonas portuárias   
d) garantir a nacionalização do transporte público – privatização da administração das rotas   


Resposta:

[B]

A principal função da ponte é a integração e uma problemática é a saturação da mobilidade intermunicipal, característica indicada na analogia feita entre o tempo de deslocamento atual e dos antepassados. Estão incorretas as alternativas: [A], porque o incremento da poluição urbana não corresponde à problemática que envolve a ponte; [C], porque a função não foi substituir as ferrovias e a problemática não é a deterioração dos portos, tendo em vista que a ponte exerce ligação intermunicipal; [D], porque tanto a função quanto a problemática não correspondem ao contexto da ponte.



  
3.   A questão agrária brasileira é fruto das condições geradas durante todo o processo histórico e se aprofundou na medida em que o modo de produção capitalista penetrou no campo e assumiu caráter emergencial, em função da globalização e da adoção de práticas neoliberais pelo Estado brasileiro.
Considerando-se essas informações, associadas aos conhecimentos referentes à questão agrária brasileira, é correto afirmar:
a) O trabalho permanente assalariado só se tornou majoritário no campo a partir da introdução e do desenvolvimento do capitalismo.   
b) A Amazônia constitui o complexo regional que apresenta o maior número de latifúndios devido, principalmente, ao recente processo de ocupação, iniciado durante o regime militar.   
c) A ineficiência regional da política de assentamentos rurais, que fundamenta a reforma agrária, conserva a estrutura fundiária das regiões de estrutura consolidada, ou seja, o Centro-Sul e o Nordeste.   
d) A ocupação do cerrado foi realizada por projetos públicos de colonização, baseados em políticas neoliberais, que priorizaram a pequena propriedade policultora voltada ao atendimento do mercado externo.   
e) O número de imóveis rurais e a área total dos imóveis vêm apresentando taxas elevadas de crescimento, decorrentes da diminuição significativa do grau de concentração da terra, a partir da década de 90 do século passado.   


Resposta:

[C]

Apesar do avanço da reforma agrária nos últimos anos, a maioria dos assentamentos foi implantada na Amazônia Legal e o apoio aos assentados não foi feito como se esperava, uma vez que seria necessário assistência técnica, crédito e infraestrutura adequadas. No Centro-Sul e Nordeste, o número de assentamentos é aquém do necessário. Por outro lado, o avanço do agronegócio e do poder econômico dos grandes proprietários inibiu as políticas de reforma agrária.



  
4.   SÃO PAULO, 19 Set 2013 (Reuters) - As hidrelétricas responderam por 77,43 por cento do total de energia produzida no país em julho, mês em que o governo decidiu desligar 34 térmicas, representando um aumento de 4,7 por cento em relação a junho.
Já a geração termelétrica em julho foi de 12.641 megawatts (MW) médios, uma queda de 12,1 por cento em relação a junho, quando essas usinas geraram 14.381 MW médios, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no informativo Infomercado de setembro.
O governo decidiu desligar 34 usinas a óleo e diesel em julho, alegando que as chuvas ajudaram a encher os reservatórios das hidrelétricas – com exceção do Nordeste – e que o desligamento das usinas faria o sistema elétrico economizar cerca de 1,4 bilhão de reais mensais.
Em agosto, após blecaute que atingiu o Nordeste, o governo religou cerca de 1.000 megawatts de térmicas.
O país passa agora pelo período seco, quando costuma ocorrer redução dos reservatórios das hidrelétricas – que deve ser recomposto com o começo do período chuvoso a partir de novembro.
O nível dos reservatórios do Nordeste está em 33,28 por cento, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atualizados na véspera, ante o nível de 46,52 por cento em junho – antes do desligamento da maior parte de térmicas.
No Sudeste/Centro-Oeste, o nível passou de 63,75 por cento em junho para 50,9 por cento atualmente. No Sul, subiu de 80,83 por cento para 82,6 por cento. Já no Norte, o nível das represas caiu de 93,55 por cento em junho para 60,7 por cento.
Em julho, após a decisão de desligar as 34 térmicas e antes da notícia de religamento de 1.000 MW no Nordeste, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, estimou que durante o período seco o uso dos reservatórios das hidrelétricas resultaria em uma depreciação de 8 por cento até novembro.

Agência Reuters

Assinale a alternativa correta.
a) O aumento da participação da energia hidráulica na matriz energética brasileira foi possível com a entrada em operação da hidrelétrica de Belo Monte, no Amazonas.   
b) O “período seco” mencionado no texto refere-se à confirmação da hipótese de aquecimento global, ao contrário de uma variação normal dos índices pluviométricos para essa época do ano.   
c) As usinas hidrelétricas continuam a ser uma opção energética viável economicamente. A opção por essa fonte de energia foi acentuada no país a partir do governo Geisel, em um contexto de uma crise energética mundial.   
d) A opção brasileira pela hidreletricidade contraria o que se verifica nas maiores economias do mundo. Em razão de preocupações ambientais, inexistentes na legislação brasileira, países como EUA, Canadá, Rússia e China não utilizam esse método ultrapassado de geração de energia.   
e) Entre as fontes térmicas utilizadas como complemento na geração de eletricidade no Brasil, as usinas nucleares de Angra I, II e III ocupam maior participação do que as usinas movidas a gás natural, petróleo e carvão mineral.   


Resposta:

[C]

As hidrelétricas são uma opção fundamental na geração de eletricidade no Brasil devido ao grande potencial das bacias hidrográficas brasileiras, uma vez que os rios nacionais apresentam expressivo volume e existem desníveis topográficos (dominância de planaltos e depressões). Trata-se da fonte de energia com menor custo no país se comparada às termelétricas, usinas nucleares e usinas eólicas.



  
5.   Os dados relativos a essa atividade [petrolífera] no Brasil apontam que ainda faltam ser explorados 90% das áreas com chance de descoberta do petróleo e gás natural. Até o fim desta década, a participação desse segmento no PIB nacional deve dobrar e chegar aos 20%. De fato, depois de quase seis décadas do início das atividades de exploração de gás e petróleo no Brasil, apenas 75% dos 7,5 milhões de km2 de bacias sedimentares já foram pesquisados e, dessa área, só 4% estão submetidos à exploração.

(GÁS E..., 2013. p. 15).

A criação da Petrobras se insere no contexto da relação entre o Estado e economia, cuja discussão se baseava no governo
a) Getúlio Vargas, na ideia de que o Estado deveria atuar como principal elemento promotor do processo industrial, controlando os setores estratégicos da economia, como o petróleo e o gás natural.   
b) Jânio Quadros, no princípio de que a iniciativa privada era incapaz de promover o desenvolvimento industrial, o que resultou na implantação de uma política externa independente, que atraísse investimentos de países socialistas na extração de riquezas minerais.   
c) Médici, na defesa de uma política ultranacionalista, de rompimento com o capital estrangeiro, do controle estatal sobre as áreas fundamentais para o processo de modernização das forças armadas e de rompimento com a dependência externa.   
d) Fernando Henrique Cardoso, na inserção do Brasil em um mercado globalizado, salvaguardando, contudo, o controle da infraestrutura e das indústrias de base sob o monopólio estatal.   
e) Luiz Inácio Lula da Silva, na privatização da exploração do petróleo, buscando a rápida elevação dos royalties, a fim de gerar recursos para os investimentos na área de infraestrutura, como portos e estradas.   


Resposta:

[A]

Como mencionado corretamente na alternativa [A], a criação da Petrobrás foi produto da campanha “O petróleo é nosso” durante o governo Vargas, cujo direcionamento foi imputar ao Estado os investimentos em infraestrutura e indústria de base, a fim de alavancar o crescimento econômico. Estão incorretas as alternativas seguintes porque não correspondem ao período da criação da Petrobrás.



  
6.   “Constitui, pois, a luta contra a fome, concebida em termos objetivos,o único caminho para a sobrevivência de nossa civilização, ameaçada em sua substância vital por seus próprios excessos, pelos abusos do poder econômico, por sua orgulhosa cegueira – numa palavra, por seu egocentrismo político,sua superada visão ptolomaica do mundo.- 1966”
Josué de Castro



No ano de 2008, o mundo celebrou o centenário do nascimento de Josué de Castro, pernambucano que foi presidente do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Foi indicado três vezes para o prêmio Nobel: de medicina, em 1954, e da paz, em 1963 e 1970.

De acordo com seus conhecimentos a respeito do tema da fome e, com base na frase acima, está correto afirmar que o pensamento de Josué de Castro é coerente com a teoria demográfica  
a) Malthusiana, pois relaciona a fome ao descompasso entre a produção de alimentos, que cresce em progressão aritmética, ao crescimento populacional, que ocorre em progressão geométrica.   
b) Neomalthusiana, ao conceber os abusos do poder econômico como consequência dos elevados índices de natalidade.   
c) Econeomalthusiana, uma vez que defende a tese de que a degradação ambiental provocada pelo fenômeno da superpopulação compromete a vida na Terra.   
d) Reformista, ao entender que o problema da fome decorre de relações econômicas e socais injustas e desiguais.   
e) Alarmista, ao supervalorizar os efeitos negativos da superpopulação e omitir fatores sociais, econômicos e políticos.   


Resposta:

[D]

Como mencionado corretamente na alternativa [D], a fome como resultado dos abusos de poder econômico, remete à teoria reformista que defende reformas socioeconômicas como meio de elevar a qualidade de vida, reduzindo a pobreza e a natalidade.
Estão incorretas as alternativas: [A] e [B], porque as teorias malthusiana e neomalthusiana imputam à própria população a origem da fome; [C], porque embora o conceito de econeomalthusianismo esteja correto, essa teoria não explica a afirmação de Josué de Castro; [E], porque o conceito de Josué de Castro ressalta fatores socioeconômicos e políticos.



  
7.   Atente ao seguinte excerto: “O tratamento do clima urbano, como um dos componentes da qualidade do ambiente, não poderá ser considerado insignificante para o mundo moderno. Com isso, há um envolvimento, se não metafísico, pelo menos, ideológico no seu sentido mais puro. Ele se reveste de um anseio, uma expectativa em participar das cruzadas pró-ambiente, às quais se filiam muitos idealistas ou ecoativistas, como às vezes são designados aqueles que almejam melhor qualidade de vida para a sociedade”.

Monteiro, Carlos Augusto de Figueiredo. Teoria e Clima Urbano, um projeto e seus caminhos. In Clima Urbano. Ed Contexto. São Paulo. 2009. p.14.


Considerando o excerto, a partir da concepção do autor, pode-se concluir acertadamente que
a) o estudo do clima urbano não é uma tarefa simples ou sem importância. Pelo contrário, é por demais relevante para a qualidade ambiental nos grandes centros urbanos e no planeta como um todo.   
b) o estudo do clima urbano interessa apenas aos habitantes das grandes metrópoles e a uma minoria de pesquisadores e ambientalistas.   
c) apenas as condições físicas e ambientais das grandes cidades, como as principais características do seu relevo e da sua geologia, influenciam no clima urbano.   
d) muito embora a temática do clima urbano seja importante para o melhor entendimento da relação homem  natureza nas cidades, ainda são insignificantes os estudos nessa área.   


Resposta:

[A]

O estudo do clima urbano em seus múltiplos aspectos como a formação de ilhas de calor, poluição atmosférica e precipitação pluviométrica são fundamentais, uma vez que a maioria da população vive em ambiente urbano e é afetada pelas condições atmosféricas, inclusive quanto às questões de saúde.



  
8.   O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, foi substituído pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo, representante do Brasil na ONU. A crise no Itamaraty (Ministério das Rela­ções Exteriores) foi desencadeada:
a) pelo incidente, tornado público, de inspe­ção do avião oficial do Ministro da Defesa do Brasil quando em viagem a Bolívia.   
b) por divergências entre o Brasil e a Bolí­via na negociação de acordos relativos à compra pelo Brasil de gás boliviano.    
c) pelo incidente, tornado público, de inspe­ção de avião oficial com parlamentares brasileiros que teve o compartimento de carga inspecionado por cães farejadores.    
d) pelo incidente da prisão de torcedores do Corinthians, acusados pela morte do ado­lescente boliviano Kevin Spada em um jogo da copa Libertadores da América.    
e) pela operação de retirada do senador bo­liviano Roger Pinto Molina, abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz, trazido para o Brasil sem autorização do governo brasileiro e do Itamaraty.   


Resposta:

[E]

O ministro das relações exteriores do Brasil, Antônio Patriota, caiu devido a queda de hierarquia, uma vez que não sabia da operação de remoção do senador boliviano Jorge Pinto Molina para o Brasil liderada por um funcionário da embaixada brasileira em La Paz, Eduardo Saboia. O novo ministro das relações exteriores é Luiz Alberto Figueiredo.






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